Afif mostra que somos agiotas de nós mesmos
27 de dezembro de 1987Em entrevista ao Jornal do Commercio (RJ), o deputado Guilherme Afif afirma que ‘o Estado é um autêntico estelionatário, porque leva o dinheiro do trabalhador e não lhe entrega o benefício´. Considera a eleição, por causa da fraude do Plano Cruzado, um “estelionato eleitoral”. Para Afif, o novo pacote fiscal baixado pelo governo é uma repetição da manobra da estrutura do poder para meter a mão no bolso do contribuinte, transferindo recursos do setor eficiente da sociedade para a estrutura ineficiente e, não raro, corrupta do Estado”.
Para Afif, a maior pobreza do país é sua elite política
1 de novembro de 1987O jornal Folha da Tarde entrevistou o deputado federal Guilherme Afif Domingos (PL-São Paulo) sobre vários temas políticos. Afif diz ser presidencialista, favorável ao mandato de quatro anos e provável candidato à Prefeitura de São Paulo. Ele criticou as nossas elites e a “estatocracia” que exaure os recursos da nação com a prática do clientelismo, corrupção e protecionismo.
Afif conta com uma rebelião de parlamentares
18 de outubro de 1987Em entrevista ao jornal O Globo, Guilherme Afif manifesta sua desilusão com os rumos que toma a futura Constituição. Sua esperança é que os 400 parlamentares que considera marginalizados provoquem uma rebelião que garanta a Constituição desejada pela Nação. Afif aponta como única saída para o País a convocação de eleições gerais, de Vereador a Presidente, em 1988.
“O contribuinte só entrou com o bolso nessa Constituinte”
4 de outubro de 1987O Jornal do Brasil entrevistou o deputado federal Guilherme Afif que lançará uma ação nacional do Movimento de Defesa do Contribuinte para protestar contra o aumento da carga tributária proposta pela Constituinte. Nessa conversa, Afif diz que a ação é para sensibilizar a maioria dos membros da Comissão de Sistematização da Constituinte para derrotarem os dispositivos que expõem ainda mais o bolso do cidadão à ganância do poder público.
Afif defende direta em 88 em todos os níveis
2 de agosto de 1987Nesta entrevista ao Diário Popular, o deputado Guilherme Afif defende a tese das eleições diretas em 1988 em todos os níveis. Ele é categórico ao afirmar que existe um profundo fosso entre Nação e Estado por entender que Brasília é a Capital do Estado, mas não é a Capital da Nação brasileira, porque se fosse o MPS não daria prioridade para compra de apartamentos funcionais, em detrimento à assistência médica em todo o País. Afif classifica o Estado como um verdadeiro “bandido” no processo econômico, em consequência da sua excessiva intervenção na economia.