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Pequenos negócios serão cada vez mais essenciais para a inovação

13-06-2017

São Paulo – Os pequenos negócios serão cada vez mais essenciais para o ambiente de inovação nas empresas brasileiras. Um grande impulso foi dado nesta segunda-feira (12), em São Paulo, pelo Sebrae e pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), com o lançamento das ações de incentivo para as empresas desse segmento.  “A inovação está na cabeça das pessoas. E serão as pequenas empresas, mais ágeis, que irão trazer isso para as grandes corporações, que enfrentam barreira de burocracia para tomar decisões”, ressaltou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.  O lançamento ocorreu na Escola de Negócios do Sebrae São Paulo.

O Sebrae vai aportar R$ 20 milhões para garantir o atendimento aos pequenos negócios. Do valor total de cada projeto apresentado pelas empresas, um terço será bancado pela Embrapii, até um terço pela unidade estadual Embrapii onde o estudo será desenvolvido, e o restante ficará sob encargo da empresa, com subsídio do Sebrae. A previsão é que cerca de 200 empresas sejam atendidas nesta primeira etapa.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, elogiou a iniciativa do Sebrae em destinar recursos voltados para a inovação aos pequenos negócios. “Exemplos como esse contribuem para gerar empregos e para a recuperação da economia”, disse Kassab. Afif destacou que a iniciativa une os esforços do Sebrae, que tem grande capilaridade nacional, com a Embrapii, que vai selecionar as propostas que serão atendidas. Ele ressaltou que a Lei de Terceirização também vai estimular que os pequenos negócios tragam cada vez mais inovação para dentro das grandes empresas, participando do processo de encadeamento produtivo.

“Esse projeto marca a entrada da Embrapii em um importante segmento: o de pequenas empresas”, destacou presidente do Conselho de Administração da  Embrapii, Pedro Wongtschowsk. Por sua vez, o presidente da Embrapii, Jorge Guimarães, ressaltou que os projetos desenvolvidos para os programas específicos para uma grande companhia posteriormente podem ser disponibilizadas para o mercado, gerando recursos para os pequenos negócios.

No contrato, foram definidas duas linhas de financiamento: a primeira, voltada para desenvolvimento tecnológico, destina-se apenas aos microempreendedores individuais, startups, micro e pequenas empresas. A segunda é de encadeamento tecnológico e pode contar, de acordo com demanda de mercado, com empresas de médio e grande porte.

Inovação na prática

Os projetos não precisarão passar pelos processos típicos de um edital. Bastará o empresário apresentar, a qualquer momento, a proposta ao Sebrae ou à apreciação de uma unidade credenciada da Embrapii. A viabilidade do projeto será avaliada dentro do rol de competências da unidade e do nível de maturidade tecnológica. Veja mais informações no link www.sebrae.com.br/embrapii.

Um dos candidatos que deve participar é o empresário Lincoln José Lepri, da Intelectron Robotics, de São José dos Campos. “Esse projeto traz confiança para que as pequenas empresas possam investir em inovação. O que falta hoje no mercado é justamente o financiamento para desenvolvimento das propostas”, comentou Lepri, que desenvolve robôs usados dentro das indústrias, em ambientes controlados.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Ampliação de financiamento para os pequenos é fundamental

09-06-2017

Brasília – O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, defendeu a ampliação do teto de faturamento anual para as empresas optantes pelo Simples Nacional  e o aumento da oferta de financiamentos voltados para os pequenos negócios por meio da criação das Empresas Simples de Crédito (ESC). A declaração foi feita na abertura do 4º Seminário Pense nas Pequenas Primeiro, promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em Brasília (DF).

De acordo com Afif, o Brasil tem a maior concentração bancária do mundo, o que faz com que 83% das micro e pequenas empresas não tenham acesso ao crédito. “Hoje, cinco instituições, duas públicas e três privadas, concentram 82% do volume de recursos no país. Os bancos são grandes demais para atender os pequenos. A criação das ESC irá aumentar o leque de opções e facilitar o acesso ao crédito para esse segmento”. Ele ainda ressaltou que a distância entre a taxa básica de juros e o juro real na ponta é “astronômica”, e que quando o pequeno tem acesso ao crédito o juro final é quatro vezes maior.

