Programa de desenvolvimento de lideranças do Sebrae chega a 550 municípios

Estimular a criação de um ambiente favorável aos pequenos negócios para o desenvolvimento regional sustentável. Esse é o objetivo do Programa de Desenvolvimento de Lideranças (Lider), uma metodologia de mobilização, qualificação e integração de lideranças que o Sebrae vem implementando, há 10 anos, em diferentes estados do país. Atualmente, essas lideranças regionais já somam mais de 1.300 pessoas entre gestores públicos, empresários, representantes de entidades de classe e de organizações da sociedade civil. A partir da quarta-feira (31), esses líderes passam a contar com uma plataforma online de integração profissional, onde poderão compartilhar experiências, conteúdos relevantes e reforçar o engajamento.
O Sebrae desenvolve, nesse momento, 39 projetos relacionados ao Lider em 19 estados, abrangendo 550 municípios. Por meio do programa, as lideranças locais são identificadas e convidadas a debater intensamente questões que se harmonizam com as particularidades e potencialidades da região, elegendo prioridades que passam a compor a estruturação e formulação de um Plano voltado ao desenvolvimento sustentável da região.
“Com a disponibilização desta plataforma, os 1.300 líderes envolvidos no programa poderão compartilhar projetos, estratégias, artigos, fotos, vídeos e outros conteúdos; participar de transmissões ao vivo; realizar enquetes online, entre outras ações. Tudo com o objetivo de potencializar a interação e integração entre os participantes. Com isso, mobilizar recursos e impulsionar o desenvolvimento da região”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
Exemplos
Um exemplo real do trabalho desenvolvido pelo Programa Lider pode ser encontrado na região Sudoeste de Minas Gerais, que abriga três importantes conjuntos de riquezas naturais: a Serra da Canastra; a Bacia do Médio Rio Grande e o Lago de Furnas. Apesar das condições geográficas privilegiadas, até pouco mais de três anos atrás o desenvolvimento era estagnado na região. Havia na comunidade local um sentimento era de apatia, de falta de perspectivas. Em abril de 2015, o Programa começou a ser implantado na região com apoio do Instituto Votorantim, da Votorantim Metais, da Votorantim Cimentos, da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) e da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (AMEG). Ao longo de dois anos, o Lider realizou um trabalho de desenvolvimento de competências de liderança e planejamento junto aos participantes.
Os resultados podem ser vistos nas áreas do agronegócio, turismo, educação e tecnologia. No setor da educação, o Programa abraçou a bandeira da educação cooperativista, financeira e empreendedora. No segmento do agronegócio, o programa proporcionou o fomento à fruticultura e a aceleração na implantação do Serviço Municipal de Inspeção (SIM) e Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI). No eixo do Turismo, as cidades se integraram para buscar organização e normatização para a atividade, a fim de dar sustentabilidade ambiental e econômica para os empreendimentos e municípios nas áreas da Serra da Canastra e Lago de Furnas.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
Presidente do Sebrae se reúne com ministro Gilmar Mendes

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, e representantes do setor produtivo brasileiro se reúnem nesta quarta-feira (24), com o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, para tratar da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), impetrada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra a substituição tributária do ICMS no Simples Nacional.
A ADI tem o apoio do Sebrae, da Fenacon e da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), formada pelas entidades Abras, Abad, Abrasel, Afrac, Alshop, Anamaco, CACB e CNDL. A ação, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes no STF, se opõe ao regime de substituição tributária e defende que a necessidade do recolhimento prévio do ICMS aumenta o custo das atividades dos pequenos negócios, que representam 98% das empresas brasileiras.
Serviço
Data: 24/10
Horário: 12h
Local: Gabinete do ministro Gilmar Mendes – STF
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
Fintech financia empreendedor de periferia com investimento a partir de R$ 25

