O desemprego e o subemprego em vários países, particularmente entre a população com idade entre 15 e 24 anos, continua a ser um dos maiores desafios na economia mundial. Por isso, o incentivo à contratação de jovens já se tornou uma tendência global. Subsídios para esta finalidade já são oferecidos em países como Canadá, França e Reino Unido. Na África do Sul, em uma experiência piloto, os empregadores recebem ajuda estatal para pagar metade do salário no primeiro ano e 20% no segundo.
Agora as economias mundiais que formam o G-20 também poderão destinar recursos estatais para promoverem o emprego entre jovens. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), esta fatia da população tem três vezes mais probabilidade de estar sem trabalho do que os adultos.
Para os líderes do G-20, criar empregos para absorver milhões de jovens que entram no mercado de trabalho é prioritário e essencial para reforçar demanda e estimular crescimento, reduzir pobreza e elevar a coesão social. Eles prometem também apoio para motivar jovens empreendedores e “start-ups”.
Em encontro nesta semana em São Petersburgo os representantes das principais economias mundiais pretendem discutir reformas tributárias favoráveis a empregadores para esta finalidade.
Fonte: Valor Econômico