Economia rural impulsiona empresas

13 de agosto de 2013
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MINAS GERAIS – A cidade de Pratinha, no Alto Paranaíba, está entre os 30 municípios que lideram o ranking estadual de empreendedorismo das pequenas cidades. O levantamento foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA). São Roque de Minas também está na lista dos municípios, ocupando a 29ª posição. A primeira colocada é a cidade de Araponga, na Zona da Mata.

Os tempos de empregado para o empresário João Henrique Lima ficaram para trás. Ter o próprio negócio é para ele um sonho realizado. “Eu trabalhava como gerente de produção numa indústria de ração e apareceu a oportunidade de abrir um barzinho, a gente então resolveu dar o pontapé inicial”, analisou.
Na cidade de Pratinha, no Alto Paraíba, histórias como a dele se multiplicam. “Comecei com uma portinha só, em 2007, com uma maletinha de chave, quase não tinha ferramentas direito, hoje temos três funcionários e atendemos pelo menos 40 motos por semana”, afirmou o empresário Dyeinton Magno Tibúrcio.
O Secretário de Indústria e Comércio da cidade afirma que esse resultado é fruto de um povo trabalhador, que acredita no amanhã. “O pessoal aqui vai à luta e sabe que o sucesso não vem de graça”, reforçou.

No município de pouco mais de três mil habitantes pouco mais de 36% da população entre 15 e 65 anos são empreendedores, segundo o estudo realizado pelo IPEA. Muitos dos pequenos municípios, assim como Pratinha, são impulsionados pela Economia Rural.

Um exemplo é uma loja de produto agrícola da cidade que virou um dos maiores grupos da região. São três empresas, várias fazendas. Tudo fruto dos sonhos e do trabalho de um jovem de 19 anos, que hoje aos 44 se diz orgulhoso de ter ajudado a implantar no município uma cultura do empreendedorismo. O empresário Lucimar Eurípedes de deus explica que todos compram de todos numa cultura nova de cooperação. “A gente tem trabalhado muito essa mudança de cultura, para reivestir seus ganhos aqui na cidade, desenvolver o local em que se mora”, observou.

Mais que esse ciclo o investimento em qualificação mobiliza e faz a diferença na cidade e no campo. “A gente desenvolve algumas parcerias com entidades locais, até mesmo com o Sebrae, incentivando esses empreendedores. Trabalhamos como agentes financeiros para oferecer o crédito, aumentar a renda e consequentemente o número de empresas e de empregos” relatou o gerente da cooperativa, Celso Eduardo Pereira Borges.

Foi sendo usado e apostando que poderia ir mais longe que seu Wender José Menezes começou aos 17 anos com cinco hectares plantados. A lavoura cresceu muito e só a produção de café, que é a menor cultura, chega a duas mil sacas por ano. “Meu sucesso é o sucesso dos meus funcionários, do meu campo, talvez do Brasil e do mundo, não é só meu”, finalizou.

Fonte: G1

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