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Setor produtivo reage contra retirada de recursos do Sebrae

21-02-2017

Doze entidades que participam do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional (CDN) enviaram uma carta ao presidente Michel Temer manifestando-se contrárias à proposta da medida provisória do Turismo, que retira recursos do Sebrae para criar a Agência Brasileira de Promoção do Turismo (Abratur), de promoção do turismo no exterior. O documento faz um alerta sobre os “prejuízos que a medida trará para o Sistema Sebrae e para a economia nacional, em decorrência da subtração de recursos que hoje são empregados diretamente nas micro e pequenas empresas para alocá-los em iniciativas que já são desempenhadas, com êxito, pelo Sistema Sebrae e por outras entidades, como a Apex-Brasil”.

Na carta, é dito que o Sistema Sebrae investe há quase 30 anos no fomento e na capacitação dos pequenos negócios na área de turismo e, que, para 2017 estão previstos 149 projetos com investimentos diretos de R$ 78 milhões nas empresas do setor. O texto cita que o Sistema Sebrae é parceiro do Governo Federal na implantação de diversas políticas públicas para gerar emprego e renda por meio do empreendedorismo. “Assim, caso a citada proposta seja implementada, além de não se garantir a efetividade aos objetivos pretendidos, comprometerá o desempenho do Sebrae, instituição que apenas no ano passado, atendeu 2,2 milhões de empresas em todo o país”.

Assinam a carta titulares e suplentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Associação Brasileira dos Sebraes Estaduais (Abase), Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (Abde), Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras (Anpei), Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadoras (Anprotec), Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (Cacb), Caixa Econômica Federal, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e dos Empreendimentos Individuais (Conampe) e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A MP do turismo será discutida amanhã (21), em Brasília, pelos ministérios do Planejamento, Fazenda e Turismo, e representantes do Sebrae e do Itamaraty.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Sebrae reage contra MP que prevê criação de agência de turismo

10-02-2017

Brasília – Em reunião nesta sexta-feira (10), por meio de videoconferência, a diretoria do Sebrae Nacional e os superintendentes da instituição nos estados repudiaram a proposta da medida provisória que prevê a destinação de 5% do orçamento do Sistema Sebrae para a criação de uma agência de promoção do turismo.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, explica que a instituição investe há mais de 20 anos no fomento e na capacitação dos pequenos negócios na área do turismo, portanto, a ideia de retirar recursos do Sebrae para estimular o desenvolvimento do segmento contraria o papel já exercido pela entidade. Apenas no ano passado, a instituição atendeu 230 mil empresas de micro e pequeno porte que atuam no setor.

Afif destaca que o Sebrae e o Governo Federal são parceiros na implantação de políticas públicas para gerar emprego e renda por meio do empreendedorismo. Em janeiro deste ano, na sede da instituição, em Brasília, o presidente da República, Michel Temer, consagrou algumas dessas políticas ao lançar o projeto Empreender Mais Simples, que vai atender o universo de 11 milhões de micro e pequenas empresas.

“O Sebrae é um grande aliado do Governo Federal para melhorar o ambiente de negócios no país. Recentemente, investimos R$ 200 milhões para desenvolver e aprimorar sistemas, em parceria com a Receita Federal, que vão simplificar a gestão das micro e pequenas empresas. Vale ressaltar, ainda, que o Sebrae é um dos principais investidores na área de inovação tecnológica para efeito do desenvolvimento de startups e das empresas de alto impacto que hoje florescem no nosso mercado”, afirma Afif.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Pequenos negócios evitam agravamento do desemprego no país

08-02-2017

Brasília – As micro e pequenas empresas brasileiras, com faturamento até R$ 3,6 milhões em 2016, evitaram o agravamento do desemprego no Brasil. Elas são responsáveis por mais da metade dos empregos com carteira assinada (54% do total) e encerraram 281 mil vagas durante o ano passado. Já as médias e grandes empresas, que respondem por 46% dos empregos formais, demitiram 1,32 milhão de pessoas, número quase quatro vezes superior.

