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Estudo do Sebrae reúne oportunidades para microcervejarias

06-01-2017

Brasília – Setor que atrai um público cada vez mais sedento por sabores diferenciados, as microcervejarias artesanais foram alvo de um estudo do Sebrae que identifica oportunidades e características desse ramo de atuação. O levantamento inclui orientações e aspectos do processo produtivo, maquinário, embalagens e exemplos de boas práticas. A partir de 2018, essas empresas poderão ser incluídas entre as beneficiadas pelo Simples Nacional, um regime que garante tratamento tributário diferenciado para pequenos negócios.

A inclusão desse segmento no Simples foi garantida com a Lei Complementar nº 155/2016, sancionada em outubro e mais conhecida como Crescer sem Medo. “Quem se preparar para atender seu público com mais qualidade e produtos diferenciados estará preparado para crescer muito mais no mercado, aproveitando uma tendência mundial de interesse por esses produtos”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

O Brasil é um dos maiores consumidores de cerveja do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China. De acordo com o Sistema de Controle de Produção de Bebidas da Receita Federal (Sicobe), de 2005 a 2014, a produção nacional de cerveja cresceu 64%. Apesar disso, as microcervejarias representam apenas 1% da produção total do setor cervejeiro do Brasil, segundo os últimos dados da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), de 2014. De acordo com o Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho, as micro e pequenas empresas representam mais de 90% das 726 fabricantes de cervejas e chopes e geram apenas 6% dos 35.550 empregos do segmento – o que mostra o potencial de crescimento dos pequenos negócios dessa atividade.

 Dicas do estudo

 – O que diferencia um produto do outro é basicamente o tipo de ingrediente selecionado. Além dos ingredientes obrigatórios, definidos em decreto, pode-se agregar uma lista infinita de outras opções, que conferem sabor, aroma e características específicas à bebida.

 – Para inovar nesse segmento, os fabricantes de cervejas artesanais priorizam a qualidade dos ingredientes e investem em insumos locais, promovendo a identidade do produto final e fortalecendo a região em que estão instalados.

 – As garrafas de vidro são quase unanimidade quando se fala de embalagem de cerveja, especialmente as de cor escura. Porém, há profissionais que defendem o uso das latas para envazar o líquido, pois elas podem ser recicladas com mais facilidade e impedem a passagem de luz.

 – A pasteurização não é tão comum em cervejarias artesanais, não sendo uma etapa obrigatória, pois depende do estilo de produção e do local onde será distribuída a cerveja. É importante ressaltar que, caso não seja pasteurizado, o prazo de validade será menor e a cerveja deverá se manter refrigerada.

 – A cerveja exige cuidados de transporte, armazenamento e distribuição, em especial quando será vendida em uma cidade diferente da que foi produzida. A cerveja artesanal requer atenção redobrada nessas etapas, para evitar danos ao produto.

 – Investir em rótulos é estratégico, pois eles costumam ser o primeiro contato visual do consumidor com o produto e ainda contribuem para diferenciar um fabricante do outro em uma gôndola.

 – A participação em feiras e festivais do segmento é importante para ajudar a microcervejaria a posicionar sua marca.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Mais de 27 mil empresas já buscaram a renegociação de débitos tributários

22-12-2016

Brasília – Antes de terminar o ano, é hora de negociar o parcelamento de débitos tributários para pagamento em até 10 anos. Com isso, o dono do pequeno negócio pode iniciar 2017 de forma mais organizada. Desde o dia 12 de dezembro, mais de 27 mil micro e pequenas empresas aderiram ao parcelamento especial de dívidas tributárias e garantiram a permanência no regime do Simples Nacional no próximo ano.

Para aderir, o contador da empresa deve calcular o valor dos débitos e da parcela mais adequada. O pedido de parcelamento deve ser feito imediatamente no Portal do Simples Nacional, no serviço “Parcelamento – Parcelamento Especial – Simples Nacional”. Quem já obteve parcelamento anterior no âmbito do Simples também poderá se beneficiar do novo prazo de 120 meses, mesmo que hoje não seja mais optante. O valor mínimo de cada parcela deve ser de R$ 300.

