MATO GROSSO DO SUL – Artigos para decoração da casa e para presentes, objetos pessoais, bolsas, casacos, pó de café e pinga, tudo vendido em uma Kombi. A ideia foi da empresária Gisele Arruda, de Campo Grande, que resolveu usar uma Kombi ano 1998, comprada em 2013 como forma de investir dinheiro, transformando-o em uma loja ambulante personalizada.
O objetivo inicial era vender os produtos de artesanato feitos pela mãe de Gisele e aumentar a renda da família, mas na prática, a diversidade de produtos aumentou e acabou dando origem à “Na Kombi Tem”.
A iniciativa envolveu toda a família e teve a ajuda fundamental da irmã caçula, que é publicitária. “Ela sugeriu cada detalhe para adesivar a Kombi, fez os cartões de visita, criou as páginas nas redes sociais. Toda a família se mobilizou nessa loucura, as outras irmãs também, o irmão, a sobrinha”, contou.
Cássio, o marido, é o motorista oficial e dona Vera, mãe da empresária, a passageira. Gisele geralmente vai em outro carro para acompanhá-los, já que a Kombi só tem dois bancos na cabine. Antes o veículo era usado, pelo antigo proprietário, como transporte escolar. Os bancos foram retirados para dar espaço às caixas com produtos. As janelas foram tampadas com forro branco para dar impresão de parede e telas foram colocadas para pendurar os produtos.
Pontos turísticos, eventos religiosos, shows e atividades em praças onde tenha aglomeração de pessoas são os locais preferidos para a Kombi. Nestes pontos, a família estaciona e começa a retirar das caixas os produtos, que serão expostos. A compra pode ser feita em dinheiro ou no cartão de débito e crédito.
Dez minutos é o tempo suficiente para que tudo seja colocado em ordem. E na hora de embora eles voltam a guardar os objetos dentro da própria Kombi. “O custo de abrir uma loja é muito alto e a gente não tinha capital”, avaliou. Outro ponto positivo do empreendimento foi a mobilidade. “Agora podemos ir até os clientes”, explicou. Com a boa aceitação da clientela, a família espera tirar o investimento que fez na Kombi nos próximos meses. “A parte de personalização já conseguimos pagar nesse primeiro mês de trabalho na Kombi. Agora faltam os produtos que vão se pagando conforme vendemos”, planejou Gisele.
Fonte: G1
Boa noite… otima ideia… gostaria de se possivel um contato com este pessoal…. tenho ideia parecida e busco consolitar informações…Obrigado