Um estudo da consultoria EY (antiga Ernst & Young) publicado pelo jornal O GLOBO revela os dados atualizados do empreendedorismo dos países integrantes do G-20 e mostra os pontos positivos e negativos do cenário dos novos negócios no Brasil. Entre os pontos desfavoráveis está a barreira da burocracia que ainda atrapalha o desenvolvimento das pequenas empresas. Segunda a EY, os principais empecilhos são impostos e regulação (são em média gastos 2.600 horas para apurar impostos, sete vezes mais que a média do G-20); a demora para abrir um negócio formal (119 dias, seis vezes mais do que a média do G-20); e o nível educacional (o que afeta a mão de obra qualificada). O resultado é a mortalidade precoce de 49% dos pequenos e microempreendimentos ainda no primeiro ano.
Por outro lado, o estudo da EY mostrar que o financiamento aos empreendedores pode ser um ponto positivo no país, com linhas de financiamento públicas e privadas, em comparação a outros países. O estudo cita o projeto Inovar, iniciativa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com recursos do Finep, que oferece linha de créditos para empresas embrionárias.
No capítulo que aborda o Brasil, ao citar as formas de apoio do governo ao empreendedorismo no País, o relatório menciona a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa e a nomeação do ministro Guilherme Afif para “formular, coordenar e articular políticas para pequenas empresas”. Veja o relatório sobre o Brasil neste link.
Fonte: O GLOBO