Para orientar os empresários, o Sebrae organiza o Mutirão da Renegociação, que incentiva os donos de pequenos negócios a resolver pendências bancárias, locatícias e com fornecedores. “É melhor receber aos poucos do que não receber nada, por isso a renegociação é interessante para todos os envolvidos. No caso do débito tributário, é fundamental buscar a regularização o mais rapidamente possível para não sair do Simples e cair no complicado em 2017”, observa o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Ao não regularizar o débito tributário, o optante poderá ser desligado do Simples Nacional  no início de janeiro, mas tem a opção de acertar suas contas até o dia 31 e solicitar novamente a adesão ao regime simplificado. De acordo com a Receita Federal, quase 600 mil pequenos negócios devem o montante total de R$ 21 bilhões. Mais informações sobre o Mutirão da Renegociação estão disponíveis no portal do Sebrae ou pelo Call Center 0800 5700 800 (ligação gratuita).

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Economia deve melhorar a partir de 2018

21-12-2016

Brasília – Responsáveis por 52% dos empregos do país, os donos de pequenos negócios apostam em um 2017 com ligeira melhora de faturamento. De acordo com pesquisa feita pelo Sebrae, 82% dos empreendedores acreditam que a retomada do crescimento da economia brasileira começará a partir de 2018. Para quase 63% dos empresários de pequenos negócios, 2017 terá desempenho melhor do que as vendas registradas neste ano.

O levantamento realizado pelo Sebrae detectou que 2016 foi um ano difícil para as micro e pequenas empresas: 60% dos empreendimentos de pequeno porte tiveram um desempenho pior do que em 2015. “A recessão, com a consequente perda de emprego, e as altas taxas de juros são os fatores que mais contribuíram para esse cenário, que tende a apresentar melhoras a partir da renegociação das dívidas das micro e pequenas empresas com a Receita Federal. Ganha a economia e ganha o empreendedor que, com o caixa organizado, conseguirá aproveitar esta retomada do crescimento, até porque este ano foi muito sofrido”, analisa o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Para o presidente do Sebrae, é necessário encontrar saídas para desburocratizar e facilitar o acesso a crédito. “Os custos com antecipação de impostos e taxas são os que mais pesam no caixa das empresas. Neste momento precisamos de estímulos, e não de barreiras”.

• 60% dos empreendedores dizem que 2016 foi pior que 2015. Para apenas 18%, foi melhor
• Motivos: recessão (31%), desemprego (27%), taxa de juros altos (23%) e inflação alta (15,5%)
• Principais custos para os empreendedores: impostos e taxas (29%)
• 82% das empresas acreditam que a crise irá melhorar somente a partir de 2018, sendo que 1/4 dos empresários acredita que será depois de 2020
• 51,6% não pretendem fazer investimento no seu negócio em 2017

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Expectativa é que 600 mil empresas abertas em 2014 fechem as portas até dezembro

20-12-2016

Brasília – A crise econômica teve um forte impacto nos pequenos negócios do país. De acordo com o Índice de Sobrevivência elaborado pelo Sebrae, a tendência é que 600 mil empresas, entre as 1,8 milhão abertas em 2014, fechem as portas até fim do ano. A pesquisa – que considera até os dois primeiros anos de vida da empresa – mostra que apenas 1,2 milhão (67%) dos negócios criados em 2014 devem se manter em funcionamento até dezembro.

O número é inferior ao de negócios nascidos em 2012, que atingiram o índice de 77% de sobrevivência após os dois primeiros anos de vida, o maior registrado na série histórica dessa análise. Entre os principais motivos listados pelos empresários para o fechamento das empresas estão: altas cargas de impostos, taxas e falta de crédito.

“A dificuldade de acesso ao crédito é um dos principais problemas enfrentados pelos pequenos negócios. Conseguimos aprovar o projeto Crescer sem Medo, que tem ação imediata no parcelamento das dívidas tributárias e estamos lançando o Mutirão da Renegociação para orientar o empresário a sanar seus débitos”, ressalta o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

De acordo com a pesquisa de Sobrevivência, para 31% dos empresários que já fecharam o seu negócio, os principais motivos foram as despesas com taxas e impostos, os custos e os juros. Além disso, a baixa clientela e a forte concorrência também prejudicaram 29% dos entrevistados. Outros 25% apontaram os problemas financeiros, inadimplência e falta de linhas de crédito como fator que contribuiu para a quebra da empresa.