Os dados são de levantamento feito pelo Sebrae, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Em quatro meses de 2016 (janeiro, maio, agosto e setembro), as contratações superaram as demissões nos pequenos negócios. Mesmo assim, o saldo de empregos entre as micro e pequenas em 2016, negativo em 281 mil, foi 35% pior do que o resultado em 2015.

“Dois setores tiveram saldo positivo de empregos nos pequenos negócios no ano passado: o de Serviços, com 28,8 mil novas vagas, e o de Agropecuária, com 20 mil”, comenta o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. O setor que mais registrou fechamento de vagas foi o da Indústria da Transformação (-119,9 mil), seguido pela Construção Civil (-116,9 mil) e pelo Comércio (-91,3 mil vagas).

Sinais de recuperação

Como ocorre todos os anos, dezembro é o mês com o mais alto número de demissões nos pequenos negócios, em função das dispensas de pessoas contratadas por prazo determinado, apenas para atender ao aumento de demanda no fim de ano. Em dezembro de 2016, o saldo negativo foi de 222,8 mil vagas, mas já apresenta sinais de recuperação. “O resultado em dezembro é 25% melhor do que no mesmo mês de 2015, quando foram encerrados 298,1 mil postos de trabalho. Ou seja, podemos considerar que a cada quatro temporários, um conseguiu manter seu emprego em uma micro ou pequena empresa”, explica o presidente do Sebrae.

Em todas as regiões do país também houve redução do número de demissões nos pequenos negócios em dezembro de 2016, quando comparado a dezembro de 2015. No Norte, foram 9,3 mil vagas extintas no último mês de 2016, 31% a menos do que no ano anterior. No Sudeste, o saldo negativo foi de 112,6 mil empregos, 26% inferior às dispensas de dezembro de 2015. Na opinião do presidente do Sebrae, os dados refletem a dependência maior da pequena empresa com a mão de obra. “Se uma empresa com quatro trabalhadores demite dois, há uma redução de 50% no quadro de funcionários. Por isso, ela segura mais o empregado”, destaca Afif, que, no entanto, vê no atual nível de endividamento do setor um problema para 2017. “Falta capital de giro e 83% dos pequenos não têm crédito ainda”, complementa.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Sebrae lança edital para consultores de crédito

07-02-2017

Brasília – O Sebrae está com inscrições abertas em todo o país para a seleção de 510 consultores de crédito que vão atender micro e pequenas empresas. As vagas serão destinadas apenas a aposentados que trabalharam em instituições bancárias nas áreas de análise de crédito e atendimento à pessoa jurídica, em especial pequenos negócios.

As inscrições, que começam nesta quarta-feira (1º) e vão até 15 de fevereiro, devem ser feitas no site do Sebrae. A seleção será por análise de currículo e experiência comprovada. O resultado será divulgado em 9 de março.

“Esta será uma grande oportunidade para os empresários de pequenos negócios, pois terão orientação de pessoas experientes do mercado de crédito”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

De acordo com o edital, os consultores vão orientar os empresários e avaliar a capacidade de endividamento dos pequenos negócios.

Os selecionados poderão assinar contrato com o Sebrae com duração até dezembro de 2018. A remuneração será de R$ 453 para cada empresa atendida. Os consultores deverão trabalhar na própria casa e, ao final de cada consultoria, vão emitir relatório comprovando o trabalho.

Com essa iniciativa, o Sebrae pretende atender mais de 70 mil micro e pequenas empresas que necessitam de orientação para contrair financiamentos em bancos, visando à melhoria da capacidade de investimento dos pequenos negócios. Além disso, a abertura de novas vagas para consultores prestigia uma categoria de profissionais com expertise e capacidade técnica.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Negócios sociais brasileiros serão mapeados e reconhecidos

03-02-2017

São Paulo – Uma parceria entre o Sebrae e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) vai mapear e reconhecer modelos de negócios comprometidos com a geração de impacto positivo à sociedade e com a inclusão socioeconômica de cidadãs e cidadãos de menor renda.

Para isso, as duas instituições anunciaram nesta quarta (1º), na Campus Party, em São Paulo, o início das inscrições para a Chamada de Casos Incluir 2017. A partir desta quinta-feira (2), empreendedores e potenciais empreendedores, rurais e urbanos, devem apresentar suas ideias, casos e boas práticas em negócios inclusivos e/ou sociais no site do PNUD. As inscrições estão abertas até o dia 3 de abril.

Serão contempladas seis categorias: ideia inovadora, negócio com soluções de impacto social, negócio com soluções de impacto ambiental, negócio de impacto em escala, negócio inclusivo em cadeias de valor, negócio rural de impacto. A chamada prevê ainda um reconhecimento especial às iniciativas que se destacarem nas temáticas de gênero, juventude, terceira idade e integração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no negócio. O resultado será divulgado em agosto e a premiação deve ocorrer em outubro deste ano.

“Existem muitas iniciativas de projetos sociais no Brasil. Queremos dar visibilidade a esses projetos e mostrar que é possível melhorar o mundo e ganhar dinheiro”, afirmou a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes. “Estamos fazendo esse anúncio na Campus Party para poder contar com as soluções desenvolvidas aqui no The Big Hackathon”, completou Luciana Aguiar, gerente de Parcerias do Setor Privado do PNUD.

Investidor-anjo

No primeiro dia de atividades da #CPBR10, o gerente de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Alexandre Comin, participou do Painel O Investimento Anjo a partir do projeto Crescer sem Medo: desafios e oportunidades. Ao lado de empreendedores e investidores, o painel debateu alternativas para investidores aportarem dinheiro e conhecimento em startups e as mudanças trazidas na Lei Complementar 155/2016.

A primeira mudança trazida pelo Crescer sem Medo foi a divisão clara entre o investidor e o operador da empresa. De acordo com a nova legislação, quem injeta a partir de R$ 50 mil em uma startup não pode ser considerado sócio e, dessa maneira, não terá de partilhar os riscos e as responsabilidades legais da empresa. O investidor também não tem poder de voto, a não ser que isso seja definido em contrato. Os recebimentos de lucros têm de ser estipulados nos termos do contrato de participação, que deve ser firmado pelo prazo máximo de cinco anos. Essa divisão de papéis vai permitir que as startups sejam enquadradas no regime do Simples, mesmo recebendo um grande aporte de dinheiro.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Produtos brasileiros chegam ao Sirha Lyon pela primeira vez

30-01-2017

Brasília – O Brasil está na mira do mercado internacional de gastronomia, seja pelos produtos nativos, seja pelo talento de grandes chefs de cozinha que vêm mostrando lá fora a diversidade nacional. De 21 a 25 de janeiro, 14 pequenos produtores tiveram a oportunidade de mostrar seus trabalhos no Sirha Lyon, que, pela primeira vez, vai abrir espaço para os cafés, cachaças, bottarga, castanhas e cacau.

Selecionados pelo Sebrae, os pequenos negócios apresentaram seus produtos e prospectaram vendas e parcerias no mercado internacional. O Sirha é considerado um dos maiores eventos de gastronomia do mundo.

“A avaliação dos empresários foi muito positiva e os produtos foram muito bem aceitos por parte dos europeus. Os chefs de cozinha ficaram interessados pelas castanhas, chocolate e bottarga. O método de preparo do café coado despertou muita curiosidade nos franceses, assim como a descoberta de que as cachaças podem ser utilizadas para outros drinques, além da caipirinha”, comenta o gerente de agronegócios do Sebrae, Augusto Togni.  O objetivo da participação dos empresários no Sirha Lyon foi criar oportunidade para que eles conhecessem o perfil de consumidores europeus, o tipo de demanda e as especificidades do mercado local e para que prospectassem negócios com distribuidores.

Para a Caviar Brasil, de Itajaí (SC), a missão foi uma oportunidade única para apresentar a bottarga na Europa. As ovas de tainha prensadas, salgadas e desidratadas, ricas em ômega 3, cálcio, ferro e proteínas, são consumidas como aperitivo ou dão um toque a mais em pratos da alta gastronomia e já vêm conquistando o mercado americano há pelo menos um ano. “É um marco para a nossa empresa, tendo em vista que acabamos de obter a certificação necessária para vender nosso produto no mercado europeu. Fizemos bons contatos com potencial de sucesso. Sem o Sebrae, dificilmente conseguiríamos espaço em um evento tão importante”, afirma o empresário Bernardo Fuck.

Localizada na cidade catarinense de Pomerode, a Nugali foi outra empresa levada ao Sirha Lyon. O chocolate de alta qualidade da marca é elaborado com um blend de cacaus selecionados a partir de técnicas usadas pelos mais tradicionais chocolatiers belgas e suíços. “Em 2016, fizemos nossa primeira exportação para a França e agora consolidamos aqui a nossa participação. A Europa tem um mercado muito exigente e aceitou muito bem nosso produto”, diz a empresária Luana Lemke, que está voltando da França com boas perspectivas para exportar.

O stand do Sebrae, em parceria com a Apex, também apresentou cafés com indicação geográfica do Norte Pioneiro do Paraná (PR), de Alta Mogiana (SP), do cerrado mineiro e da Mantiqueira, em Minas (MG); castanhas do Acre e de Sergipe; cachaças do Rio Grande do Norte e do Rio de Janeiro; e cacau do Espírito Santo.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Sistemas informatizados simplificarão a vida de micro e pequenos empresários

18-01-2017

Brasília – Empreender no Brasil será mais simples. O Sebrae fecha parceria com o Governo Federal para criar uma série de sistemas para melhorar o ambiente de negócios, reduzir a burocracia e dar mais agilidade aos processos de gestão das micro e pequenas empresas. O convênio permitirá a criação de dez sistemas que irão diminuir a complexidade e o tempo gasto no cumprimento das obrigações tributárias, previdenciárias, trabalhistas e de formalização.

Para a elaboração desses dez sistemas, o Sebrae investirá R$ 200 milhões até o final do próximo ano. “Quanto menos tempo o empreendedor gastar com o preenchimento de papéis e com processos burocráticos, mais tempo ele terá para gerenciar a empresa e aumentar a lucratividade, o que tem impacto imediato também na geração de emprego e renda no país”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Entre os sistemas que serão desenvolvidos está o e-Social voltado para empresas. Nesse portal, os empreendedores poderão cumprir de forma unificada suas obrigações trabalhistas e previdenciárias. Com isso, serão eliminadas 13 obrigações acessórias e será possível incluir o recolhimento das contribuições à previdência retidas dos empregados e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na mesma guia do Simples Nacional.

Menos burocracia

“É imprescindível buscar iniciativas que estimulem o empreendedorismo. A parceria entre a Receita Federal e o Sebrae é um caminho promissor para simplificar procedimentos das empresas e, assim, contribuir de forma relevante para a criação de empregos e para a melhoria do ambiente de negócios e da qualidade de vida dos cidadãos”, afirma o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.

Além da criação do e-Social, o investimento permitirá a ampliação e a implementação, em todo o Brasil, da Redesimples, que reduz a burocracia e o tempo de abertura das empresas. Também será aplicado na melhoria do Portal do Empreendedor, que possibilita a formalização imediata dos Microempreendedores Individuais (MEI); e na criação de sistemas que emitam documentos fiscais eletrônicos e executem restituições, parcelamentos e pagamentos do Simples.

Na lista de programas que serão desenvolvidos está prevista a constituição de um banco de dados que concentre todas as informações referentes às empresas optantes desse sistema diferenciado de tributação.

O convênio também resultará na produção de um sistema de pagamento do Simples Nacional. Esta ferramenta permitirá que o Documento de Arrecadação (DAS) seja pago no Portal do Simples Nacional no momento da emissão ou que o débito automático seja programado mensalmente na conta corrente. Esse conjunto de medidas, que devem ser implantadas até 2018, vai facilitar a vida do empresário de pequeno negócio.

 Veja a lista completa dos sistemas:

1. Implantação do sistema Redesimples

2. Documentos fiscais eletrônicos das micro e pequenas empresas

3. e-SOCIAL

4. Processo de restituição automatizada do Simples Nacional

5. Pedido eletrônico de isenção de IPI e IOF

6. Pedido simplificado de restituição e compensação

7. Repositório nacional de dados do Simples Nacional

8. Aprimoramento do Portal do Empreendedor e Conta Corrente (fiscal) do MEI

9. Sistema de pagamento do Simples Nacional por modalidades eletrônicas

10. Sistema de parcelamento do Simples Nacional

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Pesquisa revela negócios promissores para 2017

17-01-2017

Em 2017, abrir um negócio no ramo da alimentação, vestuário e conserto será a opção de muitos empreendedores brasileiros. Estudo elaborado pelo Sebrae, com base no perfil de novas empresas em anos anteriores e no comportamento da economia nacional, revelou que os empreendimentos que atendem às necessidades básicas e que oferecem serviços de reparação, além de serviços especializados que permitem a redução de custos operacionais a outras empresas, estão entre as atividades mais promissoras para este ano.

Para mapear os negócios promissores de 2017, o Sebrae analisou os segmentos com maior taxa de natalidade em 2016, pois sinalizam a existência de uma maior demanda. Parte dos negócios em alta está em atividades ligadas a vestuário, alimentação e higiene. “A população continua crescendo e, mesmo em tempo crise, ela não deixa de consumir esses produtos e serviços. As pessoas buscam alternativas mais baratas, mas o consumo permanece. É importante o empresário acompanhar esse movimento da economia para ter mais sucesso”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Outro segmento que continua promissor é o de reparação. Até 2014, a ascensão econômica das classes C e D gerou um boom no consumo de eletrônicos, eletrodomésticos, automóveis, entre outros itens. Com a crise econômica, aumento do desemprego e redução do crédito, essas pessoas agora são forçadas a reparar esses bens ao invés de adquirir produtos novos.

Por fim, também figuram entre os negócios promissores para 2017 as empresas que ofertam produtos e serviços especializados para outros empreendimentos e que possibilitam a redução dos custos operacionais e/ou aumento da sua eficiência produtiva.

Veja a lista das atividades mais promissoras:

-Alimentos e bebidas: comércio de alimentos e bebidas, representação comercial, preparação de alimentos, comida preparada, restaurantes populares, lanchonetes, produtos de panificação, laticínios, doces, refeições.

-Vestuário: Confecção, comércio de vestuário e acessórios do vestuário e bijuterias

-Serviços de saúde: consultório médico, serviços ambulatoriais, fisioterapia, nutrição, venda de planos de saúde, comércio de medicamentos e artigos de ótica.

-Produtos/serviços inovadores: produtos e serviços que permitam aumentar a eficiência produtiva e/ou redução de custos das demais empresas.

-Serviços de Reparação: reparação e manutenção de veículos usados, manutenção de máquinas e equipamentos, comércio de peças e acessórios para veículos usados.

-Estética/beleza: cabeleireiros, comércio de cosméticos, comércio de produtos de perfumaria, higiene pessoal.

-Serviços especializados: serviços advocatícios, de engenharia, de comunicação, de gestão empresarial, serviços de apoio administrativo, serviços de contabilidade, serviços domésticos, serviços com foco na 3ª idade.

-Informática: Serviços de manutenção e reparação de computadores e equipamentos de informática, produção de softwares e comunicação multimídia

-Construção: comércio de material de construção, manutenção, reparação, pintura, pequenas reformas de imóveis, instalações elétricas, hidráulicas, obras de acabamento, artigos de serralheria, móveis de madeira, manutenção de sistemas de ventilação e refrigeração.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Pagamento em cartão amplia possibilidade de venda nas empresas de pequeno porte

13-01-2017

A aceitação dos cartões de débito e crédito é realidade em apenas 39% das micro e pequenas empresas. O número é de uma pesquisa inédita realizada pelo Sebrae. Entre os empreendedores que aceitam crédito e/ou débito como pagamento os resultados são positivos, com aumento da satisfação dos clientes para 71% dos entrevistados, crescimento de vendas para 57% e aumento do faturamento para 55%. 

“Os pequenos negócios que se organizam para operar com as máquinas de cartão levam vantagem e têm mais chance não apenas de sobreviver, mas também de crescer em plena crise”, observa o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. 

O estudo apontou que, geralmente, quanto maior o porte do pequeno negócio, mais comum é o uso das maquininhas. Os cartões de débito e/ou crédito são aceitos em 65% das empresas de pequeno porte – que faturam até R$ 3,6 milhões por ano – e por somente 28% dos microempreendedores individuais (MEI). Já o recurso da antecipação do recebimento das vendas é usado constantemente por 28% dos empreendedores e, nesse caso, predominam os MEI. 

Entre os empresários que não usam máquina de cartão, 79% apontam preferir outras formas de recebimento e 55% relatam estar com baixo volume de vendas. Eles mudariam de ideia caso houvesse um equipamento que aceitasse todos os cartões (76%), se recebessem o valor das vendas em um prazo menor (73%) e se fossem reduzidos os custos de compra, aluguel ou manutenção e as taxas de descontos e antecipação, alternativas citadas por 70% deles.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Quase 300 mil empresas já renegociaram dívidas

06-01-2017

Brasília – Quase metade dos pequenos negócios que estavam com débitos no Simples Nacional, e que foram notificados pela Receita em setembro do ano passado, parcelaram suas dívidas e permaneceram com o direito de serem optantes desse sistema tributário que reduz impostos e a burocracia.  Das 584 mil micro e pequenas empresas que foram notificadas, 285 mil já regularizaram a situação para permanecer no Simples.

Quem ainda não se regularizou, já foi desligado do Simples Nacional. Para voltar a ser optante, o empresário deve pagar ou parcelar suas dívidas e pedir uma nova adesão ao sistema até o dia 31 de janeiro. “O Brasil está passando por momentos econômicos difíceis. As empresas precisam de mais fôlego financeiro para enfrentar a crise. Sair do Simples pode ser o fim do sonho de empreender”, enfatiza o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. O empresário que não se regularizar a tempo, só poderá voltar a usufruir desse sistema de tributação em 2018.

A recomendação do Sebrae é que os donos de pequenos negócios com dívidas no Simples procurem seus contadores e peçam para eles aderirem ao parcelamento de até 120 meses e reincluírem a empresa no Simples. Para isso, o contador deve calcular o valor dos débitos e da parcela mais adequada. O pedido de parcelamento deve ser feito no Portal do Simples Nacional (https://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/)

Para ajudar os donos de micro e pequenas empresas a acertarem as contas, o Sebrae promove o Mutirão da Renegociação, que, além de estimular a regularização dos débitos tributários, incentiva e ajuda os empreendedores a renegociarem as dívidas bancárias, locatícias e com fornecedores.  Para isso, o Sebrae disponibilizou um hotsite (www.sebrae.com.br/renegociacao) com dicas para negociar com os diferentes tipos de credores e com perguntas e respostas sobre a campanha. Além disso, o Call Center do Sebrae (0800 570 0800) e os postos de atendimento espalhados pelo país também estão preparados para auxiliar os empreendedores a acertarem suas contas.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias