No Brasil, os pequenos e médios empreendedores estão entrando no mercado de importação de produtos. No ano passado, 33.559 empresas importaram até R$ 1 milhão, um aumento de 4,4% em relação ao ano anterior, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Esse número mostra que, cada vez mais, os pequenos e médios empresários têm comprado produtos no exterior, seja para revendê-los no mercado nacional ou para utilizá-los na produção de mercadorias.
A importação no país requer alguns cuidados, como explica a despachante aduaneira Tatiane Forte. “O Brasil é um dos mais burocráticos do mundo para se importar. O governo cria barreiras que dificultam a importação de certos produtos. Muitas vezes o cliente compra no site e quando chega aqui dá problema na alfândega e não consegue desembaraçar”, afirma Tatiane.
A principal informação que um importador deve ter é sobre as taxas que incidem no produto a ser importado e as eventuais restrições legais a que ele pode estar submetido no Brasil. Tendo essa preocupação evitam-se multas de penalização.
Tatiane lembra que na hora de buscar a mercadoria o importador deve ter todos os documentos em mãos. Em alguns lugares, como o porto de Santos, é possível que a própria pessoa retire a mercadoria. Em outros, no entanto, como o aeroporto de Guarulhos, a entrada só é liberada para veículos credenciados.
Fonte: Terra
