PARANÁ – A diarista Cláudia Gandolfi estava em busca de formalização para sua atividade econômica, já que, por opção, desde o nascimento do filho – que hoje está com quatro anos – deixou seus trabalhos formais para exercer esta atividade. “Já trabalhei em outras áreas. Tenho curso de magistério, trabalhei em escola e em restaurante. Posso dar aula do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental se quiser, mas optei por trabalhar como diarista pela flexibilidade dos horários e abri mão da formalidade que as outras profissões proporcionam”, explica.
A busca pela convenção surgiu pela necessidade de ter o trabalho reconhecido e para fazer a contribuição necessária para que, no futuro, tenha direito a benefícios como a aposentadoria, “porque é uma profissão tão importante quanto qualquer outra”.
Ao saber que várias ocupações foram acrescidas na lista de atividades do MEI, entre elas a de serviços domésticos, segundo a definição de novas categorias do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), Claudia procurou a Sala do Empreendedor em Pato Branco e registrou-se como microempreendedora individual. A partir de agora Cláudia está inserida na sociedade com a atividade formalizada, com número no CNPJ e pedido de alvará encaminhado.
Cláudia disse que gosta do que faz, tem cinco locais de trabalho fixos e teve o incentivo da maioria de seus patrões. Ela disse que pretende incentivar todas as diaristas para que também formalizem suas atividades.
Fonte: Diário do Sudoeste