Os empresários da floresta
06-01-2014AMAZONAS – Especialistas na arte de viver da floresta sem destruí-la, os ribeirinhos estão aprendendo a empreender e se transformando em verdadeiros “empresários da floresta”. Antes pescadores durante a cheia, e agricultores na seca, quando plantam na várzea, eles começam a dar uma cara mais industrial para uma atividade historicamente artesanal: a pesca do pirarucu.
Escalas de trabalho, relatórios, planilhas, equipamentos e reuniões, agora, dividem espaço e tempo com a malhadeira, o arpão e a canoa na rotina de homens e mulheres, que se distribuem em funções numa cadeia produtiva que vai desde as assembléias comunitárias, decidido onde, quando e como pescar – e para quem vender –, até a venda do peixe, passando, inclusive, pela vigilância dos lagos, a limpeza e beneficiamento do pescado e, claro, a divisão de lucros. Eles pescam, elas tratam os peixes e cuidam da papelada e, juntos, eles vigiam os lagos de invasores durante o ano todo.
Aos poucos, eles deixam de ser apenas pescadores ou agricultores para serem donos do próprio negócio e, o que era feito apenas pela subsistência, agora gera lucro e empregos. Tudo sem perder a maior herança de uma população que margeia os rios amazônicos há gerações: a sustentabilidade.
Transformações que inspiram a estimativa de ribeirinhos e órgãos ambientais de dobrar a quantidade de pirarucus manejados nos próximos oito anos. E que ajudaram comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, a mais antiga e terceira maior das 41 Unidades de Conservação estaduais do Amazonas, a quadriplicar a renda média familiar dos comunitários com o manejo do pirarucu, nos últimos dez anos.
Olho na Copa
O empreendedorismo não está apenas na filosofia sustentável e comunitária que eles implantaram no processo de manejo do pirarucu. Ele está presente nas decisões tomadas pelos ribeirinhos, que a cada dia se arriscam mais no mercado, de olho em consumidores de outras cidades, estados e até países.
Levar o pirarucu manejado dentro da RDS Mamirauá ao Brasil e ao exterior não é a única meta dessas comunidades. Parte delas já está se preparando para atender os turistas que devem vir para o Amazonas durante a Copa do Mundo de 2014, uma vez que Manaus é uma das 12 cidades-sede do evento.
A aposta feita pelos ribeirinhos foi estocar parte da produção do último manejo para ser vendida apenas durante o mundial, quando a pesca do pirarucu é proibida, a oferta no mercado cai e os preços chegam a ser três vezes maiores. São 4,5 toneladas que devem ficar congeladas em frigoríficos por mais de seis meses, conta o secretário-executivo da Associação dos Moradores e Usuário da RDS Mamirauá Antônio Mendes (Amurmam), Edson Carlos Gonçalves de Souza, 32.
“A ideia saiu dos próprios pescadores. Aumentamos a produção e vimos uma necessidade de divulgar nosso produto e, como a Copa vai atrair gente do exterior, é a janela perfeita para colocar o pirarucu na mesa de outros países. Além disso, a Copa é uma época que não tem pirarucu como agora, e vendo essa demanda do mercado, percebemos que armazenar poderia ser lucrativo”, justificou Edson.
Com o lucro, eles já sabem o que fazer. “Investir na própria cadeia do pescado. Comprar barcos, malhadeiras, equipamentos para pesca e flutuantes para tratar e beneficiar o peixe, triciclos para transportar pelo varadouro, cursos para os comunitários se capacitarem”, afirmou.
Além do comércio de pirarucus, algumas comunidades da reserva já se preparam para receber parte das 70 a 100 mil pessoas que são esperadas no Amazonas durante a Copa do Mundo, construindo flutuantes e elaborando projetos para investir no turismo ecológico, com restaurantes regionais, observação de pássaros, passeios de canoa e, até mesmo, a pesca esportiva de pirarucu, novidade na região, revela Edson.
“Estamos investindo em outras frentes para aproveitar esse bom momento. Algumas comunidades já têm estrutura, mas ainda falta muita coisa, inclusive a capacitação dos comunitários. Certo é que a floresta tem um grande potencial e todos nós já percebemos isso”.
