Indiana Seguros: como tudo começou

24 de fevereiro de 2012
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O sonho de um corretor libanês no Brasil

Brasil, 1943. O presidente da época, Getúlio Vargas, proibiu a instalação de empresas estrangeiras de seguros no país, incentivando a produção interna.

Foram tempos de crescimento e progresso acompanhados de perto pelo imigrante libanês Wiliam Constantino Afif. Corretor de seguros, ele ansiava expandir seus horizontes, investindo em algo que fosse realmente seu.

Mas a onda nacionalista o impedia de realizar esse sonho, já que o dono de uma seguradora brasileira precisava ser nascido aqui ou, então, naturalizado.

Assim, para realizar seu grande sonho, Wiliam se naturalizou, adotando o nome Guilherme Afif. Era o que faltava para que a Indiana Seguros fosse fundada.

Tanto o registro da empresa quanto a naturalização do libanês foram assinados pessoalmente por Getúlio Vargas. Com isso, nascia a empresa que, anos depois, viria a se tornar uma referência no setor de seguros no país.

Foi na Indiana que Guilherme Afif, o neto, então estudante de administração, começou a trabalhar. Lá, ao lado dos irmãos, ele cresceu como empresário.

Em 1972 passou a diretor da companhia, ficando no cargo até 1991 – ano em que assumiu a presidência.

No comando da Indiana, Afif se revelou um líder inovador. Modernizou a empresa, utilizando novas tecnologias para aumentar a produtividade da companhia, deixando para trás os concorrentes.

Isso fez com que a Bradesco Seguros resolvesse investir na Indiana, por se tratar de uma empresa que utilizava moderna tecnologia, entrando de sócio da família Afif no negócio.

A empresa se diferenciou tanto no mercado que passou a ser cobiçada por grandes multinacionais que queriam entrar no mercado brasileiro de seguros. E foi assim que a família Afif e a Bradesco Seguros resolveram vender, em 2008, o projeto vitorioso da Indiana à Liberty, empresa mundialmente conhecida na área de seguros.

 

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