RIO GRANDE DO NORTE – Um empreendedor potiguar viu na necessidade de proteção da pele contra a radiação ultravioleta uma excelente oportunidade de negócios. Ex-gestor comercial, Gustavo Amaral lançou uma grife própria de roupas que já vem com proteção solar: a UV Fit. As peças são fabricadas com um tecido especial que barra grande parte dos raios nocivos.
A novidade tem agradado não só a veranistas e quem aproveita a alta estação para praticar esportes aquáticos, mas também o segmento fitness.
Mais que moda, as roupas representam um cuidado adicional à saúde, principalmente em Natal, onde o sol impera a maior parte do ano e é uma das capitais brasileiras com maior incidência de raios ultravioleta segundo ranking do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
“Todas as marcas de proteção solar focam no cliente quando ele está dentro da água. Mas, o meu produto também tem um apelo para o fitness, sobretudo aqueles que se exercitam ao ar livre ou em academias”, argumenta Gustavo Amaral, que foi ao Sebrae no Rio Grande do Norte em busca de orientação.
Segundo ele, o tecido inteligente das roupas – uma combinação entre poliamida e elastano – garante secagem rápida, impermeabilidade, modelagem ao corpo, imunidade a odores e fungos, além de proteção solar com fator 50 e que bloqueia mais de 98% dos raios ultravioletas. “É um fio inteligente que se adapta à temperatura do corpo”.
Tudo começou no início do ano passado, quando, trabalhando no segmento de protetores solares para farmácias, Gustavo Amaral teve contato com um tecido capaz de oferecer a mesma proteção dos cremes para a pele.
Em pouco tempo, o empreendedor formulou o projeto e a logomarca do negócio, e lançou a marca em setembro para aproveitar o período de veraneio. Somente esta semana, ele formalizou a empresa como Microempreendedor Individual (MEI), tornando-se um dos primeiros empreendedores que procuraram o Sebrae para regularizar o negócio nessa categoria jurídica nos primeiros dias de 2015.
Atualmente, a UV Fit opera sob demanda, no entanto, Gustavo Amaral espera que a saída da informalidade traga aumento no faturamento em sua primeira experiência como empresário.
“Agora com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), espero reduzir meus custos de compra, além de ter melhores condições de vendas e poder comercializar para pessoas jurídicas e também governos. Meu foco será formar um estoque e vender no atacado”, almeja.
Fonte: Exame