Entre os empresários que fecharam as portas, 52% indicaram que a redução de encargos e impostos evitaria a mortalidade do negócio. Para 21%, o crédito facilitado também teria impedido o fechamento das empresas. “Essa é uma prova de que desburocratização, redução de carga tributária e planejamento são essenciais para o empreendedorismo, para a geração de empregos e para a recuperação da economia”, enfatiza Afif.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Simples Nacional comemora dez anos de conquistas para os pequenos negócios

13-12-2016

Seminário 10 anos do SimplesBrasília – Com mais de 11 milhões de optantes entre microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas, o Simples Nacional gerou em quase dez anos R$ 555 bilhões para os cofres públicos (valores corrigidos pelo IPCA). Criado por meio da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em dezembro de 2006, esse sistema voltado para os pequenos negócios reduz a carga tributária e a burocracia por meio de um boleto de cobrança que unifica oito impostos. Para celebrar as conquistas, a FGV Projetos e o Sebrae promovem o seminário 10 anos do Simples Nacional: no Caminho da Reforma Tributária, que será realizado nesta quinta-feira (15), no Centro Cultural da FGV, no Rio de Janeiro.

O presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, ressalta que o sistema simplifica processos em um país onde a burocracia é extremamente complexa. “O Simples foi um laboratório para a reforma tributária. Nesses últimos dez anos, o regime melhorou o ambiente de negócios brasileiro e tirou da informalidade milhões de pequenos negócios”, conclui. Segundo o diretor da FGV Projetos, Cesar Cunha Campos, discutir o Simples Nacional é fundamental para estimular não só o crescimento dos negócios de pequeno porte, mas também da economia brasileira. “As micro e pequenas empresas são grandes geradoras de renda e de emprego. Elas representam quase a totalidade das empresas nacionais, são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto e por mais da metade dos empregos formais do país. Não é possível conceber a retomada econômica sem refletir sobre os avanços e desafios para este importante segmento”, afirma.

O seminário reunirá no Rio de Janeiro especialistas, empresários e autoridades interessados em debater o regime tributário simplificado e a nova realidade de empreendedorismo do país. A programação inclui painéis sobre a estrutura tributária brasileira, a geração de emprego e o aprimoramento do Simples, a partir da Lei Complementar nº 155, sancionada em outubro deste ano, que corresponde à última revisão da Lei Geral. A nova lei, chamada de Crescer Sem Medo, ampliou o limite de faturamento anual das empresas para R$ 4,8 milhões, reduziu de 20 para seis – o número de faixas de receita bruta às quais se associam as alíquotas do Simples Nacional e estendeu a renegociação de débitos tributários para até 120 meses. O evento prevê também um painel para debater os principais desafios do regime simplificado.

Entre os participantes convidados para o seminário estão o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, os diretores Heloisa Menezes e Vinicius Lages, e o gerente de Políticas Públicas, Bruno Quick. Também estarão presentes os deputados federais Carlos Melles, Jorginho Mello, Luiz Carlos Hauly e Otavio Leite, além do vice-presidente da Fundação Getulio Vargas Sergio Franklin Quintella, do diretor da FGV Social, Marcelo Neri, do economista do IBRE/FGV, José Roberto Afonso, e dos coordenadores de Projetos da FGV Projetos Luiz Gustavo Barbosa, Sergio Gustavo da Costa, Sergio Ruy Barbosa e Felipe Schöntag.

 Cadernos FGV Projetos: 10 anos do Simples Nacional

O seminário marca o lançamento da 29a edição da publicação Cadernos FGV Projetos, periódico com tiragem de mil exemplares, distribuído para autoridades, especialistas e formadores de opinião, com foco em economia, políticas públicas e gestão. A edição conta com uma entrevista, depoimentos e artigos exclusivos. A publicação será entregue aos participantes do seminário e será posteriormente disponibilizada para download no site da FGV Projetos.

Serviço:

Seminário 10 anos do Simples Nacional

Data: 15 de dezembro

Local: Centro Cultural da Fundação Getulio Vargas (FGV)

Endereço: Praia de Botafogo, 190

Inscrições: www.fgv.br/fgvprojetos

País terá novo programa de crédito para microempresas

09-12-2016

BRASÍLIA – Em mais uma frente para tentar fazer a economia reagir, o governo lançará, em janeiro, um novo programa de Microcrédito Produtivo Orientado. Para amenizar a crise entre os pequenos empresários, o limite do faturamento das empresas que podem pegar esse dinheiro subirá de R$ 120 mil para R$ 360 mil. Os recursos serão repassados pelo Banco do Brasil e destinados a capital de giro. No entanto, o governo já espera que o empresariado faça esse tipo de operação para quitar dívidas mais caras e ter alívio no caixa durante a atual recessão.

Em agosto, O GLOBO revelou que bancos públicos e privados vinham se articulando para ampliar o escopo do microcrédito. Uma das demandas era, justamente, elevar para R$ 360 mil o teto de faturamento anual para empreendedores que podem ser beneficiados pelo empréstimo.

Em entrevista ao GLOBO, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, antecipou que acerta os últimos detalhes com o BB. Ele ressaltou que a prioridade é dar oxigênio às empresas sufocadas pela situação econômica.

— Há um grande clima de renegociação no país. O fornecedor prefere dar desconto a não receber. Assim como os bancos e até o governo — afirmou.

O BB já tem um programa como esse, lançado no governo Lula, mas é mais limitado. Esse tipo de empréstimo é custoso para a instituição por causa da consultoria. Um funcionário acompanha o negócio de perto e orienta o pequeno empreendedor. Para tirar esse custo da instituição, o Sebrae deve contratar como consultores ex-funcionários aposentados do Banco do Brasil para fazer esse acompanhamento.

— O cara que seguir a orientação da consultoria ainda fica com a garantia do fundo de aval do Sebrae — disse Afif.

EMPRESAS FINANCEIRAS NO SIMPLES

Ele explicou que o Sebrae tem um fundo que pode garantir até R$ 750 milhões em empréstimos. Segundo Afif, ele foi criado há 20 anos e só cresceu por causa da adimplência dos pequenos empresários.

O presidente do Sebrae disse ainda que pediu ao ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que aumente o direcionamento dos depósitos compulsórios para o microcrédito de 2% para 4% dos recursos sobre depósitos à vista. O pleito teria sido feito há mais de um ano, mas ainda não entrou na pauta do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Outra iniciativa que deve ser ressuscitada é a ideia de uma empresa financeira no Simples. Segundo Afif, havia um acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para que isso fosse incluído num pacote de microempresa já aprovado pelo Congresso. No entanto, a regra foi vetada pelo Palácio do Planalto após pedido do Banco Central (BC). Depois do desconforto com o BC, o presidente da autoridade monetária, Ilan Goldfajn, teria chamado Afif para uma conversa e prometido nova legislação em seis meses. Assim, microempresas poderão emprestar capital próprio para outras microempresas.

Fonte: Jornal O Globo

Mutirão da Renegociação

06-12-2016

Empresário, saiba como renegociar os débitos tributários do Simples Nacional. O Mutirão da Renegociação vai auxiliar os pequenos a quitarem suas dívidas locatícias, com fornecedores e com bancos. É o fôlego para iniciar 2017 em dia.

Começa o Mutirão da Renegociação

05-12-2016

Brasília – As cerca de 600 mil empresas optantes pelo Simples Nacional que devem R$ 21 bilhões à Receita Federal podem começar o ano de 2017 com suas dívidas renegociadas. O Sebrae lança nesta segunda-feira (5), em todo o Brasil, o Mutirão da Renegociação.

“Estamos lançando o mutirão para ajudar os empresários a permanecerem no Simples e assim começar o ano com fôlego para superar a crise”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. O ponto de partida da campanha será a regularização dos débitos com o Leão. Com a sanção do  projeto Crescer sem Medo, em outubro, o prazo de parcelamento das dívidas com a Receita passou de 60 para 120 meses.

Mutirão da Renegociação

Até o dia 12 deste mês, o Comitê Gestor do Simples Nacional deve publicar a regulamentação das regras para a adesão ao parcelamento. Após a edição das regras, os empreendedores com débitos tributários terão até 90 dias para aderir ao parcelamento. “Já sabemos que a parcela mínima será de R$ 300 e que o valor de cada prestação mensal será acrescido de juros equivalentes à Selic mais 1%”, afirma Afif.

