Ainda pouco utilizados na organização dos pequenos negócios existentes no País, os índices hoje disponibilizados por institutos e associações de classe são básicos para que os pequenos empresários se mantenham informados sobre a conjuntura do seu setor de atuação e ajudam na formação de preços e no momento de balizar custos e investimentos. São os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), Pesquisa Industrial Mensal e a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). “Esses são razoáveis para a formação de estoques e preços”, afirma o assessor econômico da Fecomercio – SP, Fábio Pina
Já o Índice de Estoque (IE), calculado pela Fecomercio, é importante para que os varejistas fiquem cientes das tendências do setor. Para esse indicador é realizada uma pesquisa com 600 empresas de varejo da região metropolitana de São Paulo. Com isso, o empresário consegue ter uma percepção mais ampla de como estão as vendas das concorrentes e assim ajustar o estoque para atender o mercado. Além disso, os indicadores de emprego na indústria são um termômetro do consumo e, portanto, das vendas no comércio.
O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) também é importante na organização das pequenas empresas. O IGP-M corrige contratos de aluguel, um item que compõe parte significativa das despesas de uma pequena empresa. Em muitas delas, o aluguel representa 50% das despesas.
Fonte: DCI