Parceria
Quem também já se deu conta de que a Copa do Mundo é uma oportunidade de fazer bons negócios foram os moradores da comunidade Terra Nova.
Eles pretendem investir em um flutuante voltado ao turismo ecológico e na capacitação dos moradores para receber os turistas, contou Belém Maciel, 45, um dos moradores nascidos e criados naquele pedaço de terra às margens do barrento rio Solimões.
“Queremos preparar os comunitários para receber os turistas durante a Copa, mas antes precisamos buscar parceiros para os investimentos e a divulgação da nossa comunidade como um destino turístico. Agora em 2014 nós vamos apresentar esse projeto para buscar apoio”, contou.
Duas instituições já “despertaram” para o potencial empreendedor dos ribeirinhos: a Fundação Amazonas Sustentável (FAS), que atua na RDS, e o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) que, por meio do “Programa de Empreendedorismo para Uso Sustentável da Biodiversidade em UC’s do Amazonas”, planejam promover ações e capacitações voltadas ao empreendedorismo, em uma linguagem mais próxima da realidade dos ribeirinhos, como revela o presidente da FAS, Virgílio Viana. “Nosso objetivo estratégico é manter os ribeirinhos dentro da reserva, vivendo de forma digna e sustentável. Eles são o povo da floresta, já dominam a sustentabilidade, agora estão aprendendo a empreender”.
Aposta em novos mercados para gerar emprego e renda
Por viverem no meio de uma floresta que ainda preserva a biodiversidade, com flora e, principalmente, uma fauna riquíssimas, que se impõem aos olhos de quem navega pelos rios, furos, paranás e lagos da RDS Mamirauá, os ribeirinhos buscam, na própria natureza, outros mercados potenciais.
Um dos encontrados por eles é o manejo do jacaré, atividade cujo potencial vem sendo pesquisado desde 2002 dentro da RDS Mamirauá. A ideia surgiu baseada em pesquisas desenvolvidas no final da década de 90, que apontaram um aumento significativo das populações de jacarés após a criação da reserva. Mesmo proibido pelo governo federal em 1967, o abate de jacarés sempre aconteceu na área de Mamirauá, fomentado por um mercado negro.
O objetivo, agora, é conquistar os admiradores dessa iguaria, oferecendo um produto sustentável, de qualidade e por um bom preço, como conta a presidente do Setor Solimões do Meio da RDS Mamirauá, Cleudimar da Silva Oliveira, 33.
Segundo ela, a comunidade Terra Nova é uma das que já iniciou estudos sobre a população de jacarés nos dois lagos em que eles pescam – Genipapo Grande e Genipapo Fundo – para avaliar a possibilidade de se implantar o manejo já no próximo ano. “Mas nosso potencial para manejar jacarés ainda é pouco para os investimentos que precisarão ser feitos, como a aquisição da salgadeira, para o beneficiamento. Vamos tentar unir outras comunidades”, disse.
De acordo com a gerente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) de Fonte Boa, órgão ligado à Secretaria Estadual de Produção Rural (Sepror), Maria José
Mendonça de Oliveira, o potencial dos quatro setores da reserva onde o órgão atua – Panauã, Maiana, Solimões de Baixo e Solimões do Meio – é de 800 jacarés. Mas o investimento inicial da estrutura de beneficiamento demanda uma cota de pelo menos 4 mil animais. “O manejo é importante para evitar que, a longo prazo, o jacaré não fique escasso nos lagos, como aconteceu com o pirarucu no passado, uma vez que a caça desse animal já acontece, só que de forma irregular”, analisou.
Gargalo
Em outro setor da reserva Mamirauá, os moradores da comunidade São Raimundo do Jarauá também apostam no manejo do jacaré para aumentar ainda mais a renda dos trabalhadores, que este ano pescaram 1.247 pirarucus – aproximadamente 58 toneladas – em 22 dos 55 lagos da região, todos habitados, também, por jacarés.
