A carência de profissionais para atender aos futuros projetos de infraestrutura no Brasil tem resultado em uma mudança de perfil na procura por cursos superiores no País. Segundo o Confea (Conselho de Engenharia e Agronomia), existe um déficit de 20 mil novos engenheiros por ano. Isso, somado ao bom momento da profissão e as perspectivas de valorização cada vez maior dos engenheiros, tem feito com que profissionais graduados em outras áreas voltem aos bancos das universidades para cursar Engenharia.
Mas na contramão deste crescimento está a baixa procura pelos cursos de Física, Química e Matemática, que formam professores para a educação básica em disciplinas fundamentais para a formação de futuros engenheiros.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou estar atento à questão e que deverá anunciar nos próximos dias um programa de incentivo ao ingresso nos cursos universitários de ciências exatas e biológicas.
Fonte: Folha de S. Paulo