PPP Habitação ajudará revitalização do centro de SP

20 de junho de 2012
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Muito se fala sobre a necessidade de revitalização do centro da cidade de São Paulo – uma das mais populosas do planeta, do alto de seus mais de 11 milhões de habitantes. E o que vai contribuir para essa virada será fazer da região central um local para paulistanos morarem – e não só trabalharem, como acontece hoje. Isso pode se tornar realidade com um projeto que vai construir 10 mil moradias para serem financiadas por pessoas de baixa renda. A ideia vai sair do papel a partir da união entre o Governo de São Paulo e empresas – ou seja, de uma PPP (parceria público-privada).

“Ao incorporarmos a iniciativa privada, pretendemos atingir com rapidez e eficiência as camadas de renda mais baixa. Na PPP da Habitação, partiremos para a ideia do subsídio da prestação, para efeito do alcance e da garantia ao financiamento, para diminuir a inadimplência e assim aumentar o interesse da iniciativa privada em atender à baixa renda”, explica Guilherme Afif, presidente do Conselho Gestor do Programa Estadual de PPPs.

Os 10 mil imóveis do projeto já existem e, como são mal aproveitados hoje, vão ser reformados ou reerguidos. Metade das novas moradias serão destinadas a famílias com renda de até R$ 1,8 mil.

A parceria vai ser firmada entre a Casa Paulista, agência de fomento da Secretaria da Habitação do Estado de São Paulo, e empresas. As 32 companhias que manifestaram interesse pelo projeto têm 90 dias para apresentarem propostas preliminares de empreendimentos – que estarão localizados nos distritos do Bom Retiro, Liberdade, Cambuci, Santa Cecília, República, Bela Vista, Brás, Mooca e Belém.

A PPP da Habitação, além de “levantar” o centro da cidade, vai desafogar o trânsito e proporcionar mais qualidade de vida para o paulistano, que passará menos tempo se deslocando para o trabalho.

O que Afif tem a ver com isso?

À frente do Conselho Gestor do Programa de PPPs do Estado de São Paulo, Afif tem a importante missão de intermediar parcerias entre empresas e o governo, garantindo investimentos que melhoram os serviços públicos. Leia mais.

 

Fonte: Valor Econômico

 

 

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