O maior “gargalo” lá, segundo Maria Luziliane Lima de Castro, 43, vice-presidente do Acordo de Pesca, que envolve também famílias das comunidades Manacabi, Liberdade e da Colônia de Pescadores do Município de Alvarães, é a falta de estrutura para o beneficiamento do jacaré. “Estamos buscando parceiros para conseguir a salgadeira e as licenças. Isso vai reforçar nossa renda nos meses em que não há manejo do pirarucu, além de atender uma demanda que existe de forma legal e sustentável”.
Beneficiamento agrega valor
Este ano, a fábrica de beneficiamento do pescado de Fonte Boa deve, finalmente, começar a operar. A previsão é do diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável (IDS) de Fonte Boa, Arley Afonso. “Vamos inaugurar nos primeiros meses de 2014, mas só deve ser usada no manejo, no segundo semestre”, disse.
Segundo ele, a intenção é que a fábrica seja administrada pelos ribeirinhos, por meio de uma cooperativa, a exemplo do que acontece em Maraã, onde, em 2013, foram beneficiadas mais de 140 toneladas de pirarucu, que viraram o ‘bacalhau da amazônia’.
Segundo o titular da Secretaria de Estado de Produção Rural, Eron Bezerra , outra novidade é o beneficiamento do jacaré, que deve ser feito na fábrica de Fonte Boa, que já está com a estrutura pronta, mas ainda sem equipamentos.
Análise
“Estima-se que na RDS Mamirauá existam 1.040 potenciais empreendedores. Eles já conhecem bem o que fazem, agora precisam aprender a forma empresarial de fazer. A parceria entre Sebrae e FAS visa apoiar os 15 Núcleos de Apoio ao Empreendedorismo Sustentável, que atuam como centros de suporte logístico no meio da floresta, diretamente conectados à realidade ribeirinha. A partir desses núcleos são desenvolvidos projetos de ensino, pesquisa, extensão e apoio à saúde. O programa prevê ações de consultoria, capacitação empreendedora, seminários, palestras, oficinas e formalização, numa linguagem adequada à realidades dos povos ribeirinhos. Vamos atender, inicialmente, seis núcleos, abrangendo 572 comunidades e um público estimado em 9.007 famílias beneficiárias do Programa Bolsa Floresta”, diz Nelson Luiz Vieirada Rocha, Diretor superintendente do Sebrae – AM.
“A Fundação Amazonas Sustentável atende a todas as comunidades da RDS Mamirauá, por meio do Programa Bolsa Floresta, que investe em educação, geração de renda, organização social e assistencial. O Bolsa Floresta não se trata apenas de assistencialismo, é um programa de fortalecimento comunitário, que vem fortalecendo esse lado empreendedor dos ribeirinhos. Essa, talvez, seja uma das maiores conquistas do programa, que em 2014 vai dar ênfase ao empreendedorismo. Esse é o perfil do Bolsa Floresta Renda, que incentiva a tomada de decisões sobre pelas próprias comunidades, com uma leitura que vem de baixo para cima. Investimos onde eles acreditam que deve ser investido, mesmo que as decisões, mais tarde, mostrem-se equivocadas. Isso faz parte do surgimento de um empreendedor”, comentou Virgílio Viana Superintendente -geral da Fundação Amazonas Sustentável.
Pontos Peixes ornamentais são novo potencial
Algumas comunidades da RDS Mamirauá, como a Terra Nova, no Médio Solimões, também pretendem investir no manejo de peixes ornamentais, iniciativa que já é realidade em parte da reserva, especialmente no setor Panauã. Segundo os moradores da RDS, existe uma demanda crescente pelos peixes ornamentais da região, o que levou ao aumento do preço e da procura. Atualmente, 9.519 pessoas vivem em 170 comunidades dentro da RDS Mamirauá, que abrigam 2.075 famílias.
O Sebrae estima que, entre essas quase 10 mil pessoas que vivem na RDS, mais de mil são empreendedores potenciais, ou seja, pessoas que podem ser capacitadas para iniciar um micro ou pequeno negócio, sempre com a “marca” da sustentabilidade.
Fonte: Jornal A Crítica
No AM, negócios vão de porta em porta
14-10-2013AMAZONAS – Dois em cada dez microempreendedores individuais no Amazonas são de negócios de porta em porta, móveis ou ambulantes e hoje somam 35,7 mil formalizados, com registro. De acordo com projeção do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa do Amazonas (Sebrae/AM), esse universo deverá somar 44 mil em 2014, ultrapassando as microempresas no Estado.