O negócio de refeições começava a ganhar força quando a empresária Débora Soares, da Vila Ré, zona leste de São Paulo, fechou contrato de fornecimento com a rede de hotéis Ibis. Era o passaporte para um futuro melhor, não fosse o fato de ela precisar comprar uma embaladora a vácuo de R$ 8 mil, para atender ao novo cliente. Foi então que conheceu a Firgun, fintech que empresta dinheiro de forma colaborativa e facilitada. “Resolveu a minha vida. Banco nenhum financia alguém como eu e, quando faz, cobra mais juros do que cobraria de outro tipo de pessoa”, conta Débora.
Atualmente 82 fintechs – empresas de tecnologia do segmento financeiro – atuam no Brasil nos segmentos de crédito, financiamento e negociação de dívidas, segundo o Catálogo Fintechs 2018, elaborado em parceria entre Sebrae e ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs), após ouvir representantes de 295 fintechs até setembro deste ano. O objetivo do levantamento é trazer maior visibilidade para as fintechs brasileiras, que despontam no cenário econômico atual por simplificar o acesso a produtos e serviços financeiros, com foco nas principais demandas não atendidas pelas instituições tradicionais.
“As fintechs representam uma solução para os maiores desafios dos pequenos negócios, como o acesso ao crédito em condições viáveis para empresários e empreendedores que desejam sobreviver e prosperar”, explica a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes. Segundo ela, o Catálogo Fintechs 2018 é uma fonte de consulta à disposição tanto para quem está à frente de um pequeno negócio em busca de serviços financeiros acessíveis e ágeis, quanto para quem pretende investir nesse mercado.
“As fintechs representam inovação e geram impactos positivos na economia do País. Não à toa, cresce o número de clientes, tanto empresas, quanto pessoas físicas, e se tornam mais atrativas as possibilidades de investimentos no setor. Nossa intenção é dar mais visibilidade às fintechs, gerando novos negócios e fomentando a inovação que beneficia toda a sociedade”, destaca Rodrigo Soeiro, presidente da ABFintechs. O catálogo, no qual pode ser encontrada a Firgun e outras fintechs, pode ser acessado nos sites: www.sebrae.com.br e www.abfintechs.com.br.
Como funciona a Firgun
A Firgun é uma plataforma de investimento coletivo em empreendedores de baixa renda. Qualquer pessoa pode se cadastrar, escolher um empreendimento no qual deseja investir e começar a emprestar a partir de R$ 25. Funciona como um crowdfunding, com a diferença de que o investidor recebe de volta o que investiu. Empréstimos de até R$ 3 mil são parcelados sem juros, de R$ 3 mil a R$ 9 mil, com juros de 0,5% ao mês, e acima de R$ 9 mil, 1%. “Nós invertemos a lógica do mercado. Conosco, quem pode menos, paga menos. Afinal, quem pede empréstimo maior geralmente tem mais estrutura para pagar juros”, explica Fábio Takada, da Firgun.
No ano passado, a fintech de Takada ganhou o prêmio da Iniciativa Incluir, organizado pelo PNUD, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, e pelo Sebrae. Entre as mais de 850 organizações inscritas, a Firgun foi premiada na categoria “Ideia Inovadora”. Atualmente, Takada negocia com investidores anjo para ampliar a fintech, que tem cadastro de três mil investidores sem nunca ter investido em divulgação ou marketing. “Tivemos um crescimento orgânico”, afirma.
A Firgun trabalha em parceria com organizações não-governamentais (ONG) que atuam na periferia, como a Afrobusiness e a Barca, que atendeu Maria Pimentel, da Parça Progresso Confecções, do Jardim Ângela, zona sul de São Paulo. Maria tomou empréstimo para ampliar as instalações da empresa e iniciar a linha de bonés. “Foi tudo muito rápido, nada burocrático”, conta a empresária, “Foi um dinheiro que chegou num momento difícil, de crise no país, e de uma forma que a gente pode pagar. É incrível”, diz.
“Esse é um dos maiores diferenciais das fintechs: atender de forma personalizada, sem burocracia e cobrando taxas menores que as grandes instituições financeiras. Isso é possível porque as fintechs são constituídas para quebrar paradigmas, oferecer produtos e serviços com uso de tecnologia de ponta, que simplifica e barateia suas operações”, esclarece o presidente da ABFintechs.
Presidente do Sebrae defende manutenção do Simples Nacional

