O investimento em empreendedorismo como disciplina fixa da grade curricular é uma estratégia bem-sucedida de escolas norte-americanas e europeias que agora começa a ser cada vez mais adotada pelas universidades brasileiras. Instituições como a FEA-USP, Insper, ESPM, Ibmec e FGV vêm repetindo este método, e os resultados já se apresentam: uma parcela importante dos jovens que iniciam hoje um pequeno negócio no Brasil saiu de universidades que nos últimos anos investiram no empreendedorismo como disciplina.
“Algumas faculdades introduziram o tema do empreendedorismo em seus cursos. Isso tem repercutido rapidamente na mudança de hábito e no interesse dos novos profissionais”, diz Juliana Zucarello, sócia da empresa de recursos humanos Havick.
Outras universidades apoiam os futuros empreendedores durante as primeiras etapas da entrada no mundo dos negócios através de incubadoras. É o caso da Incubadora Multissetorial de Empresas de Base Tecnológica e Inovação da PUCRS fundada em 2003 para dar suporte e condições necessárias para que negócios inovadores se insiram no mercado de forma sustentável e competitiva.
“Hoje, 25% dos alunos já saem empreendendo ou vão empreender em até dois anos. As principais escolas perceberam que deveriam deixar a formação de quadro de alta gerência para formarem pessoas que iriam criar novos empregos”, diz o professor Rene Rodrigues, do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV.
Fontes: Ibahia.com e G1