SÃO PAULO – Aos 66 anos a professora aposentada Marilena Alves de Mello decidiu investir em um negócio próprio com o sócio Walter Rodrigues, de 74. Após receberem muitos pedidos para uma famosa farofa que costumavam fazer em festas, resolveram comercializar a “Farofa da Ena”.
Ambos viram na atividade algo lucrativo e prazeroso. Resolveram arriscar e deu certo. Fizeram uma panelada de farofa, embalaram alguns pacotes e levaram até uma horta. Enquanto vendia verduras, a dona da horta também oferecia a farofa. Rapidamente, vendeu tudo o que tinha. E pediu mais. “Pensamos: se vende em horta, também vai vender em açougues e mercados,” conta Marilena. As receitas foram aumentando e a farofa chegou a Tanabi, sua cidade natal.
Há alguns meses, os sócios inauguraram uma fábrica em local próprio. Contam com cinco funcionários e distribuem em todo o Estado, Ribeirão Preto, Lins, Santa Fé do Sul e São Paulo. A maior parte dos restaurantes de Olímpia serve a farofa. Como a cidade é turística, quem conhece acaba levando para os mais diversos cantos.
A farofa da Ena já chegou ao Equador, Estados Unidos e países da África. “É chamada de pozinho mágico no Equador. Também é distribuída para outros Estados. Já mandamos farofa pelo correio para o Paraná.” O nome Ena vem de Marilena. Esse era o apelido da empresária na adolescência quando ainda morava em Tanabi.
Fonte: Diário Web