A República do “Quero o Meu”
9 de junho de 1988O corporativismo foi criticado em artigo do deputado federal Guilherme Afif, publicado na Folha de S.Paulo, no qual afirma que o corporatismo é herança do fascismo, orientou a formação do Estado Novo e acabou se solidificando no texto da nova Constituição. Segundo Afif, hoje não há oposição e nem situação no Brasil, porque estão unidas no desejo de manter intacta a estrutura corporativista do Estado brasileiro.
A opção pela pobreza
14 de maio de 1988Guilherme Afif critica os deputados e senadores que ampliaram o nacionalismo e o cartorialismo no capítulo da Ordem Econômica. No artigo publicado na Folha de S. Paulo, Afif diz que as aprovações de propostas provocam a combinação mais perversa para a classe trabalhadora e para a população brasileira em geral, que é a de encarecer o custo da mão-de-obra e inibir os investimentos e, consequentemente, o crescimento e a geração de empregos.
Momento de decisão
20 de abril de 1988A Assembleia Nacional Constituinte prepara-se para votar o capítulo da Ordem Econômica que deverá definir se o Brasil será um país estatizado, cartorial, xenófobo e ineficiente ou caminhará para uma economia de mercado, aberta ao capital e à tecnologia externa, competitiva e eficiente com liberdade para as atividades econômicas, de forma a estimular investimentos, nacionais e estrangeiros. Leia artigo de Guilherme Afif sobre o assunto na Folha de S.Paulo.
Os amigos do povo
5 de fevereiro de 1988Neste artigo publicado pelo jornal O Dia (RJ), Guilherme Afif critica os políticos demagogos que prometem tudo em benefício da população e depois das eleições não cumprem nada do prometido. “Dizem-se socialistas e trabalhistas. Dizem-se ‘amigos do povo’ e defensores da moralidade. Mas a realidade é outra, bem mais real e mais cruel. Política tem que ser uma coisa séria. Os políticos não precisam ser santos, mas terão que ser dignos”
O triângulo de ferro
1 de novembro de 1987Neste texto, publicado pelo O Estado de S.Paulo, o deputado Guilherme Afif analisa a nova Constituição sob o ponto de vista de quem deseja mais desenvolvimento econômico para o país. “Partindo do nada, produziu-se um texto que, na verdade, marcou as características da constituição: clientelística e corporativa e, dentro da visão corporativista, levaram vantagens a maior corporação do Brasil que é o Estado, e os interesses da nova classe brasileira, a estatocracia.