Estudo exclusivo publicado no jornal “Estado de S. Paulo” analisa 25 itens e mostra como os tributos indiretos afetam a renda e o consumo de uma família da classe média. Em produtos como o feijão, o imposto é de 32,7%. Na água mineral chega a quase 60%, enquanto que no vinho importado alcança 93,3%. A tributação indireta, também conhecida como “imposto invisível”, é a cobrança que não fica clara para o consumidor por não estar registrada no preço das mercadorias.
“Quando compra um produto, o rico paga exatamente o mesmo imposto embutido que o pobre”, destaca o professor da Escola de Negócios Trevisan Alcides Leite. Confira na matéria uma imagem interativa com a relação dos principais itens do dia a dia e seus respectivos impostos embutidos. O estudo mostra também, em um gráfico comparativo, a carga tributária por países.
Segundo informações do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) a carga tributária brasileira é de 35,13% do PIB. O problema da cobrança abusiva já é antigo e Afif luta, desde o início de sua trajetória política e empresarial, pela transparência na arrecadação tributária. Uma de suas principais bandeiras é a batalha pela regulamentação do projeto de lei que prevê informar os impostos embutidos nas notas fiscais dos produtos, o que facilitaria a conscientização e a vida do contribuinte.