Além do incentivo à adesão ao parcelamento dos débitos tributários, a ação orienta os donos de micro e pequenas empresas a procurar bancos, fornecedores e locatários para a quitação das dívidas. De acordo com pesquisa do Sebrae, 8% dos empreendedores que recorreram a empréstimos bancários estão inadimplentes Para ajudar a eliminação dos débitos, o Sebrae disponibilizou um hotsite com dicas para negociar com os diferentes tipos de credores e com perguntas e respostas sobre a Campanha. Além disso, o Call Center do Sebrae (0800 570 0800) e os postos de atendimento espalhados pelo país também estão preparados para auxiliar os empreendedores a acertarem suas contas.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Prêmio dá visibilidade comercial para artesanato brasileiro

25-11-2016

Brasília – Peças do artesanato brasileiro poderão ser encontradas em lojas da Alemanha, Holanda, Irlanda, Polônia, Espanha, França, Reino Unido e Estados Unidos. Pela primeira vez, o Sebrae, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), vai trazer ao Brasil representantes de 11 empresas estrangeiras especializadas no comércio de artesanato para conhecer e comprar os produtos das unidades ganhadoras do Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato.

Os lojistas, que participarão de um encontro de negócios com os artesãos vencedores do TOP 100 nos dois dias seguintes à cerimônia de premiação, nestas quinta (24) e sexta-feira (25), terão acesso em primeira mão aos produtos das unidades vencedoras. Além das empresas estrangeiras, estarão no encontro 50 compradores nacionais de artesanato, representantes de importantes lojas e galerias brasileiras, como a loja Meu Móvel de Madeira, de Santa Catarina, a Artenata e a Marco 500, ambas de São Paulo, a Arunã, do Rio de Janeiro, e a Encanto do Tear, de Alagoas.

Promover encontros e rodadas de negócios entre as unidades produtivas premiadas e compradores de artesanato é uma das ações de promoção comercial e abertura de novos mercados do Prêmio TOP 100 de Artesanato. Desde 2006, os artesãos reconhecidos como os mais competitivos do Brasil venderam cerca de R$ 7,5 milhões a 246 lojistas que participaram de rodadas e encontros de negócios nas três edições anteriores da premiação.

Top 100 artesanato

“O Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato abre a oportunidade para os artesãos brasileiros serem mais conhecidos no Brasil e no exterior, além de venderem mais”, afirma a diretora-técnica do Sebrae, Heloisa Menezes. “Estamos reconhecendo os cem melhores do artesanato no país e temos o compromisso de facilitar a comercialização e estimular a competitividade. Não se trata de uma premiação financeira, mas sim de ganhar visibilidade e gerar negócios”, acrescentou.

Além de promover o encontro de negócios, o Sebrae editou um catálogo comercial que reúne as peças dos artesãos premiados e que será divulgado entre as principais lojas compradoras de artesanato do Brasil. Os vencedores também poderão usar por três anos um selo que os identificará como o TOP 100 de Artesanato e participarão, em 2017, de eventos para a promoção comercial nas principais feiras do segmento no país.

TOP 100

O Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato está em sua quarta edição. As unidades de produção vencedoras foram selecionadas com base em 11 critérios de avaliação: práticas de inovação; qualidade dos produtos; identidade e compromisso cultural; embalagem; condições de trabalho; sustentabilidade ambiental; organização da produção; adequação econômica dos produtos; práticas comerciais; responsabilidade social; e planejamento e gestão. Além de premiar e oferecer vantagem competitiva, o TOP 100 se propõe a identificar as melhores práticas de gestão, promover benchmarkingentre as unidades produtivas e fomentar a promoção comercial e a geração de negócios.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

São Paulo reduzirá prazo para abrir empresas

28-10-2016

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, comentou a queda de sete posições do Brasil, de 116º para 123º, no ranking Doing Business. Trata-se de um relatório organizado anualmente pelo Banco Mundial (Bird) sobre a capacidade de fazer negócios em 190 países.

Afif diz que a implementação da Redesimples em São Paulo, daqui a um mês, pode influenciar positivamente a colocação do país em 2017. “Essa iniciativa vai puxar a fila de todas as capitais e conseguiremos implantar a Redesimples em todo o país em um menor prazo”, afirma.

A Redesimples é um sistema integrado de abertura e registro de empresas, cujo objetivo é facilitar o processo de formalização. Permite a abertura de uma empresa de baixo risco em até cinco dias e o encerramento em um dia, de forma on line. “A estimativa é que as empresas de baixo risco correspondam a mais de 90% do total. Se todas as cidades adotarem esse sistema, poderemos minimizar os prejuízos do excesso de burocracia que ainda travam o empreendedorismo brasileiro”, completa Afif.

Relatório completo (inglês)

Fonte: Agência Sebrae de Notícias