As Empresas Simples de Crédito irão oferecer empréstimos a negócios locais, ampliando a oferta para os empreendimentos de micro e pequeno porte.  Por meio dessa nova atividade empresarial, o cidadão na sua comunidade poderá emprestar o dinheiro dele para a atividade produtiva local. “Isso é para combater a agiotagem que está institucionalizada e oficializada por meio dos juros cobrados pelo cartão de crédito e pelo cheque especial.  Atualmente, essas são as únicas fontes de financiamento disponíveis para o pequeno”.

A criação da ESC consta no Projeto de Lei Complementar (PLP) 341/17, que tramita na Câmara e que teve sua Comissão Especial instalada na última semana. No ano passado, a criação das Empresas Simples de Crédito estava prevista no Crescer sem Medo, última revisão da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, mas foi vetada.  Afif informou que o Sebrae está em negociação com o Banco Central para elaborar as regras de controle dessas empresas. Ele destaca que as ESC não poderão captar dinheiro de outras instituições e que para atuarem deverão utilizar recursos próprios.

Afif também destacou que é preciso ampliar os limites de faturamento das empresas optantes do Simples Nacional para que a sobrevivência delas seja garantida. “Queremos limites mais estendidos, limites que façam da transição em uma rampa suave porque quem sai do Simples, cai no complicado. Sabemos que o complicado mata, mata pela burocracia e pelo tamanho da carga tributária no Brasil”, conclui.

Neste vídeo o presidente do Sebrae fala sobre a necessidade de ampliar o crédito para os pequenos negócios.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Três de cada dez contratações são de jovens

07-06-2017

Brasília – No ano passado, de cada dez contratações, três foram de jovens com até 24 anos. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, os pequenos negócios incorporaram ao seu quadro de trabalhadores 2,8 milhões de jovens, número 53% superior ao das médias e grandes empresas, que contrataram no período 1,8 milhão de pessoas nessa faixa etária.

“Os pequenos negócios são uma oportunidade para o primeiro emprego. Muitas grandes empresas não têm interesse em capacitar um jovem, e são nas micro e pequenas que eles encontram a chance de começarem uma carreira”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. Ele ainda ressalta que a conquista do primeiro emprego torna os jovens mais felizes e preparados. “A falta de oportunidade de emprego cria no jovem um sentimento de frustração e de impotência, pois ele não consegue visualizar uma luz no fim do túnel”.

O setor que os pequenos negócios mais incorporaram os jovens ao seus quadros de empregados foi o do Comércio, que assinou a carteira de 1,1 milhão de trabalhadores dessa faixa etária, e que corresponde a 40% do total de admissões do setor. Já os pequenos empreendimentos do setor de Serviços contrataram 954 mil pessoas desse grupo. O estado em que as micro e pequenas empresas mais contrataram jovens foi São Paulo, com 776 mil, seguido por Minas Gerais, com 338 mil, e Paraná, com 232 mil.

De acordo com o levantamento do Sebrae, a faixa etária que mais teve contratações nos pequenos negócios foi a de 25 a 39 anos, com 47,5%, já as pessoas entre 40 e 64 anos corresponderam 21% das admissões, em 2016, por esse nicho de empresas. “Esse resultado era esperado, pois essa é a idade que os trabalhadores estão no auge a sua força laboral”, destaca Afif.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Sebrae e Apex firmam estratégia para diminuir entraves nas exportações

07-06-2017

Brasília –  A união faz a força e, para melhorar o acesso ao comércio exterior para os pequenos negócios, essa máxima não é diferente. Nesse clima de colaboração, o Sebrae realizou por todo o dia de hoje (6) o Seminário Pequenos Negócios e Mercados Internacionais, em que foi firmado um convênio de cooperação técnica entre o Sebrae e a Apex, pelos presidentes Guilherme Afif Domingos e Roberto Jaguaribe, respectivamente. Atualmente, as micro e pequenas empresas respondem por apenas 1% do valor total exportado no Brasil.

