Profissionais de nível técnico encontram emprego mais rápido do que os universitários. A conclusão é de uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que aponta a carência de profissionais especializados no setor industrial público e privado. Devido à falta de unidades de ensino técnico e tecnológico, a indústria muitas vezes precisa buscar mão de obra em países que impulsionam a formação de especialistas neste ramo de atividade.
Ao contrário dos países europeus, onde os cursos técnicos de nível médio são escolhidos por cerca de 50% dos estudantes, a supervalorização do diploma universitário no Brasil tem resultado na escassez de profissionais na indústria, onde um soldador ou funileiro recém-formado pode ganhar mais que um médico, um advogado ou um veterinário iniciante.
Em 2008, quando era secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, Afif investiu em projetos de formação de mão de obra como o Emprega São Paulo e o Programa Estadual de Qualificação Profissional (PEQ), beneficiando mais de 100 mil pessoas e agilizando o encontro entre empresas e profissionais.