No bloco ou no clube, a carga tributária saúda o contribuinte e pede passagem. Por serem itens considerados não essenciais, os produtos mais consumidos durante o Carnaval estão entre os que têm os impostos mais pesados.
De acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), as bebidas têm a maior incidência de tributos: 76,66% na caipirinha, 62,20% no chope, 55,60% na cerveja e 46,47% no refrigerante em lata.
Nem os adereços e fantasias escapam. Os impostos correspondem a 42,71% do preço da máscara de lantejoulas; 36,41% da fantasia de tecido, e 45,96% do colar havaiano. A pesquisa também informa que o peso dos tributos equivale a 45,59% do preço da buzina a gás, 43,83% do valor do confete ou serpentina e 45,94% do spray de espuma.
E se o Carnaval inclui uma viagem para acompanhar os desfiles das escolas de samba pessoalmente, prepare-se para levar na bagagem os 36,28% do preço de um pacote que inclui hospedagem, transporte e ingressos para o sambódromo.
Confira nesta tabela as porcentagens de impostos embutidos nos principais produtos carnavalescos.
Fontes: IBPT e Exame