O estudo do Sebrae identifica que o Amazonas possui 273 mil potenciais empresários, com o perfil acima de 18 anos e negócio próprio, ainda informal. Após três anos da criação da lei que instituiu a figura jurídica do Microempreendedor Individual (MEI), o registro desses novos empresários cresceu cinco vezes no Estado.
Com relação a 2012, o número desses empreendimentos no Amazonas cresceu 31% com a entrada de mais 8,4 mil microempreendedores no cadastro. No Brasil, o aumento foi de 39% este ano, em relação a 2012. A expectativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é fechar 2013 com 39 mil microempreendedores formalizados.
“Já tivemos uma grande atividade de formalização este ano, mas acho que ainda devemos aumentar em 10% o total”, afirma o gerente de atendimento individual, Douglas Mousse.
Os comércios varejistas de artigos para vestuário e acessórios são maioria entre os negócios, 13,5% ou 4,8 mil, seguido por comércios, minimercados, mercearias e armazéns que compõem 8,5% do total ou 3 mil. Cabeleireiros são 4,7% ou 1,6 mil dos microempreendedores e lanchonetes 4% ou 1,4 mil do total.
Entre os municípios do Estado, Manaus concentra 54,6% dos MEIs e Parintins tem 3,7%, seguido por Itacoatiara com 3,32%, Humaitá com 2,85% e Maués tem 2,7% do total.
De acordo com Mousse, quanto mais cadastros, mais ações do Sebrae são deslocadas aos municípios. “Há três anos, nós tínhamos uma estrutura de orientação e capacitação para 5 mil MEIs em Manaus, hoje são 19 mil só na capital. Tivemos que expandir também”, destaca.
Antes de abrir o próprio negócio, recomenda o gerente do Sebrae, o empreendedor deve buscar informações e orientações para saber se está enquadrado no perfil.
O microempresário pode se cadastrar em um ponto Sebrae ou no site www.portaldoempreendedor.gov.br
Perfil
Do total, 52,6% são homens com predominância da faixa etária de 31 a 40 anos (36%), seguido pela de 21 a 30 anos (27,8%), 41 a 50 anos (21,9%), 51 a 60 anos (10%). Jovens de 18 a 20 anos são 2,2% e idosos de 61 a 70 anos compõem 1,9% do total. Brasileiros ocupam 99,9% do cadastro, mas também fazem parte peruanos, colombianos, venezuelanos, cubanos, portugueses e espanhóis.
Os dados são de microempreendedores individuais formalizados no Portal do empreendedor e empresários que optaram pelo sistema no início do exercício fiscal. Todo mês de janeiro é permitido aos Empresários Individuais e Microempresas (ME) fazerem a opção, no Portal do Simples Nacional, de converter seus registros em Microempreendedores Individuais (MEI).
Fonte: D24am.com
Empreendedorismo desde cedo
12-08-2013AMAZONAS – Empreendedorismo, educação financeira e economia, assuntos que para alguns dizem respeito a gente grande, passaram a integrar o cotidiano de algumas crianças em Manaus. Lorene Perrone, 11 anos, é uma delas. Apesar da pouca idade já sabe muito bem o valor do dinheiro.
Aos 8 anos, ela começou a vender desenhos na escola, avançou para os livros de estórias e até bolo que ela mesma fazia. Hoje, Lorene administra periodicamente um brechó com roupas e acessórios de grife doados pela família.
“No começo, minha clientela eram parentes e amigos da escola e da minha mãe, que faziam boca a boca do brechó. Este ano, com o dinheiro que arrecadei, ajudei a Fundação Alfredo da Matta”, disse a pequena empreendedora que sonha em ser atriz.
Larrisa Siqueira e a Sofia Souza Costa, ambas de 10 anos, são outras duas crianças com acentuado sentido econômico-financeiro. São excelentes poupadoras. “Passei a guardar uma parte da minha mesada para emergências. Consegui poupar R$ 200, é muito boa a sensação de comprar algo com meu próprio dinheiro”, revela Sofia, que acrescenta que o segredo é ter prioridades.