Sete em cada dez empregos criados em julho estavam nos pequenos negócios

Os dados do Caged (Cadastro Geral Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho), divulgados pelo IBGE, confirmam a força dos pequenos negócios na geração de empregos em 2018. Pelo sétimo mês consecutivo, as micro pequenas empresas foram as principais responsáveis pela criação de postos de trabalho no país. No mês de julho, o saldo de empregos registrado pelas micro e pequenas empresas representou 72% do total de empregos gerados em todo o Brasil. Isto significa que de cada 10 novas vagas formalizadas no mês passado, sete estavam nos pequenos negócios. Enquanto as pequenas empresas tiveram saldos positivos de emprego em todos os meses de 2018, as médias e grandes só registraram saldos positivos em março, abril, maio e julho.
Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, é inquestionável o papel estratégico que os pequenos negócios desempenham na economia brasileira para a promoção do emprego, geração de renda e redução das desigualdades sociais. “Se tomarmos alguns públicos específicos, como os jovens que buscam o primeiro emprego ou as pessoas que estão procurando recolocação no mercado, os pequenos negócios têm uma importância ainda mais crucial”, comenta Afif.
DADOS GERAIS
- Em julho/2018, os pequenos negócios registraram saldo positivo de 33,9 mil empregos formais celetistas, enquanto as médias e grandes empresas geraram quase 15 mil empregos.
- No acumulado, de janeiro a julho de 2018, os pequenos negócios já respondem pela criação de 395,3 mil postos de trabalho, 27% acima do saldo registrado por eles no mesmo período do ano passado e quase 10 vezes maior que o saldo computado pelas médias e grandes empresas (40,7 mil empregos).
- Os pequenos negócios do setor de Serviços puxaram a geração de empregos em julho/2018, tendo criado 15,8 mil postos de trabalho, sendo que esse saldo foi impulsionado pelas micro e pequenas empresas que atuam no ramo imobiliário (13,6 mil empregos). A Construção Civil foi o segundo setor que mais contribuiu com a geração de empregos no sétimo mês deste ano, criando 10,8 mil vagas. O único setor em que os pequenos negócios apresentaram saldo negativo de emprego foi o Comércio (-743 empregos).
- No acumulado de 2018 até julho, têm se destacado, na geração de empregos, os pequenos negócios do setor de Serviços, com geração de 237,5 mil postos de trabalho. Em segundo lugar estão os pequenos negócios do setor de Agropecuária (83,9 mil empregos). Em seguida, posicionam-se as micro e pequenas empresas da Construção Civil, responsáveis pela criação de 66,2 mil postos de trabalho.
- Os pequenos negócios do Comércio ainda não conseguiram se recuperar da crise econômica vivenciada nos últimos anos, registrando extinção de 48,7 mil vagas, de janeiro a julho deste ano.
- O saldo de empregos acumulado pelos pequenos negócios em 2018 até julho, de 395 mil empregos, já supera em 14,5% o saldo acumulado por eles em todo o ano de 2017.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
Guilherme Afif Domingos lamenta morte de Otávio Frias Filho

São Paulo, 21 de agosto de 2018. Lamento a morte de Otávio Frias Filho. Trata-se de uma perda irreparável para os apreciadores da boa notícia e do jornalismo ético. Como deputado constituinte que fui, não posso deixar de reconhecer a importância da Folha de S. Paulo, dirigida por Otávio Frias Filho, durante as Diretas Já e todo o processo de redemocratização do País. Como empreendedor, foi um homem de visão, sabendo conciliar tradição e modernidade – uma mistura difícil de se conseguir, mas que só atesta a favor do grande indivíduo que foi Otávio Frias Filho.
O diretor de redação da Folha tem, entre seus méritos enquanto promotor de um jornalismo plural, apartidário e, sobretudo, crítico, o fato de sempre ter feito com que a Folha de S. Paulo olhasse para a sociedade, em vez de querer que a sociedade olhasse para ela.
Hoje, porém, somos todos nós que lamentamos a perda desse grande homem que foi Otávio Frias Filho.
Guilherme Afif Domingos, diretor-presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
Sebrae firma convênio com Juntas Comerciais para desburocratizar a abertura de pequenos negócios

