Matéria no Valor Econômico destaca a transferência para a iniciativa privada de boa parte dos aeroportos hoje administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), segundo maior administrador aeroportuário do país. A definição do modelo de participação das empresas – concessão ou PPPs – e a lista dos terminais ainda estão em andamento.
A transação deverá envolver os aeroportos de maior movimento de voos comerciais e os com maior número de pousos e decolagens na aviação executiva, incluindo os aeroportos executivos no entorno da capital paulista.
O planejamento prevê aumentar a capacidade dos terminais, com previsão de início em 2013 e conclusão em 18 meses. “Estamos estudando um modelo para PPP. Queremos trazer a iniciativa privada para garantir esse crescimento”, afirma o superintendente da Daesp, Ricardo Volpi. “Com a chegada da iniciativa privada estamos estudando hipóteses de alguns aeroportos deixarem de existir e construir outros com maior espaço operacional”, diz o secretário de Logística e Transportes de São Paulo, Saulo Abreu.
Ao Valor, Afif defendeu a ampliação de voos para a capital para tornar os aeroportos do interior paulista mais rentáveis: “Hoje Congonhas e Guarulhos não têm mais espaço. Queremos que o Campo de Marte seja destinado à aviação regional”, aponta. Afif também lembrou que o governo do Estado está trabalhando junto ao governo federal para transferir a estação de São Paulo do trem-bala para a estação de trem Água Branca. “Com isso, somado ao fato de a aviação executiva ganhar novos aeroportos privados, os aviões ATR [utilizados em voos regionais] poderiam utilizam o Campo de Marte, dando maior atratividade para idas ao interior”, ressalta.
Fonte: Valor Econômico