O convênio tem duração de dois anos e prevê ações conjuntas na promoção e preparação dos pequenos negócios para o comércio internacional. Estudo do Sebrae identificou mais de 140 entraves nas transações de importação e exportação pelos pequenos negócios. “Precisamos remover o entulho burocrático que impede o livre trânsito de mercadorias. Para isso, vamos unir forças não só com a Apex e outros parceiros no Brasil, mas também no exterior – o primeiro será com a Argentina, que servirá de modelo para os demais”, explicou Afif. Jaguaribe complementa: “Esse tipo de parceria visa dar competência e entendimento instrumental para as micro e pequenas empresas operarem com comércio exterior.”

Complementaram a programação uma palestra do consultor italiano Nicola Minervini, especialista em comércio exterior, além da apresentação de dois casos de pequenos negócios bem-sucedidos – a brasileira WNutritional, que vende bebidas de nutrição funcional para Estados Unidos e Panamá, e a costa-riquenha Visa, de produtos agropecuários. Para terminar o dia, um workshop apresentou soluções oferecidas por Sebrae, Correios, Banco do Brasil, Apex e BID, entre outros.

Daniel Feferbaum, CEO da WNutritional, assinalou que, apesar das dificuldades burocráticas, é o empresário que fará a diferença na hora de exportar. “É difícil, dá trabalho, mas temos de chamar a responsabilidade. A burocracia não pode servir de desculpa para não exportar”, resumiu. Discurso semelhante permeou a aplaudida apresentação de Minervini. Para o consultor, primeiro, o empresário precisa olhar para dentro do seu negócio e, caso siga o caminho da exportação, que o faça pelas razões corretas. “Exportar não é saída para a crise, mas uma forma de crescer”, destacou.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Pequenas empresas serão a base das grandes mudanças no Brasil

06-06-2017

São Paulo – As grandes mudanças no Brasil ocorrerão a partir da base, com os milhões de pequenos negócios que respondem por 98% dos empreendimentos brasileiros, 54% dos empregos gerados e 27% do Produto Interno Bruto (PIB), afirmou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, na abertura do 29º Encontro Nacional Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) São Paulo, na noite desta segunda-feira (5). “Acredito que estamos em um ambiente ideal para as mudanças, mas elas vão  acontecer de baixo para cima e não de cima para baixo”.

Afif ressaltou que o Estado brasileiro não acompanhou as mudanças que ocorreram no país nos últimos anos. “A nação mudou, o Estado é que não mudou. A crise de hoje é resultado do choque entre a nação e o Estado”. Ele disse que “não existe governo ruim para povo organizado”, e destacou o trabalho realizado pelo Sebrae por meio do Programa Liderança para o Desenvolvimento Regional (Líder). O objetivo é estimular o empreendedorismo e somar esforços com vistas ao desenvolvimento de regiões brasileiras. Ele lembrou que as micro e pequenas empresas, como agentes das mudanças, devem se preparar para se unirem às médias e grandes corporações de forma a participar do processo de encadeamento produtivo.

O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, ressaltou que a quase totalidade das empresas do setor são micro e pequenas empresas.  Lembrou que atualmente há 1,2 milhão de pequenos negócios da área de alimentação que estão no regime do Simples, entre bares, restaurantes e lanchonetes. O evento, promovido em São Paulo até o dia 9 de junho, contará com uma série de ações voltadas aos gestores, chefes e lideranças ligadas à área – a Fispal, o Fórum Gestão à Mesa e o Expovinis.

O Sebrae marcará presença na 33ª edição da Fispal Food Service com uma proposta inovadora. Durante a feira, o público terá acesso a um espaço que reproduzirá o ambiente de um restaurante no escuro, no qual o “cliente” terá experiências gastronômicas de olhos vendados. A visita ao local será guiada e contará com degustações em uma área especialmente preparada para aguçar os sentidos do tato, olfato, audição e paladar. Batizado com o nome de “O sabor da experiência”, a cada dia do evento esse espaço oferecerá comidas feitas com ingredientes de biomas das cinco regiões do país. O responsável pela condução da experiência sensorial será o renomado chef gaúcho Marcos Livi, dos restaurantes Quintana e Veríssimo, de São Paulo (SP).