O Sebrae e as Juntas Comerciais de oito estados assinaram nesta quarta-feira (15), convênio da Redesimples Digital para desburocratizar a abertura de novos negócios, por meio da automatização dos processos de registro e legalização de empresas. Atualmente, o período necessário para colocar uma empresa em funcionamento pode chegar até a 102 dias. Com a alteração no sistema de registro, isso passará a ocorrer em questão de minutos.
As Juntas Comerciais de Minas Gerais, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Distrito Federal e Rio Grande do Sul já operam com um sistema que faz o Registro Digital, o que reduziu o grande volume de documentos para a abertura de um pequeno negócio. “Antes, as Juntas eram taxadas de burocráticas, mas hoje elas estão se reposicionando, como resultado dessa modernização”, contou a presidente da instituição cearense, Carolina Dutra Monteiro.
Segundo o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, a assinatura do convênio é mais um passo para acabar com a burocracia que atrapalha os pequenos negócios. “Esse grupo de Juntas Comerciais está fazendo um registro público de altíssima qualidade, e nós estamos investindo nisso, que é a Redesim, para que tenhamos um sistema completo muito em breve”, destacou o presidente do Sebrae.
Afif explicou que várias Juntas Comerciais já estão totalmente digitalizadas, o que vem facilitando a abertura de mais empresas de micro e pequeno porte, que são as principais geradoras de emprego e renda no País. “Essas instituições estão autorizando a abertura de empresas num prazo de dois a cinco dias, o que é muito diferente dos 102 dias que o Banco Mundial anuncia”, observou o presidente do Sebrae.
O Rio Grande do Sul também passou pelo processo de modernização e desburocratização do sistema para a abertura de empresas, com a digitalização de 18 milhões de documentos realizados por meio de uma parceria com o Sebrae. “Hoje não existem mais pessoas esperando no protocolo da Junta Comercial e não temos mais papel”, ressaltou o presidente da instituição gaúcha, Itacir Amauri Flores. Roraima foi outro estado que tornou o registro 100% digital, eliminando a entrega de documentos em papel.
A Redesimples estabelece as diretrizes e os procedimentos para simplificar e integrar os processos de abertura, alteração, baixa e legalização de empresários e de pessoas jurídicas. O procedimento é feito por meio de um sistema informatizado e integrado de informações e processos, que possibilita uma entrada única de dados e documentos, reduzindo a burocracia.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
Em visita a Goiânia, pré-candidato à presidência pelo PSD defende reforma política

O pré-candidato à Presidência da República pelo Partido Social Democrático (PSD), Guilherme Afif, defende uma reforma política no Brasil, por meio de um plebiscito e com uma constituinte exclusiva, que não envolva o Congresso. Ele esteve em Goiânia nessa quinta-feira (12) para uma palestra sobre o cenário político e econômico do país. O evento aconteceu à noite, na sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg).
Afif explica que o voto distrital serviria para descentralizar a estrutura do País e, ainda, aumentar a conexão entre o cidadão eleitor e os representantes políticos. Já a reforma federativa tem o objetivo de definir os papéis e os recursos dos municípios, dos Estados e da união. “Hoje nós temos um estado que não cabe no orçamento da nação. Tanto é que estão tentando, cada dia mais, aumentar impostos e não conseguem. Então aumenta a dívida porque continua gastando. Isso tem que parar”, disse.
Outro eixo da proposta do pré-candidato é o investimento nas funções básicas do Estado: educação e saúde, para garantir igualdade de oportunidades; garantia de direitos por meio, principalmente, da justiça e da segurança; e, por fim, infra-estrutura para o desenvolvimento, que são áreas como saneamento, transporte e energia. “O que não estiver contido nisso, fecha, diminui o tamanho, porque tem muita gente não fazendo nada”.
Coligações
Em Goiás, o PSD tem feito alianças com a base aliada do governo estadual. O fato não agrada muito ao ex-deputado Vilmar Rocha. “Eu falei com o amigo Vilmar (Rocha). Eu tenho uma discordância com a direção do meu partido, que ela ainda acha que precisa fazer uma coligação e não lançar candidatos”, assume Afif.
Por isso, o pré-candidato admite que ainda está em processo de “conquista” do partido, mas que não é seu interesse estabelecer parcerias ou criar alianças políticas. “Eu estou, primeiro, tentando conquistar o meu próprio partido, essa é a minha tarefa. Sem fazer aliança, porque às vezes é melhor estar só do que mal acompanhado”, enfatiza.
“Aqui eu ouvi uma expressão que é absolutamente verdadeira: time de futebol que não entra e não joga, acaba não tendo torcida. No partido é a mesma coisa, tem que ter candidato, disputar a eleição, jogar a eleição para ter militância de pessoas que o sigam. Eu estou seguindo esse caminho”, comentou Afif sobre a baixa popularidade do partido.
Histórico
Guiherme Afif Domingos é administrador de empresas, presidente licenciado do Sebrae nacional. Em 1980, gestão de Paulo Maluf, foi secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Foi vice-governador de São Paulo entre 2011 e 2014 e ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República durante o governo Dilma.
Em 1989 foi candidato à presidência da República pelo Partido Liberal. Ele ficou reconhecido por dois aspectos, o primeiro deles é o carisma, fácil de ser notado durante a conversa com o Mais Goiás, quando demonstrou serenidade, apesar do cansaço de um dia de agenda cheia e de viagem.
Outro aspecto que chamou a atenção sobre Afif na campanha de 1989 foi o jingle, que dizia “juntos chegaremos lá. Fé no Brasil. Com Afif juntos chegaremos lá”. Vinte e nove anos depois, Afif tem visão crítica sobre o uso de músicas em campanha. Ele compreende que o eleitor perdeu a confiança na classe política e espera por verdades. “Essa campanha não pode vir com musiquinha, para enganar o eleitor. Tem que ser preto no branco”, finaliza.
Fonte: Mais Goiás
Afif vai a Flávio Rocha para pregar resistência até o fim do primeiro turno

Guilherme Afif, que trava uma batalha dentro de seu partido, o PSD, para poder concorrer à Presidência, quer conclamar outros pré-candidatos que têm sido pressionados a desistir de seus pleitos a resistirem.
Ele almoça nesta terça-feira (10) com Flávio Rocha (PRB) e Paulo Rabello de Castro (PSC), em São Paulo, para falar sobre o assunto.
O PRB integra o grupo de partidos de centro que buscava uma alternativa ao nome do PSDB, Geraldo Alckmin, mas com o aceno dessas siglas a Ciro Gomes (PDT) tende agora a voltar-se para o tucano.
Rocha, empresário dono da Riachuelo, lançou-se pela legenda, mas frequentemente é citado como opção para a vaga de vice.
O PSD, de Afif, já tem um acordo oficioso com Alckmin e é contra esse acerto que ele se insurge. Ele tem falado com deputados federais na tentativa de ter maioria na convenção na sigla para ser candidato.
Na reunião com os outros dois pré-candidatos, vai pregar que ambos mantenham seus nomes na disputa até o fim do primeiro turno.
Fonte: Painel, Folha de São Paulo
Afif vê vitória na “Lei do Queijo” e ressalta importância dos pequenos produtores

Um dos principais defensores do fomento ao pequeno produtor, o pré-candidato à presidência da República pelo PSD e presidente licenciado do Sebare, Guilherme Afif Domingos criticou a forma de concessão de crédito de longo prazo no Brasil, uma vez que a maior parcela está concentrada apenas nos grandes produtores.
“O pequeno não vê nem a cor e 84% não têm acesso ao sistema de crédito. Aqui no Brasil você tem o grande em regime de reserva de mercado, que acaba sendo absolutamente apoiado pelo governo para poder eliminar concorrentes”, criticou.
Na visão de Afif, a criação da substituição da política tributária foi feita para “ferrar” o pequeno e criou-se um desequilíbrio no processo da concorrência. “Quero o grande em regime de mercado, já que ele vem para competir. No campo não existem só grandes corporações. A agricultura familiar é muito forte e não é coisa de assistencialismo”, disse.
O presidente licenciado do Sebrae revelou aos microfones da Jovem Pan, que o governo Temer sancionou a lei que regulamenta a comercialização de produtos de origem animal em todo o território nacional sem a obrigatoriedade do Selo de Inspeção Federal (SIF), que será usado apenas para exportações.
A decisão foi motivada após o episódio envolvendo a chef Roberta Sudbrack, que teve 160 kg de produtos artesanais, entre eles queijos e linguiças, apreendidos durante o Rock In Rio 2017. Na época, a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro alegou que as mercadorias estavam sem o selo do SIF e não poderiam ser comercializadas no estado.
“Entramos de sola nisso. Ontem falei com o presidente Temer sobre um boato de que ele vetaria a pedido do Ministério da Agricultura, mas ele não vetou e sancionou a lei. Acabou a história e o queijo é estadual”, disse Afif.
“Na França, o queijo é produto de exportação. E esse pessoal do Brasil está ganhando prêmio lá fora, mas não pode vender. Sou a favor do pequeno, mas não estou contra o grande”, reafirmou.
Fonte: Portal Jovem Pan News