A legislação que proíbe a contratação de adolescentes até 16 anos está funcionando? Como melhorar as condições de vida daqueles que precisam e querem trabalhar? Até que ponto o trabalho não é também uma forma de educação?
Estas e outras questões serão abordadas no debate “Trabalho na Adolescência – os Prós e os Contras”, organizado pelo Projeto Ampliar, que Afif irá participar no dia 13/5, a partir das 9 horas, na sede do Secovi-SP (rua Doutor Bacelar, 1043, Vila Mariana).
De acordo com Maria Helena Mauad, presidente do Projeto Ampliar, o acesso ao ensino profissionalizante pode fazer a diferença entre abraçar uma carreira digna e ser cooptado para o comércio das drogas. “Trabalhar não é coisa feia ou ruim. Ao contrário: é o que dignifica, enobrece, faz crescer e prosperar. Não há contraindicação alguma aos ofícios de auxiliar de escritório, assistente de cabelereiro ou web design, por exemplo”, afirma.
Além de Afif, entre os debatedores estão Felipe Locke Cavalcanti, procurador do Ministério Público; Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, coordenador do Comitê de Direito Penal do Centro de Estudos da Sociedades de Advogados (CESA); Alvino Souza e Silva, superintendente da Liga Solidária, entre outros. O evento contará também com as palestras de Almir Pazzianotto, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (1985 a 1988); Maria José Sawaya do Vale, procuradora Regional do Trabalho do Ministério Público; e Antônio Carlos Malheiros, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo – Vara da Família.
O debate é gratuito, mediante a doação de um agasalho, e as inscrições podem ser feitas no site do projeto Ampliar.