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Simplificação é o primeiro passo para a Reforma Tributária

23-05-2017

São Paulo –  O primeiro passo para a realização de uma reforma tributária no Brasil é a simplificação dos sistemas de tributação, afirmou nesta segunda-feira (22) o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, durante audiência pública sobre o tema promovida na Assembleia Legislativa de São Paulo pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Combate à Guerra Fiscal (Frepem). De acordo com Afif, o Sebrae vem contribuindo para a simplificação, investindo R$ 200 milhões junto à Receita Federal, permitindo a criação de dez sistemas que irão diminuir a complexidade e o tempo gasto no cumprimento das obrigações tributárias, previdenciárias, trabalhistas e de formalização.

Segundo Afif, a Receita privilegia o sistema de arrecadação e não de simplificação. Ele destacou que as medidas para melhorar o sistema existente hoje podem ser tomadas mesmo antes de uma reforma tributária mais ampla. Citou, por exemplo, a padronização das notas fiscais eletrônicas estaduais, o que representará uma redução da complexidade para administração contábil das empresas.

De acordo com Afif,  o Simples Nacional – destinado aos pequenos negócios e que unifica oito impostos em uma única guia de pagamento – é um modelo a ser seguido na simplificação. “Houve resistência quando o Simples foi implementado, sob a alegação de que poderiam ocorrer perdas na arrecadação, mas ocorreu justamente o contrário”, disse. Ele destacou que o Simples também é um modelo de distribuição de impostos entre União, estados e municípios. Afif também lembrou as iniciativas que ocorreram para prejudicar o regime Simples, como a implementação da substituição tributária nos estados. “A substituição tributária foi muito mais nefasta do que positiva”, ressaltou, acrescentando que o Sebrae está apoiando as discussões de reforma tributária na Câmara, inclusive com a cessão de técnicos da instituição especialistas no tema.

O deputado federal Luiz Carlos Hauly, relator especial que analisa a proposta da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados,  ressaltou que as incongruências do sistema tributário brasileiro afetam de forma decisiva o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). “Fizeram do nosso sistema um verdadeiro manicômio tributário, que conspira contra o crescimento econômico”, disse o deputado.  O modelo proposto por Hauly contempla a extinção de tributos que vigoram hoje e a criação do Imposto de Valor Agregado (IVA) Nacional, acrescido do Imposto Seletivo Monofásico (ISM), que abrangeria setores como energia elétrica, comunicações, veículos, cigarros e bebidas. A manutenção do Supersimples está contemplada nessa proposta.

O deputado estadual Itamar Borges, presidente da Frepem – Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Combate à Guerra Fiscal, entregou ao relator a “Carta de São Paulo”, com pontos defendidos pela entidade na reforma tributária. Entre eles, o fim da guerra fiscal e a redução da carga tributária entre os estados. Há ainda o interesse na inserção do Simples Nacional no sistema tributário nacional.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Ampliação de crédito é essencial para desenvolver os pequenos negócios

22-05-2017

São Paulo – A ampliação de crédito é essencial para o desenvolvimento dos pequenos negócios no Brasil, afirmou nesta segunda-feira (22) o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, durante a abertura do 12º Congresso da Micro e Pequena Indústria, promovido pela Fiesp, em São Paulo. “O problema de crédito no Brasil é muito sério, já que temos um sistema financeiro brutalmente concentrado, que não estimula a competição. O setor hoje se resume a apenas cinco bancos, que são grandes demais para emprestar aos pequenos”, disse.

Afif ressaltou que, atualmente, a relação entre as empresas e os bancos é impessoal e há dificuldade de acesso ao crédito para os pequenos negócios. “Os sistemas criados por conta dos acordos de Basileia, que exigem compliances extremamente complexos, fazem com que somente as maiores empresas sejam atendidas, enquanto as pequenas empresas não conseguem atender a essas exigências”, ressaltou, lembrando os altos spreads cobrados das pequenas empresas, sob a alegação de falta de informações. “A taxa básica de juros já é alta, mas o problema não é esse e sim a distância entre a Selic e a taxa real cobrada do pequeno empresário”, assinalou.

