SÃO PAULO – O roqueiro Rafael Romano da Silva, 25, fez de sua paixão pela música um negócio. Ele teve a primeira experiência com o ramo aos 15 anos, quando teve de restaurar a própria guitarra. Com auxílio do pai, funileiro, reformou o instrumento e atraiu o interesse de conhecidos. Há quatro anos, decidiu levar a sério o negócio e abrir a Music Kolor, uma oficina de reparos e pintura de guitarras, em sociedade com o pai. Hoje fatura, em média, R$ 25 mil por mês.
Neste ano, a empresa de Santo André (região metropolitana de São Paulo) fechou sua primeira venda para o exterior. Um cliente do Japão pediu que duas guitarras fossem pintadas como as que Jimi Hendrix usava. O serviço saiu por US$ 837 (cerca de R$ 2.000). Os custos de frete e exportação foram pagos pelo consumidor.
“Ele chegou até nós em buscas na internet. Não pensava que poderia atender o mercado externo, mas, agora, vejo uma oportunidade aí”, diz o empresário, que está investindo na reformulação de seu site com versão em inglês.
Segundo o empreendedor, a maior parte das encomendas ainda é por pinturas personalizadas. O preço varia de R$ 350 a R$ 1.000 e o da montagem, de R$ 1.500 a R$ 3.500, dependendo da dificuldade. Por mês, pai e filho atendem, em média, a 40 pedidos. A maior parte vem de clientes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, que conhecem o trabalho da empresa pela internet.
Fonte: UOL
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