SÃO PAULO – Com o objetivo de tornar moradias populares arejadas, iluminadas e livres de umidade, o Programa Vivenda foi montado na periferia de São Paulo por empreendedores com experiência em habitação popular e reurbanização de favelas. O objetivo é solucionar problemas comuns em casas de baixa renda como paredes com infiltração, mofo ou falta de janelas.
A empresa vende quatro tipos de kits de reforma (banheiro, revestimento, ventilação e antiumidade). Eles contêm modelos pré-estabelecidos de materiais para reforma, como pisos, azulejos, louças, tintas e janelas, mas os itens inclusos e a quantidade variam conforme a necessidade da obra. Os kits custam entre R$ 1.500 e R$ 4.000 e podem ser parcelados em 12 vezes.
O valor inclui assessoria técnica na elaboração do projeto e instalação. O serviço foi desenvolvido para baratear a solução de problemas causados por obras improvisadas em casas de comunidades como o Jardim Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, onde está o escritório da empresa.
“A falta de planejamento faz com que as reformas sejam eternas. Em determinado mês, a família compra um saco de cimento; quando sobra mais um pouco de dinheiro, compra outro. O resultado é que a reforma fica cara e demorada”, afirma Fernando Assad, um dos fundadores do Programa Vivenda. Segundo ele, reformas mal-planejadas custam até 30% mais.
“Estamos investindo muito no desenvolvimento do modelo, em atividades que transcendem o arroz com feijão de um escritório comunitário”, declara. A empresa não informa o faturamento.
Fonte: UOL