SÃO PAULO – A empresária Claudineia Donella Moraco comandava uma padaria até 1997, quando decidiu comprar uma distribuidora de doces. Cinco anos depois, algumas indústrias que forneciam maria-mole, bananinha e doces de abóbora e batata (aqueles em formato de coração) quebraram. A empresária viu nisso então uma segunda oportunidade e adquiriu a fábrica da marca Clamel. “Entrei no mercado porque percebi que esses produtos faltariam”, justifica. “Encontrei alguns produtos que não via desde criança, como a casquinha de sorvete com maria-mole em cima”.
Claudineia resolveu investir nesse mercado “saudosista” e sem preocupação com requintes. Hoje a Clamel aumenta sua produção a cada ano e, entre janeiro e junho de 2014, produziu cerca de 91 mil caixas de doces por mês, com faturamento médio de R$ 554 mil. A empresária diz que só não vende mais porque não dá conta de aumentar a produção. “Infelizmente comprar equipamento novo é um drama. Quase tudo o que tenho vem de outras fábricas que fecharam”, explica.
Fonte: Estadão PME