O presidente da Fiesp e do Conselho Deliberativo do Sebrae em São Paulo, Paulo Skaf, também abordou as dificuldades enfrentadas pelas pequenas indústrias para obterem financiamento. Um dos pontos destacados por ele foi a dificuldade de obtenção da Certidão Negativa de Débito (CND) em operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A implantação da Empresas Simples de Crédito (ESC) – aprovada dentro do projeto Crescer Sem Medo, mas posteriormente vetada pelo governo por sugestão do Banco Central – foi destacada pelo presidente do Sebrae como uma saída para oferecer crédito mais barato para as pequenas empresas. “O ESC abre a possibilidade de o cidadão emprestar recursos próprios para a produção local, ou seja, eliminar a intermediação financeira”, disse. “Nós não queremos prestigiar a agiotagem e sim concorrer com a agiotagem oficial. É só olharmos as taxas de juros praticadas pelo mercado”, ressaltou. De acordo com Afif,  está em fase final a negociação com o BC para que a ESC seja regulamentada. Ele também destacou o apoio do Sebrae às cooperativas de crédito.

Afif destacou ainda a liberação de R$ 5 bilhões de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o crédito voltado às micro e pequenas empresas, com juros mais palatáveis que os cobrados pelo mercado.  E lembrou que, para ajudar a liberação de recursos para os pequenos negócios, o Sebrae implantou o projeto Senhor Orientador. “Hoje, não se dá mais crédito olhando no olho, mas na tela do computador. Por isso, o Sebrae contratou consultores especiais, que são ex-gerentes com mais de 60 anos e pelo menos dez anos de experiência na concessão de financiamentos em agência. É a voz da experiência”, disse.

O Congresso MPI tem como tema Indústria, Encontre Seu Lugar no Futuro e busca apresentar formas e alternativas para um novo posicionamento das empresas diante dos desafios do mercado.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Pequenos negócios asseguram geração de empregos no Brasil

16-05-2017

Brasília – As micro e pequenas empresas foram as responsáveis por 92% das vagas de trabalho criadas no mês de abril. Do total de 59,8 mil novos empregos, 54,9 mil foram oriundos desse segmento de empresas. O número é mais de 20 vezes superior ao das médias e grandes, que incorporaram aos seus quadros 2.594 funcionários. A Administração Pública foi responsável pela contratação de 2.287 novos servidores. Os dados são do levantamento feito mensalmente pelo Sebrae com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, destacou que os pequenos negócios têm sido os responsáveis pela manutenção de empregos no Brasil desde o início do ano.  Ele lembrou que no primeiro quadrimestre do ano, os pequenos negócios aumentaram seus quadros de funcionários em 104,6 mil, enquanto que as médias e grandes apresentaram um saldo negativo de 129,4 mil. “Apesar das micro e pequenas empresas quase não serem lembradas nas políticas econômicas são elas que estão dando resposta à geração de emprego e renda”, enfatizou.

No mês passado, os pequenos negócios apresentaram saldo positivo em todos os setores. Quem mais gerou vagas foram as empresas do setor Serviços, com a criação de 30,2 mil postos de trabalho. Em segundo lugar ficou a Agropecuária, com a geração de 7 mil novas vagas de emprego. Já os pequenos negócios que atuam no Comércio geraram 6,9 mil novas vagas de empregos, enquanto os da Indústria registraram criação de 4,3 mil empregos. “O Comércio interrompeu uma sequência de saldos negativos que vinham sendo apresentados desde o início deste ano. Essa pode ser uma boa sinalização de recuperação”, destacou Afif.

Em abril, no ranking por estado, quem mais gerou vagas foi São Paulo, com 23,8 mil novos postos de trabalho, seguido por Minas Gerais, com 9,4 mil postos. Apenas cinco das 27 Unidades da Federação registraram saldos negativos de empregos. Foram elas: Rio Grande do Sul, Alagoas, Maranhão, Rio Grande do Norte e Acre. Juntas elas apresentaram um saldo negativo de 1,5 mil.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Brasileiro volta a empreender motivado por oportunidade

15-05-2017

Brasília – Vislumbrar uma oportunidade voltou a ser comum entre os que se preparam para abrir um negócio. De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, apoiada pelo Sebrae e realizada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), 75% dos empreendedores nascentes – aqueles que estão envolvidos na abertura de uma empresa – buscaram esse caminho porque encontraram um nicho.

 No ano anterior, metade das pessoas com empresas recentes, investiram no próprio negócio por causa da necessidade. O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, destaca que essa mudança no perfil dos novos empreendedores pode revelar um início de reação positiva da economia. “Um país vai se desenvolver no futuro se tiver pessoas querendo empreender hoje. O aumento do empreendedorismo por oportunidade demonstra uma luz no fim do túnel, é o início da volta do crescimento econômico”.

 Apesar do empreendedorismo por oportunidade fazer parte do universo de quem quer abrir um negócio nos próximos meses, a pesquisa GEM revelou que houve uma pequena queda da taxa de empreendedorismo do brasileiro no ano passado, caindo de 39% em 2015 (a maior da série histórica) para 36%, em 2016. Essa diminuição tem como um dos seus principais motivadores a queda no número dos empreendedores já estabelecidos, ou seja, aqueles que já tinham uma empresa há mais de três anos e meio.

 “As dificuldades econômicas passadas nos últimos anos fizeram com que muitas empresas fechassem as portas, por isso houve essa diminuição na taxa total de empreendedorismo. Acreditamos que com a inflação estabilizada, a queda dos juros e o aquecimento da economia, o brasileiro volte a sonhar mais com o empreendedorismo”, ressalta Afif.

A pesquisa também constatou que as mulheres já correspondem a 51% dos empreendedores iniciais, e que está aumentando o número de pessoas com mais de 55 anos que se aventuram no mundo dos negócios. De acordo com o estudo, em 2012, 7% dos empreendedores iniciais tinham mais de 55 anos. Em 2016, esse número saltou para 10%. Já entre a participação dos brasileiros empreendedores que têm entre 18 e 24 anos, passou de 18%, em 2012, para 20%, em 2016.

A GEM

A pesquisa GEM é parte do projeto Global Entrepreneurship Monitor, iniciado em 1999 com uma parceria entre a London Business School e o Babson College, abrangendo dez países no primeiro ano. Em 2016, participaram 66 países, cobrindo 70% da população global e 83% do PIB mundial. No Brasil, a pesquisa é feita desde 2000, e no ano passado foram entrevistados 2 mil adultos entre 18 e 64 anos de todas as regiões do país e 93 especialistas em empreendedorismo.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Identificação Civil Nacional ajudará a combater fraudes

11-05-2017

Brasília – O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, ressaltou a importância da Identificação Civil Nacional (ICN),  número que irá consolidar os dados dos cidadãos e que servirá como documento único de identificação. De acordo com a nova lei, além da ICN, os brasileiros precisarão apenas de outros dois números: o da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o do passaporte. Ele participou da solenidade de sanção da lei pelo presidente Michel Temer, nesta quinta-feira (11), no Palácio do Planalto.

Afif é um dos principais defensores do projeto, que foi idealizado por ele enquanto esteve à frente do Conselho Deliberativo do Programa Bem Mais Simples, do Governo Federal. O presidente do Sebrae destacou que a utilização da mesma base de dados pelos poderes Judiciário e Executivo irá ajudar a melhorar a segurança das instituições e fornecer dados mais confiáveis. “A identificação única é um grande passo no combate à fraude. Apenas no sistema financeiro estimam-se perdas de R$ 60 bilhões por ano com empréstimos a pessoas inexistentes”.

Segundo Afif, a batalha agora é pelo cadastro único, também para as empresas. Ele ressaltou que a lei ajudará no processo de desburocratização que o Brasil vem promovendo. “O cidadão é um só. Se ele é um só, por que precisa ter tanto número de identificação? É necessário apenas um único número de identificação”, defendeu.

Quem será responsável pela organização da base de dados nacional com as informações dos cidadãos brasileiros será a Justiça Eleitoral, que vem desde 2008 fazendo o cadastramento biométrico dos eleitores. O documento ainda não tem previsão de começar a ser emitido. Após o início da emissão, os brasileiros só precisarão pedir o novo número após o vencimento de documentos que já possuem.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias