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Sebrae e Conare iniciam capacitação de refugiados

27-04-2016

 

São Paulo– A primeira palestra de capacitação em empreendedorismo para refugiados e solicitantes de refúgio aconteceu na noite dessa terça-feira (26) na Escola de Negócios do Sebrae São Paulo, na região central da capital paulista. Os participantes receberam informações e puderam tirar dúvidas sobre o projeto Refugiado Empreendedor, que é resultado de uma parceria firmada entre Sebrae e Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça, no início deste mês, com o objetivo de oferecer capacitação empresarial aos refugiados.

A gerente adjunta da Assessoria Internacional do Sebrae, Juliana Gregory Mee, destacou o grande interesse dos participantes em se inscreverem para participar do projeto e conhecer as etapas para a formalização de empresas “O balanço da palestra foi altamente positivo, já que muitos participantes mostraram que estão interessados na abertura de negócios no Brasil. São futuros empreendedores que vão movimentar a nossa economia e t gerar empregos para os brasileiros”, disse. A palestra teve a presença de 130 pessoas, a maioria da Síria e da República Democrática do Congo.

“O objetivo do projeto é ter a receptividade dos refugiados, mas também que o Brasil consiga se beneficiar de todos que chegam até aqui em busca de uma proteção internacional e, em território brasileiro, possam crescer e se desenvolver”, destacou a coordenadora de Soluções Duráveis do Conare, Flávia Leão.

O gerente de Políticas Públicas do Sebrae São Paulo, Nelson Harvey, ressaltou a importância da capacitação para os futuros empreendedores. “Pensar em ter um ter um negócio por conta própria requer planejamento e conhecimento, já que empreender também é correr riscos. Por isso, ficamos satisfeitos pelo grande interesse na participação nesse projeto, inclusive de alguns que já estão empreendendo no Brasil”, disse Harvey.

Bruna Rodrigues, analista de Assessoria Internacional do Sebrae, detalhou como participar dos cursos a distância oferecidos pelos projeto, que correspondem à primeira etapa. A capacitação on line deve ser finalizada até o dia 21 de maio e é pré-requisito para a segunda etapa, composta por cursos presenciais, também em São Paulo. A terceira e quarta etapas serão voltadas para a formalização dos empreendimentos desse público e para a possível obtenção de crédito empresarial.

A palestra foi finalizada com o depoimento de dois refugiados que se tornaram empreendedores no Brasil, o sírio Talal Al-Tinawi  e o congolês  Omana Kasongo Ngandu Petench. O refugiado sírio, que é engenheiro mecânico de formação, entrou para o ramo da alimentação e está abrindo um restaurante em São Paulo. Petench, que é formado em Ciências e Letras, dá aulas de francês e dirige uma ONG para divulgar a cultura africana. “O Sebrae e outras entidades de apoio aos refugiados foram fundamentais para que eu pudesse descobrir os caminhos para me formalizar e expandir a minha atividade”, disse Al-Tinawi.

Quase 80 nacionalidades

De acordo com o Conare, existem no Brasil 8,7 mil refugiados reconhecidos e mais 20 mil solicitantes de refúgio. São mais de 79 nacionalidades. A maioria é formada por sírios, angolanos, colombianos, congoleses e libaneses. Para participar do projeto Refugiado Empreendedor, os refugiados devem falar português básico, estar no Brasil há pelo menos um ano e possuir CPF.

Para chegar até os refugiados, o Sebrae e o Conare contam com o apoio da prefeitura de São Paulo,  oito organizações não governamentais e entidades (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – ACNUR, Instituto de Reintegração de Refugiado – ADUS, Associação de Assistência a Refugiados no Brasil – OASIS, Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul – Países Árabes, Caritas Arquidiocesana de São Paulo – BIBLIASPA, Eu Conheço meus Direitos – IKMR, Associação Nacional de Juristas Evangélicos e Missão Paz – Anajure).

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Pequena empresa brilha na passarela do São Paulo Fashion Week

26-04-2016

Charles Damasceno (7)São Paulo – A pequena empresa Amabilis, de Colatina (ES), fez sucesso ao desfilar sua coleção inspirada em esportes náuticos na 41ª edição do São Paulo Fashion Week na noite desta segunda-feira (25). A marca chegou à passarela da maior semana de moda do hemisfério sul após ser selecionada pelos consultores do projeto de aceleração de negócios Top Five, uma iniciativa do Sebrae e do Instituto Nacional de Moda e Design (IN-MOD).

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, foi ao SPFW para assistir ao desfile que vai abrir portas para a marca capixaba e disse que o papel do Sebrae é permitir que os pequenos negócios sonhem em aumentar seu faturamento e crescer. “Nós trabalhamos com um universo de 90% das empresas do Brasil inteiro. Mesmo as grandes que estão aqui começaram pequenas um dia, da criatividade dos empreendedores brasileiros. Temos que mostrar as oportunidades e dar a todas as empresas do Brasil a possibilidade de um dia poder sonhar com esse crescimento”, afirmou.

Segundo ele, a indústria da moda brasileira, que movimentou R$ 200 bilhões em 2015, é predominantemente composta por pequenos negócios. São cerca de 500 mil empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano entre Microempreendedores Individuais (MEI), micro e pequenas empresas.

O Top Five, uma iniciativa para inserir os pequenos negócios no mercado de alto valor agregado da moda, acompanhou e orientou, por cerca de um ano, cinco pequenas empresas brasileiras da indústria da moda, a Amabilis, a PH Praia (de Cabo Frio/RJ),  Adriano Martin (Catanduva/SP) e a Green Co. e Jardin (ambas de Belo Horizonte/MG). Além de receber consultorias comercial, em desenvolvimento de produto e de gestão de marca e branding, as empresas elaboraram duas coleções com apoio do Sebrae e do IN-MOD.

Ao final do processo, a Amabilis foi selecionada para subir à passarela porque os consultores entenderam que ela seria a empresa que mais se beneficiaria com a exposição no SPFW, tanto por ter feito mudanças significativas no seu processo criativo, quanto por ter um modelo comercial capaz de atender aos novos pedidos que devem surgir a partir do evento e sustentar o crescimento da empresa.

“Os cinco pequenos negócios passaram mais de um ano participando das edições do SPFW, desenvolvendo sua marca, seu potencial de negócios. A nossa crença é exatamente a possibilidade da transformação, na capacidade de ampliação. E ter o Sebrae Nacional como parceiro fomentando essa ideia de pegar uma marca e uma identidade desconhecida e trazer à luz da rede de negócios nacional é maravilhoso. Sem o Sebrae isso não seria possível”, afirmou o idealizador do SPFW, Paulo Borges, que dirigiu o desfile da Amabilis e acompanhou o projeto do começo ao fim.

A marca tem à frente os designers Luiz Guidoni e Robson Santos e, para eles, participar do projeto Top Five fez a empresa sair da zona de conforto e ousar mais. “Mantemos o DNA da marca, de fazer uma roupa destinada à mulher contemporânea, só que com mais design”, afirma Guidoni. Hoje, a marca trabalha com modelagens que utilizam a técnica francesa do moulage, ou seja, é modelada diretamente em manequins. Outro diferencial são as estampas exclusivas, que reforçam o viés urbano e contemporâneo da etiqueta. Vestidos, camisas, calças, shorts e blazers, muitas vezes coordenáveis, compõem os highlights da Amabilis.

As outras quatro marcas participantes do projeto também foram beneficiadas pela aceleração e ainda terão apoio do Sebrae e do IN-MOD durante o SPFW: elas também participaram da loja FFWSHOP ao lado das demais 17 selecionadas pela curadoria da SPFW expondo e vendendo produtos exclusivos e participarão do Showroom Serena Hernando, que acontece até 6 de maio na rua Oscar Freire em São Paulo, onde apresentam a última coleção desenvolvida sob orientação dos consultores do Top Five para lojistas de todo o Brasil, o que é uma grande oportunidade de negócios.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Empresários são reconhecidos pela excelência na gestão

13-04-2016

premio_PMEBrasília – A emoção marcou os discursos dos vencedores nacionais do MPE Brasil 2015 – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, entregue nesta quarta-feira (13), em Brasília (DF). “Estou emocionado porque um pequeno agricultor de Alagoas como eu, dono de uma fazenda de 7,5 hectares, conquistou esse prêmio. Peço que aqueles que não chegaram onde estou que não desistam. Lutar sempre, desistir jamais”, celebrou Nemoênio Barbosa da Silva, dono da Fazenda Padre Cícero, de Cacimbinhas (AL), que conquistou o troféu na categoria Agronegócio, a primeira a ser entregue na cerimônia. Assim como ele, outros nove empresários, selecionados entre 65,7 mil pequenos negócios de todo o país, subiram ao palco da premiação.

Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, o prêmio, que avalia a gestão e a capacidade inovadora das empresas, mostra a força do Brasil real, apesar da burocracia. “Nós temos que trabalhar muito pesado no ambiente de negócios. Não adianta trabalharmos dento da empresa a qualidade da gestão se o ambiente externo é hostil, e se é hostil por causa da burocracia. Precisamos melhorar o ambiente de políticas públicas”, reforçou. O MPE Brasil é realizado pelo Sebrae, Movimento Brasil Competitivo (MBC) e Gerdau, com apoio técnico da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

Durante palestra que antecipou a cerimônia de premiação, o presidente do Conselho Superior do MBC, Jorge Gerdau, destacou também a função do empresário como agente social, principalmente no momento econômico e político atual. “Essa capacidade de ajuste do empresário aos momentos de crise é extremamente importante. Nós, empresários, temos a grande missão de responsabilidade social, na construção de um país melhor, olhando inclusive as necessidades da melhoria de competitividade como um todo”, disse. E complementou: “cada um de vocês deve estar encontrando saídas e soluções para enfrentar as dificuldades. Tenho certeza de que vamos sair mais fortes deste momento de crise”.

Já o presidente executivo do MBC, Claudio Gastal, explicou que o MPE Brasil não é somente um reconhecimento às boas práticas implementadas pelos empreendedores. “É mais do que uma premiação. É um processo de avaliação contínuo de melhoria da gestão. Ele tem contribuído para a competitividade do país. Empresários, vocês têm um desafio, convidem outras empresas a participarem, com isso vocês deixarão um legado para as futuras gerações”, afirmou. Jairo Martins, superintendente geral da FNQ, também sublinhou o papel do empresariado na crise. “Em meio a tanta turbulência que estamos vivendo no país, é uma satisfação estar aqui para premiar a gestão das pequenas e médias empresas. Todos aqui são vencedores, estão fazendo a sua parte no dia a dia, sem culpar as adversidades externas”, completou.

Ao todo, 98 ganhadoras estaduais concorreram ao título de vencedora nacional em uma das oito categorias – Agronegócio, Comércio, Indústria, Serviços, Serviços de Educação, Serviços de Saúde, Serviços de Tecnologia da Informação e Serviços de Turismo – e dois destaques – Inovação e Boas Práticas de Responsabilidade Social. Para chegar à fase final, cada candidata teve a qualidade da gestão e a capacidade inovadora avaliadas de forma criteriosa. Além da cerimônia de premiação, os empresários participarão de uma sessão de negócios durante a tarde desta quarta-feira (13). As dez campeãs nacionais terão direito a missão técnica no Brasil.

Veja abaixo a lista das dez ganhadoras e aqui a história de cada uma delas. Interessados já podem se inscrever no ciclo MPE Brasil 2016 no linkhttp://www.mbc.org.br/mpe/.

Categorias/Destaques Empresa Cidade/Estado
Agronegócio Fazenda Padre Cícero Cacimbinhas (AL)
Comércio Brasil Cowboy Campo Grande (MS)
Indústria Rioar Rio do Sul (SC)
Serviços de Educação Cooperativa Educacional de Eunápolis Eunápolis (BA)
Serviços de Saúde Clinicenter Teresina (PI)
Serviços de Tecnologia da Informação CDS Informática Cornélio Procópio (PR)
Serviços de Turismo Lanchonete Tedesco

 

Santo Antônio de Jesus (BA)
Serviços Autvix Engenharia Serra (ES)
Destaque de Inovação Toth Tecnologia Porto Alegre (RS)
Destaque de Boas Práticas de Responsabilidade Social Farmácia Nativa

 

São Lourenço (RS)

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Programa vai aumentar produtividade de pequenas indústrias brasileiras

08-04-2016

Charles_Damasceno (1)Brasília – Aumentar em pelo menos 20% a produtividade das indústrias brasileiras com modificações rápidas e de baixo custo, com foco na redução de desperdícios. Esse é o objetivo do programa Brasil Mais Produtivo, lançado pelo governo federal nesta quarta-feira (6), em Brasília (DF). Até o final de 2017, 3 mil empresas de pequeno e médio porte serão atendidas em todo o Brasil e pelo menos 2 mil delas são pequenos negócios, ou seja, faturam até R$ 3,6 milhões por ano.

Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (MDIC), o Brasil Mais Produtivo é realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Além disso, o programa conta com apoio do Sebrae e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, assinou o acordo de cooperação entre o Sebrae, o MDIC e os demais parceiros e, na cerimônia, afirmou que aumentar a produtividade das empresas brasileiras é um grande desafio. “Esse trabalho nos dará oportunidade e um excelente diagnóstico das barreiras para a produtividade que estão fora da fábrica, que são a burocracia e a carga tributária irracional que nós temos no país”, disse, fazendo referência ao projeto Crescer Sem Medo, que encontra-se em tramitação no Senado Federal. “Mesmo com sua facilidade, o Simples Nacional precisa ser aperfeiçoado porque ele cria obstáculos para o crescimento da empresa que acaba querendo crescer como caranguejo. É preciso substituir os degraus por uma rampa mais suave, criando o sistema da progressividade do imposto”, defendeu Afif.

Até maio de 2016, o programa será iniciado em dez estados da Federação: Bahia, Ceará, Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso. A meta é implementar as ações do Brasil Mais Produtivo em todas as unidades da Federação até o final do ano. As empresas receberão 120 horas de atendimento de consultores do Senai, que irão aplicar as ferramentas da metodologia de manufatura enxuta, baseada na redução dos sete tipos de desperdícios mais comuns no processo produtivo: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.

A diretora-técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, explicou que a instituição vai atuar complementarmente, disponibilizando consultores do Sebraetec para atendimentos de soluções tecnológicas nas empresas. “A nossa intenção é de aprofundar o trabalho, pois o Sebrae já atua em todos os 77 arranjos produtivos em diferentes aspectos no que diz respeito à capacitação gerencial e tecnológica, acesso a mercados, inovação”, afirmou.

O Sebraetec é o programa que leva tecnologia e inovação às micro e pequenas empresas e subsidia consultorias tecnológicas para os pequenos negócios. Ele atua nos seguintes temas: qualidade, produtividade, design, tecnologias da informação e comunicação (TIC), propriedade intelectual e sustentabilidade.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Empreendedorismo é opção para refugiados

04-04-2016

Brasília – Refugiados e solicitantes de refúgio que escolheram o Brasil para viver poderão encontrar no empreendedorismo uma boa oportunidade de recomeço. Parceria entre o Sebrae e o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça, irá capacitar imigrantes que chegaram aqui após sofrerem perseguições em seus países por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social e opinião política, ou que deixaram seus lares por conta de violações de direitos humanos, em especial aquelas decorrentes de guerras e conflitos armados.

O projeto Refugiado Empreendedor foi lançado nesta sexta-feira (1º), no escritório do Sebrae Nacional, em São Paulo, e vai oferecer cursos gratuitos de empreendedorismo a refugiados, que serão ministrados a distância e presencialmente. Nessa fase piloto, devem ser capacitados 250 refugiados na capital paulista.

Além da capacitação empresarial, a parceria quer estimular a formalização dos empreendimentos dirigidos pelos refugiados e facilitar o acesso ao crédito para esse público. “O empreendedorismo é uma forma de incluir socialmente e economicamente os milhares de refugiados que o Brasil abraçou. É uma chance de eles conquistarem parte da vida que deixaram para trás”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Para o presidente do Conare, Beto Vasconcelos, a iniciativa também serve como alavanca para o desenvolvimento socioeconômico. “Os imigrantes e refugiados ajudaram e ajudam a construir o Brasil, que é constituído por uma sociedade plural e diversa. Assim como na nossa história, no presente e no futuro eles têm condições de oferecer ao país o intercâmbio cultural, científico tecnológico, laboral e, sobretudo, o espírito empreendedor daqueles que buscam uma oportunidade de se manterem vivos”, destaca Vasconcelos.

O diretor superintendente do Sebrae em São Paulo, Bruno Caetano, explica que a proposta de ação do projeto é muito prática, os refugiados serão orientados desde o plano de negócios até como obter crédito em uma instituição financeira. “Queremos despertar nesse público as possibilidades que o empreendedorismo oferece em termos de ocupação e geração de renda”, enfatiza.

De acordo com o Conare, existem no Brasil 8,6 mil refugiados reconhecidos e mais 20 mil solicitantes de refúgio. A maioria é formada por sírios, angolanos, colombianos, congoleses e libaneses.

O projeto-piloto começa no dia 26 de abril e será composto por quatro fases. Na primeira, será oferecida uma palestra de sensibilização e capacitações on line. Os refugiados que quiserem continuar no programa poderão participar presencialmente de um pacote de cursos do Sebrae. A terceira e quarta etapa serão voltadas para a formalização dos empreendimentos desse público e para a possível obtenção de crédito empresarial.

Apoio

Para chegar até os refugiados, o Sebrae e o Conare contarão com o apoio da prefeitura de São Paulo,  oito organizações não governamentais e entidades (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – ACNUR, Instituto de Reintegração de Refugiado – ADUS, Associação de Assistência a Refugiados no Brasil – OASIS,  Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul – Países Árabes, Caritas Arquidiocesana de São Paulo – BIBLIASPA, Eu Conheço meus Direitos – IKMR, Associação Nacional de Juristas Evangélicos e Missão Paz – ANAJURE).

Para participar do projeto Refugiado Empreendedor, os refugiados devem falar português básico, estar no Brasil há pelo menos um ano e possuir CPF.

De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados (1951), “um refugiado é toda pessoa que, por causa de fundados temores de perseguição devido a sua raça, religião, nacionalidade, associação a determinado grupo social, opinião política, encontra-se fora de seu país de origem, e que, por causa dos ditos temores, não pode ou não quer regressar ao mesmo.”

Tal Convenção, ratificada por 147 países, entre os quais o Brasil, cria obrigações para que os governos ofereçam aos refugiados condição de trabalho legal e seguro, bem como acesso à rede de serviços públicos do país.

Fonte: Agência Sebrae

Toffoli manda oficiar secretário da Fazenda do Ceará

04-04-2016

bancoImagemFotoAudiencia_AP_304713.Carlos_HumbertoBrasília – O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu explicações ao secretario de Fazenda do Ceará, Carlos Mauro Benevides Filho, sobre a cobrança indevida de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que o estado tem praticado sobre as comercializações feitas pelas micro e pequenas empresas para outras unidades federativas.

Toffoli atendeu a denúncia feita pelo Sebrae de que a Secretaria de Fazenda cearense estaria desrespeitando a liminar do STF, proferida em fevereiro, que suspendeu o Convênio 93 do Confaz, que estipula novas regras de cobrança do ICMS.  “A Secretaria está cometendo um abuso de autoridade. Ela não pode descumprir uma liminar proferida pelo STF, por isso, solicitamos ao relator da ação que interferisse no caso. Vamos fazer isso com todos os estados que insistirem em descumprir a regra”, destacou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

O presidente do Sebrae pede para que os donos de pequenos negócios denunciem possíveis descumprimentos da liminar que possam estar ocorrendo nos estados e no Distrito Federal. “Temos que manter vigilância contra os exterminadores do futuro. Já detectamos que o estado do Amazonas também está descumprindo a liminar e já entramos com outra denúncia no Supremo”, enfatiza.

O pedido de explicações foi enviado nesta segunda-feira (4) para o secretário e deverá chegar até terça-feira (5) nas mãos de Mauro Benevides Filho. Após o recebimento, o ministro Toffoli deu um prazo de cinco dias para a Secretaria apresentar sua defesa.

Desde o início do ano até a liminar do STF em fevereiro, o contribuinte era o responsável pelo cálculo da diferença entre as alíquotas cobradas no estado de origem e na unidade de destino do produto. A medida obrigava o empresário das empresas de pequeno porte a se cadastrar no fisco do estado para o qual estava vendendo, ou seja, o empresário tinha que se registrar em até 27 secretarias de fazenda diferentes.

A decisão afetou diretamente todas as empresas incluídas no Simples Nacional que faziam operações interestaduais. Uma enquete realizada pelo Sebrae na internet e respondida por 500 donos de pequenos negócios do e-commerce detectou que, pelo menos, 200 haviam suspendido as vendas depois do início das novas regras na cobrança do ICMS. Desse total, 135 haviam parado de vender para outros estados e 47 haviam interrompido todas as vendas da empresa.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Pequenos negócios terão orientação para proteger patentes, marcas e indicações geográficas

10-03-2016

Redução de burocracia nos registros de patenteRio de Janeiro – Nesta quinta-feira (10), o Sebrae e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) vão firmar um Acordo de Cooperação Técnica, válido por três anos, com o objetivo de ampliar o acesso à proteção de patentes  e ao registro de marcas e de indicações geográficas.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, e o presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, assinarão o acordo às 14h30, na Associação Comercial do Rio de Janeiro. “Registrar uma marca ou proteger uma patente é uma segurança a mais para o empreendedor, que, em meio à selva burocrática para montar o seu negócio, muitas vezes se esquece ou considera desnecessário resguardar o nome da empresa ou a sua invenção”, avalia.

Por sua vez, Pimentel ressalta que a propriedade industrial pode representar um diferencial competitivo fundamental para que os novos negócios ganhem espaço no mercado.

Os pedidos de patentes entre MEI, microempresas e empresas de pequeno porte representaram 11% do total em 2015, um crescimento de 8,7% em relação ao ano anterior. Já os mais de 64 mil pedidos para registro de marcas de pequenos negócios representaram quase 50% do total de solicitações do ano passado. Mas esse número tem potencial para crescer, principalmente com o tratamento diferenciado definido pelo INPI para o exame prioritário para pequenos negócios.

O objetivo geral do acordo é tornar os pequenos negócios mais competitivos e inovadores, estimulando o desenvolvimento de tecnologias e o uso das informações tecnológicas contidas em patentes. O plano de trabalho para os três anos de acordo de cooperação prevê o desenvolvimento do selo brasileiro de Indicação Geográfica, além da produção de guias, catálogos e cartilhas entre outros materiais de divulgação sobre propriedade industrial. Eles serão usados para orientar as micro e pequenas empresas sobre o uso desses ativos para alavancar seus negócios e capacitar o Sebrae no tema da propriedade industrial.

 Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Empresária do DF é grande campeã do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios

03-03-2016

Jrubens - Agência Sebrae (5)Brasília – Nove empreendedoras se consagraram vencedoras do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, entregue nesta quinta-feira (3), em Brasília (DF). A história bem-sucedida dessas mulheres nas categorias Produtora Rural, Microempreendedora Individual e Pequeno Negócio foi apresentada durante cerimônia no Sebrae Nacional e servirá de inspiração para empresárias de todo o país. Maria de Fatima Freitas Paiva, da Cooperativa Repescar (BA), Fabiana Barbosa Cabral, dona da Street Bags (MS), e Jordana de Castro Saldanha Repezza, proprietária da Salgadart (DF), foram as grandes ganhadoras da premiação (lista completa ao fim do texto).

Com sua bebê recém-nascida no colo, a empresária Jordana de Castro agradeceu o apoio do Sebrae na trajetória de sua empresa e parabenizou as demais finalistas do prêmio. “Se eu pudesse, quebraria esse troféu em diversas partes e entregaria a todas as empreendedoras presentes aqui. A mulher brasileira é guerreira e têm resiliência para enfrentar todos os obstáculos”, disse.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, que entregou o troféu Ouro à empreendedora do Distrito Federal, reforçou em seu discurso a importância de ter um olhar especial sobre o empreendedorismo feminino. “Muitas mulheres abrem mão da profissão porque, em determinado momento, a carreira atinge um ponto em que é preciso fazer uma escolha entre a vida doméstica e o trabalho. É na pequena empresa que as duas coisas se conciliam, e a mulher pode cumprir as duas funções”, frisou.

Já a diretora-técnica da instituição, Heloisa Menezes, lembrou que essa edição do prêmio, a 12ª, obteve o maior número de inscrições: “batemos um recorde histórico desde o início da premiação. Isso é um símbolo de que a mulher está empreendendo mais”. Antes da entrega dos troféus, o presidente da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ), Jairo Martins da Silva, conduziu um painel sobre a Felicidade Gerando Resultados, juntamente com a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, e a campeã da edição 2012 do prêmio, a empresária Agda Oliver, proprietária da Meu Mecânico.

Realizado desde 2004, o prêmio vem registrando um aumento no número de participantes. Promovido pelo Sebrae em parceria com a SPM e a Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (BPW), com apoio técnico da FNQ, tem o objetivo de reconhecer mulheres que transformaram sua realidade por meio do empreendedorismo e que agora são inspiração para futuras empreendedoras.

As nove ganhadoras do prêmio recebem uma viagem para capacitação em território nacional, além de um selo de vencedora nacional. Já as empreendedoras que conquistarem o primeiro lugar em suas categorias também têm direito a uma viagem internacional. Pelas regras da premiação, podem se candidatar mulheres acima de 18 anos, empresárias com mais de um ano de atividade fiscal, que não ultrapassem o faturamento anual de R$ 3,6 milhões.

Categoria: Produtora Rural

OURO
Maria de Fatima Freitas Paiva
Empresa: Cooperativa Repescar (BA)

PRATA
Yara Bento Pereira Sune
Empresa: Estância Querência (RS)

BRONZE
Rosely Naomi Takata Tamada
Empresa: Tamada Plug Plants (SP)

Categoria: Microempreendedora Individual

OURO
Fabiana Barbosa Cabral
Empresa: Street Bags (MS)

PRATA
Thais Sainara Peretto Picaz Bilhalba
Empresa: Diraça Distribuidora de Rações (RS)

BRONZE
Marcela Gizzi Mendes
Empresa: La Gizzi (SP)

Categoria: Pequenos Negócios

OURO
Jordana de Castro Saldanha Repezza
Empresa: Salgadart (DF)

PRATA
Gladys Mariotto Rodrigues
Empresa: Já entendi (PR)

BRONZE
Gilsan Pessoa Santos
Empresa: Escola Kennedy (BA)

Simplificação melhora o ambiente de negócios no Brasil

25-02-2016
SEBRAE / Rumo da Economia - São Paulo - Data: 23/02/2016 - Presidedente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos faz palestra no seminário " Rumo da Economia", patrocinado pela Redetv!. Na mesa com Afif, Amilcare Dallevo Jr, presidente da Redetv!; Antônio Delfim Netto, ex-ministro e Guilherme Afif Domingos, Presidente do Sebrae.

SEBRAE / Rumo da Economia – São Paulo – Data: 23/02/2016 – Presidedente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos faz palestra no seminário ” Rumo da Economia”, patrocinado pela Redetv!. Na mesa com Afif, Amilcare Dallevo Jr, presidente da Redetv!; Antônio Delfim Netto, ex-ministro e Guilherme Afif Domingos, Presidente do Sebrae.

São Paulo – O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, disse nesta terça-feira (23) que a simplificação pode ajudar a melhorar o ambiente de negócios no Brasil. Ele participou do evento Rumo da Economia – Retomada do Crescimento, promovido pela Rede TV!, em São Paulo. “O simples atrai, o complicado afasta”, afirmou Afif, destacando as dificuldades burocráticas enfrentadas pelas empresas e os cidadãos brasileiros.

Segundo ele, uma série de medidas positivas foi tomada nos últimos anos, como a criação do Microempreendedor Individual (MEI), a universalização do Simples, a facilitação do fechamento de empresas e, mais recentemente, o projeto-piloto de um sistema on line para a abertura de empresas – reduzindo o tempo para cinco dias – implantado em Brasília e que será levado para todo o país.

“O mais importante é que a simplicidade está ligada à agilidade, fundamento indispensável para um país competitivo”, destacou o presidente do Sebrae, lembrando os avanços proporcionados pela implantação do Simples Nacional. Conforme explicou Afif, entre 2007 e 2015 houve um acréscimo de 327% no número de empresas optantes pelo Simples, saltando de 2,49 milhões para 10,66 milhões (somando-se os MEI).

O presidente lembrou ainda que as empresas do Simples têm um peso fundamental na economia, mesmo em um período de desaceleração da atividade. “De 2014 para 2015, a queda geral de arrecadação foi de 4,66%, enquanto a arrecadação do Simples subiu 2,92% no mesmo período”, ressaltou Afif, que também destacou que os pequenos negócios são os grandes geradores de empregos da economia brasileira.

Entre 2011 e 2014, as médias e grandes empresas extinguiram 1,3 milhões de postos de trabalho no Brasil, enquanto as micro e pequenas tiveram um saldo positivo de 4,7 milhões de vagas. Afif também falou sobre o projeto Crescer sem medo, que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e será votado no plenário do Senado. Entre outros pontos, o projeto estabelece novos limites e tabelas para enquadramento no sistema do Simples e a criação das Empresas Simples de Crédito (ESC).

