Uma mudança cultural dos consumidores brasileiros que, aos poucos, estão abandonando o preconceito de comprar artigos usados, tem sido responsável pelo crescimento deste tipo de comércio nos últimos anos. A venda de roupas, acessórios, móveis e utensílios domésticos de segunda mão cresceu 210% entre as micro e pequenas empresas em 5 anos no Brasil. Hoje, as MPEs representam 95% de todo este segmento, onde ganham destaque os brechós.
Por não representar um mercado de risco – já que a concorrência ainda é pequena, o público é bem diversificado e o investimento inicial é relativamente baixo – os brechós surgem como boa oportunidade de negócio para empreendedores que desejam abrir uma empresa. Enquanto existem cerca de 700 mil pequenos negócios de vestuário e acessórios no Brasil, o número é menor que 12 mil estabelecimentos no comércio de usados.
No brechó, o empresário pode comercializar peças seminovas, usadas de segunda mão ou peças antigas e de boa qualidade. A empresa ainda tem a opção de se especializar em um determinado segmento de mercado e vender roupas sofisticadas, de grife, fashion, exóticas, produtos de época, antiguidades, multimarcas, ou sapatos e acessórios. Por isso, os brechós atendem a um público variado que vai desde fashionistas em busca de produtos exclusivos até pessoas que procuram peças mais baratas.
Para acompanhar mais de perto a evolução deste segmento, o Sebrae vem promovendo o Fórum de Debates sobre o Mercado de Brechós em quatro capitais brasileiras. O objetivo é reunir empresários e especialistas para debater desafios e oportunidades desse setor, levantar suas principais necessidades e subsidiar ações para apoiar o desenvolvimento e fortalecimento dos pequenos negócios desse nicho. Depois de passar por São Paulo e Belo Horizonte, o evento acontece nesta quinta-feira (29), no Rio de Janeiro, e no dia 18 de setembro em Brasília.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias