Relatório do Fórum Econômico Mundial mostra que o Brasil está, pela primeira vez, entre os 50 países mais competitivos do mundo. Crescimento do uso de tecnologias de informação e comunicação, expansão do mercado interno, redução da taxa básica de juros e acesso mais fácil a financiamentos são os fatores que fizeram o Brasil subir cinco posições e chegar ao 48º lugar. Do grupo dos Brics, o Brasil foi o único a crescer no ranking.
O índice, composto por uma série de indicadores, mostra que o Brasil vai bem no setor privado. Porém, os indicadores referentes ao setor público apresentam os piores resultados: 135º em Desperdício de Gastos Públicos, 116º em Qualidade da Educação, 111º em Eficiência do Governo e 144º em Taxação – indicador que agrega o volume de impostos e o sistema tributário.
Este último, em especial, foi alvo de críticas no Financial Times. Em texto no blog “Beyond Brics”, sobre países emergentes, a jornalista Samantha Pearson comentou a recente decisão protecionista do governo brasileiro e classificou o sistema tributário do país como “cada vez mais parecido com as populares telenovelas”, por ser “enrolado”, “cômico” e “incrivelmente difícil de seguir”. Confira a matéria em inglês.
Fonte: Jornal da Globo e O Estado de S. Paulo