Esse mesmo princípio move Larissa, que está economizando para se divertir na Disney, nos Estados Unidos. “Como eu que vou comprar as minhas coisas, já comecei a planejar meu gastos”, frisa a pequena, que com a ajuda da mãe já conseguiu poupar para comprar um Ipad.
Disciplina
De olho nesse público que sonda desde cedo em ser dono do nariz, o Centro de Ensino Literatus (CEL) passou a oferecer aos alunos da 1ª série em diante a disciplina Educação Financeira, com foco nas competências: diagnosticar, sonhar, orçar e planejar. Segundo a diretora da educação infantil da instituição, Leny Lousada, o diferencial está na forma como é trabalhado o assunto. “As crianças aprendem brincando, vendo que matemática não é nenhum bicho de sete cabeças, é algo que faz parte do nosso dia a dia”, ressalta.
“Esses dias, por conta do calor, um aluno teve a ideia de fazer picolés para vender. Algo simples, mas que partiu dele”, comentou a diretora, que informa que o CEL anualmente realiza uma feira com os pequenos empreendedores.
Para o servidor público, Sérgio da Silva Costa, pai da Sofia, educação financeira deve começar desde cedo. “É fundamental para o desenvolvimento da criança e é algo para ser levado para toda a vida, ajuda a aprender que não se deve gastar além do necessário e que nada na vida cai do céu, para se ter tudo o que deseja precisa trabalhar para isso”, aponta.
Fonte: A Crítica
Exposição retrata economia brasileira
17-07-2013AMAZONAS – Conhecer a história de alguns dos homens responsáveis por projetos de empreendedorismo que mudaram a história econômica do País, desde a época do império até os dias atuais, é o objetivo principal da exposição ‘Pioneiros & Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil’, em exibição até o dia 4 de agosto, no Centro Cultural Palácio da Justiça, na Avenida Eduardo Ribeiro, Centro.
Gratuitamente, cerca de 3 mil pessoas já visitaram a exposição que funciona de terça-feira a sábado, das 10h às 17h, e aos domingos, das 17h às 21h. Os gestores, mesmo em férias escolares, que quiserem agendar uma visita de seus alunos podem entrar em contato com a central pedagógica da mostra, através do número 3215-4622.
De acordo com o levantamento feito pela coordenação da exposição, que conta com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (SEC), a exposição mantém a média de receber a visita de quatro grupos escolares, diariamente.
“A exposição apresenta de uma maneira muito didática a história do País através de outra perspectiva. A tecnologia usada chama a atenção até das crianças, que podem interagir com a história de cada um dos pioneiros que estão representados na exposição”, avaliou a estudante Raquel Albuquerque, 15, aluna da Escola Estadual Eunice Serrano Telles de Souza, que visitou a mostra na última semana.
A primeira capital a receber a exposição itinerante foi o Rio de Janeiro. A mostra ficou no Museu Histórico Nacional entre 28 de setembro e 28 de novembro de 2010, onde registrou mais de 15 mil visitantes, dos quais 4.657 alunos provenientes de 120 escolas que participaram das visitas orientadas.
Fonte: D24am.com
Concurso contempla Empreendedorismo Sustentável
05-06-2013AMAZONAS – O Santander Universidades lançou, em março deste ano, um concurso específico para os estudantes de graduação e pós-graduação das universidades federais da Região Norte, participantes do Programa Amazônia 2020. Dos 189 projetos inscritos nesta primeira edição, cinco trabalhos da Universidade Federal do Amazonas estão entre os finalistas.
O Prêmio Empreendedorismo Sustentável vai reconhecer os três melhores projetos empreendedores que tratem de preservação do meio ambiente, economia reversa e extrativismo. Em julho, serão conhecidos os finalistas e no dia 06 de agosto será realizada a premiação dos vencedores.
Entre os projetos contemplados estão ‘Cápsulas Alimentar de Extrato Aquoso de Gengibre Amargo’; ‘Cerâmica: resgate da historia e transformação social na Amazônia’, ‘Produção de floresta e de serviços ecossistêmicos na Amazônia utilizando mecanismos de mercado’, entre outros. A lista completa dos finalistas está neste link.
Fonte: D24am.com