Segundo Afif, diferentemente do que alega a Receita Federal, não haverá uma perda substancial de arrecadação. “Nós fizemos um cálculo que estima uma perda anual de, no máximo, R$ 5 bilhões. Mas, se houver um crescimento de 5% no faturamento, todas as perdas são anuladas. A formalização das empresas, mesmo em um ambiente adverso, gera um aumento de arrecadação. Foi o que ocorreu no ano passado com o Simples”.

Em sua exposição, Afif  chamou a atenção para os resultados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feita em  60 países e que no Brasil é realizada pelo Sebrae e o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Produtividade (IBPQ). De acordo com o levantamento, dois em cada cinco brasileiros entre 18 e 64 anos têm um negócio ou está envolvido na criação de um, colocando o país entre os mais empreendedores no mundo, superando México, Estados Unidos, Índia, China, África do Sul e Alemanha.

Bem mais simples

Afif abordou ainda o programa Bem mais Simples Brasil, que tem como diretrizes principais eliminar exigências que ficam obsoletas com a tecnologia, unificar o cadastro e a identificação do cidadão, dar acesso aos serviços públicos em um só lugar, guardar informações do cidadão para consulta,  e resgatar a fé na palavra do cidadão, substituindo documentos por declarações pessoais.

“Queremos levar o sucesso do Simples para todas as esferas de governo, beneficiando o conjunto da sociedade”, disse ele, que assumiu, de forma voluntária e sem remuneração, a presidência do Conselho Deliberativo do programa.

O  ciclo de conferências  Rumo da Economia – Retomada do Crescimento está sendo promovido com o objetivo de buscar possíveis soluções para reverter o cenário de crise e apostando no empreendedorismo e na economia criativa, com a participação de grandes nomes da área econômica para discutir os ajustes necessários para que o Brasil volte a crescer.

Além de Afif,  foram palestrantes hoje o ex-ministro da Fazenda, Delfim Neto, e o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e atual diretor presidente do Insper, Marcos Lisboa.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Taxa de empreendedorismo é a maior dos últimos 14 anos

24-02-2016

Pesquisa GEMBrasília – De cada dez brasileiros adultos, quatro já possuem ou estão envolvidos com a criação de uma empresa. É o que revela a nova pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2015, patrocinada pelo Sebrae no Brasil. No ano passado, a taxa de empreendedorismo no país foi de 39,3%, o maior índice dos últimos 14 anos e quase o dobro do registrado em 2002, quando a taxa era de 20,9%.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, destaca que o empreendedorismo é uma alternativa dos brasileiros para contornar as dificuldades que a economia vem passando. Para ele, é necessário promover ações que reduzam a burocracia, simplifiquem a legislação, facilitem o crédito e incentivem a educação empreendedora.

“Precisamos facilitar a vida de quem empreende ou quer empreender. Quanto mais crédito e menos tempo o empresário perde com entraves burocráticos, mais ele pode se dedicar ao seu negócio, o que gera mais emprego e renda para os brasileiros”, diz Afif. Quando comparada internacionalmente, a taxa de empreendedorismo brasileira é superior a dos Estados Unidos, México, Alemanha e dos países que compõem o Brics.

A pesquisa também revela que 56% dos empreendedores que estão criando ou já abriram uma empresa identificaram uma oportunidade. Esse número sofreu uma queda em relação aos últimos anos e voltou ao mesmo patamar de 2007, quando a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa entrou em vigor. “Com a melhoria do ambiente legal no Brasil, presenciamos um boom no empreendedorismo. O aumento de incentivos influenciou o forte crescimento do empreendedorismo por oportunidade, que pode ter voltado a um patamar mais equilibrado quando comparado com o empreendedorismo por necessidade”, destaca o presidente do Sebrae.

A GEM

A pesquisa GEM é parte do projeto Global Entrepreneurship Monitor, iniciado em 1999 com uma parceria entre a London Business School e o Babson College, abrangendo dez países no primeiro ano. Desde então, quase cem países se associaram ao projeto, que constitui o maior estudo em andamento sobre o empreendedorismo no mundo. No Brasil, a pesquisa foi realizada entre os meses de setembro e novembro de 2015 e entrevistou duas mil pessoas entre 18 e 64 anos de todas as regiões do país, e 74 especialistas em empreendedorismo.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias