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Turismo Summit celebra acordo em prol da cadeia produtiva do setor

05-09-2018

O Sebrae, Ministério do Turismo e a Embratur reúnem até esta quarta-feira (5) gestores públicos, coordenadores dos projetos de destinos turísticos inteligentes, lideranças, empresários e universidades no Turismo Summit 2018. O evento debate a transição do setor, que se apropriou das plataformas multicanais para facilitar e potencializar a experiência de viagem. Na oportunidade, foi oficializado Convênio de Cooperação Técnica entre as entidades, que destinará R$ 200 milhões para promover o aumento da competitividade das micros e pequenas empresas da cadeia produtiva do setor.

A abertura, realizada na terça-feira (4), contou com a presença do presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, do ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, da presidente da Embratur, Teté Bezerra, e do deputado e presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo, Herculano Passos. Afif destacou a importância da assinatura do acordo em prol dos empresários de micro e pequenas empresas: “A junção de esforços e recursos é fundamental. Estamos dando um passo para maior integração das ações e, assim, realizarmos políticas territoriais. Fechamos o acordo em cima de roteiros, onde vamos trabalhar com agentes públicos e privados”.

Lummertz frisou o papel do turismo para o desenvolvimento econômico, sendo responsável pela geração de um em cada cinco empregos no mundo na última década. “O turismo é uma das duas grandes vantagens competitivas do Brasil, mas precisa evoluir. Somos um país ainda muito fechado e isso atrapalha o crescimento do Brasil e do setor”, declarou o ministro do Turismo. A presidente da Embratur, Teté Bezerra, reforçou a união das entidades públicas e privadas no processo de desenvolvimento das atividades turísticas: “O setor é formado, em sua maioria, por pequenas e médias empresas. Portanto, o Convênio de Cooperação Técnica que celebramos hoje tem o objetivo de aumentar a competitividades dos micro e pequenos empreendedores no setor”.

A programação seguiu com palestras e painéis. A líder de insights para a indústria de turismo no Google Brasil, Aline Prado, concedeu a primeira palestra da manhã: “Turismo na era digital”. “O turista está mais exigente. Os novos modelos, como o Airbnb, quebraram a relação de que o mais caro é o melhor. O consumidor de hoje busca experiências”, explicou. Em seguida, o painel “Governança – Gestão turística inovadora” recebeu Margareth Carvalho, coordenadora de turismo do Sebrae RJ; Vania Ferreira Baddini, proprietária do restaurante Don Phillipe Gastronomia; Richard Alves, secretário de Turismo de Porto Seguro (BA). O bate-papo foi mediado por Ana Luiza Lopes, do Sebrae Nacional.

Na parte da tarde, o painel “Mercado turístico – Jornada da experiência do turista” trouxe Mário Gárcia Villar, chefe de departamento de Big Data da Associação Empresarial Hoteleira de Benidorm, Costa Branca e Comunidade Valenciana (HOSBEC). Villar apresentou o case sobre o uso da big data para conhecer o turista que visita Benidorm, município localizado na Espanha. O trabalho do departamento consiste em maximizar as possibilidades oferecidas pelas mais recentes tecnologias e coletar informações para melhorar as estratégias de promoção do destino. Também participaram Marta Poggi, fundadora do Blog Agente no Turismo e Sócia da Strategia Consultoria; Leonardo Marques, fundador do site Melhores Destinos; e o moderador Mateus Braga, diretor executivo de criação da Isobar.

Para fechar o dia, o diretor de administração e finanças do Sebrae, Vinicius Lages, moderou o painel “Tecnologia no turismo: Integração e comercialização da oferta de produtos e serviços em ambiente virtual”. Segundo Lages, as mudanças no meio tecnológico tiveram impacto significativo em diversos campos, tornando necessária, cada vez mais, a integração nos processos de dados, serviços e ofertas turísticas. “Não há como ter uma vivência turística no Brasil sem habilitarmos o conjunto de atores que constituem o setor”. Participaram do debate Rafael Moura, coordenador comercial da Omnibees Distribuição e Marketing Hoteleiro; Natália Farias Ribeiro, coordenadora comercial do Hotel Urbano; e Fernando Tanaka, CEO do Decolar.com.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Sebrae firma convênio com Bradesco para melhorar o acesso das MPE ao crédito

04-09-2018

O Sebrae e o Bradesco firmaram, nesta segunda-feira (3), um convênio de cooperação técnica para promover a melhoria das condições de acesso ao crédito por parte das Micro e Pequenas Empresas. O acordo também prevê que o Sebrae ocupará um espaço no inovaBra habitat, do Bradesco, em São Paulo. Além disso, o convênio inclui ainda suporte e mentoria da instituição às startups instaladas no inovaBra, que reúne mais de 170 startups e outras 60 empresas corporates.

A cerimônia reuniu toda a diretoria do Sebrae, o presidente Guilherme Afif Domingos, os executivos do Banco e Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração. “A presença maciça da diretoria se justifica pela importância desse momento. Em vez de dispersar esforços, estamos unindo”, afirmou Afif. “O Sebrae é uma das instituições mais admiradas do país. Estamos felizes por estar a serviço da comunidade e de uma causa”, discursou Trabuco.

O objetivo do convênio é atender empresas com orientações sobre crédito e microcrédito, inclusive para modalidade com a garantia do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Segundo informações da instituição bancária, estima-se que cerca de 1,4 milhão dos 8 milhões de MEIs do país sejam correntistas do Bradesco, mas apenas aproximadamente 200 mil têm conta pessoa jurídica. Trabuco disse que o banco atua na formalização desses empreendedores. “Vislumbramos chegar a 20 milhões de MEIs, a exemplo dos Estados Unidos, que têm cerca de 30 milhões.”

O inovaBra habitat faz parte do ecossistema de inovação Bradesco e foi criado para promover a inovação na instituição. Segundo Mariana Grapeggia, gerente de empreendedorismo e inovação do Sebrae em Santa Catarina, a sala do Sebrae nesse espaço é composta de quatro posições, que serão ocupadas por dois técnicos do Nacional, um de São Paulo e outro de Santa Catarina. Eles estarão disponíveis para dialogar com as startups instaladas, promover a conexão com empresas atendidas pela entidade em outros estados e inseri-las nos desafios tecnológicos. “O objetivo é entender as necessidades desses empreendedores e procurar formas de supri-las”, explicou Mariana.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Manifesto de 13 instituições defende aprovação final do Cadastro Positivo

22-08-2018

O Sebrae e outras 12 instituições que formam a Frente do Cadastro Positivo entregaram, nesta terça-feira (21), ao ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, um manifesto em favor da aprovação do projeto, que está em tramitação no Congresso Nacional. A proposta, que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, vai possibilitar a expansão do crédito no País, além de propiciar desenvolvimento econômico e social. Para entrar em vigor, é necessária a votação dos destaques e emendas, o que vem retardando a implantação da medida.

“Por tudo que o Cadastro Positivo pode fazer pelo Brasil e os brasileiros, a Frente do Cadastro Positivo, formada por instituições que congregam mais de cinco mil entidades da indústria, comércio e serviços e que respondem por mais de 40% do PIB (Produto Interno Bruto), manifesta sua preocupação com os sucessivos adiamentos na votação dos destaques e emendas à proposta já aprovada na Câmara Federal”, diz o manifesto.

Na reunião no Palácio do Planalto, líderes e representantes das instituições citaram exemplos para justificar a aprovação das emendas e destaques com maior celeridade. Para a economia, haverá aumento do PIB em 0,54% ao ano, injeção de até R$ 1,1 trilhão na economia, R$ 790 bilhões de expansão no crédito a corporações de todos os portes. Além disso, possibilitará a injeção de R$ 550 bilhões, ou 8,4% do PIB, em expansão do crédito para quatro milhões de micro e pequenas empresas, que empregam a maior parcela da mão de obra em todo o país.

No manifesto, a Frente ainda relaciona os benefícios para a sociedade, como a inserção de 22 milhões de pessoas, que representa mais de 10% da população, ao mercado de crédito, além de possibilitar a redução de até 45% na inadimplência, que atinge 60 milhões de brasileiros. A iniciativa também deve estimular a geração de emprego e renda. O documento entregue ao governo enumera ainda as vantagens para a União, que terá aumento de até R$ 450 bilhões na arrecadação de impostos, além do incremento de R$ 205,7 bilhões na arrecadação de tributos estaduais, devido ao estímulo da atividade econômica.

Segundo o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, tão logo o Congresso volte à normalidade, o Cadastro Positivo será apreciado. “Está na pauta do governo, mas o grande problema é a janela de votação”, afirmou Afif, após a reunião com Eliseu Padilha. “Tem um trâmite legislativo que não está previsto agora, prejudicado pelas eleições, mas tão longo termine as eleições, haverá um esforço para votar o projeto e beneficiar a população, principalmente as pequenas empresas”, acrescentou o presidente do Sebrae. 

Afif observou que as medidas são fundamentais para complementarem ações de grande envergadura, como, por exemplo, a diminuição da taxa de juros, além de facilitar acesso ao crédito: “O Cadastro Positivo vem para diminuir as taxas e o risco na ponta”. O ministro da Casa Civil, confirmou o apoio do governo ao projeto. “O Sebrae tem sido uma fonte de inspiração de pautas positivas”, afirmou Eliseu Padilha. “A gestão do Afif Domingos tem nos dado muitas conquistas e elementos e esta é mais uma que traz para o governo”.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Presidenciáveis apresentam planos para desburocratizar o ambiente de negócios

17-08-2018

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, questionou, nesta terça-feira (14), durante o “Diálogo UNECS com candidatos à Presidência da República”, cinco postulantes do Palácio do Planalto sobre a burocracia que afeta os pequenos negócios.  Afif comandou o bloco Ambiente de Negócios, um dos quatro temas apresentados aos candidatos Álvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Fernando Hadad (vice do PT) e Geraldo Alckmin (PSBD). Outros três convidados, Marina Silva (Rede), Jair Bolsonaro (PSL) e João Amoedo (Novo), não puderam comparecer ao evento, realizado pela União Nacional das Entidades do Comércio e Serviços.

Coube ao presidente do Sebrae formular questões aos candidatos sobre as propostas voltadas para a simplificação de obrigações no ambiente de negócios, sobre a reforma tributária, a infraestrutura e logística, crédito e investimento, tecnologia e inovação e estímulo ao empreendedorismo. Os outros três blocos foram sobre a Eficiência do Estado, Urbanismo e serviços essenciais e Garantia dos direitos.

“O diálogo da UNECS com os candidatos foi fundamental, pois a entidade congrega redes do comércio e de serviços do Brasil, muitas delas formadas por pequenos negócios”, afirmou Afif. “Por isso, a política das pequenas empresas está aqui presente porque um dos participantes será o futuro presidente, e temos que mostrar o que gera renda e empregos no País”, acrescentou. Durante a evento, o presidente do Sebrae desenrolou um documento que mostra o ciclo de nascimento, vida e morte das micro e pequenas empresas. O rolo de papel ilustra as dificuldades enfrentadas pelos pequenos negócios.

Confira síntese das repostas dos candidatos às questões formuladas pelo presidente do Sebrae:

Álvaro Dias

Pergunta: Atualmente existem inúmeros processos burocráticos que atrapalham a competitividade das empresas, em particular das micro e pequenas. Quais seriam as ações que o Sr. pretende implementar para melhorar o ambiente de negócios no país?

“Serão 365 medidas de desburocratização, principalmente para a obtenção do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). Hoje é difícil abrir uma empresa ou tirar uma patente, o que demora anos. E isso passa por uma reforma tributária, que considero fundamental.”

“Temos taxas de juros astronômicas no País que chegaram, em 2016, a ser de 452% e o governo fica com 72% do crédito”.

Ciro Gomes  

Pergunta: Temos hoje uma das maiores burocracias no corporativismo público e privado, além do problema do crédito, ao qual 84% dos pequenos negócios não têm acesso. Qual sua visão sobre o projeto da Empresa Simplificada de Crédito, aprovado pelo Congresso, que tem como finalidade facilitar essas operações?

“Estamos estudando tornar todos os documentos em um manual, com todos os regramentos para uma empresa funcionar. Também queremos simplificar tudo em um só documento onde o empresário afirma estar consciente que a empresa está apta a funcionar sob as penas da lei. Essa é uma ideia para amadurecer.”

“O Brasil concentra 85% de suas operações em cinco bancos, sendo dois oficiais. A rentabilidade do sistema, em tarifas, se aproxima de meia centena de bilhões de reais. Então, todas as iniciativas que estimulem a competição, se tiverem coerência, serão aceitas”.

Henrique Meirelles

Pergunta: O que poderemos fazer para melhorar o ambiente de negócios e superar o problema da burocracia?

“Este é um campo de trabalho onde me dediquei profundamente. O meu projeto é iniciar um processo de digitalização. Porque hoje desburocratizar é informatizar. A ideia é criar um gabinete digital na Presidência da República para as empresas e para o cidadão”.

“Vamos resolver o processo de registro de empresas, do Imposto de Renda, da estrutura tributária, pois a diminuição da carga tributária é fundamental. Com a conjugação de ações os processos serão mais rápidos”.

Fernando Hadad

Pergunta: O projeto da Empresa Simplificada de Crédito foi vetado pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central e hoje 84% das pequenas empresas não têm crédito. Quais seus planos para este ambiente de negócios?

“Sem educação e sem simplificar o crédito barato, a gente não vai longe. Mas hoje temos as fintechs, as cooperativas de crédito, que passaram a ser uma alternativa de crédito.”

“Vamos retomar investimentos públicos. Não queremos ver obras paradas e isso vai fazer a roda da economia girar. Temos as ferramentas necessárias para alavancar a economia do País”.

Geraldo Alckmin

Pergunta: Todos sabem da burocracia para abrir e até fechar uma empresa e da luta pelo processo de simplificação. O que temos que fazer para acabar com esse processo emaranhado? Além disso, como livrar as empresas da carga tributária e dos juros?

“A UNECS vai ser convocada para fazer o mutirão da desburocratização, pois as parcerias são importantes. Quero destacar o convênio que fizemos com o Sebrae em São Paulo, criando um Centro de Empreendedorismo e Inovação. O governo tem que ser parceiro”.

“Eu estou otimista que, se a gente conseguir fazer a reforma tributária, desburocratizar as agências reguladoras e se tivermos a segurança jurídica, vamos ter mais recursos para investimentos no País, na infraestrutura, no saneamento básico e mais habitação”.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Visão Capital recebe presidente do Sebrae nesta quarta-feira

06-06-2018

“Brasil: Nação em desenvolvimento, Estado estagnado”. É com esse tema que o presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, abre hoje a 5ª edição do Visão Capital, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). Desenvolvido pelo Jornal de Brasília, o evento visa ampliar o network entre as empresas brasilienses e fomentar debates sobre inovação mercadológica, a fim de promover o desenvolvimento do DF.

A presença de Afif foi comemorada entre os empresários, ressaltou o diretor de Marketing e Mídias Digitais do JBr., Guilherme Lombardi. “Pelo fato de ser uma figura econômica, ele vai agregar ainda mais valor ao debate, principalmente, pelo momento que estamos vivendo. Mais do que nunca, o mercado econômico tende a sofrer mudanças. Nosso objetivo é estimular o desenvolvimento e trazer mais otimismo para a classe empresarial e trabalhadora”, concluiu.

O presidente do Sebrae promete debater a importância de uma a reforma política. “Um dos caminhos é o voto distrital. Essa mudança devolveria a força e o poder para os empresários e trabalhadores. Atualmente, as pessoas não lembram quem elegeram para distrital, não acompanham o mandato e as ações do político. Isso mudaria”, afirmou.

Saiba mais

Guilherme Afif  assumiu a presidência do Sebrae  em outubro passado. Também é presidente do Conselho do programa Bem Mais Simples, do Governo Federal. Foi ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, entre maio de 2013 e setembro de 2015, e vice-governador de São Paulo entre 2011 e 2014. Afif   presidiu a Confederação das Associações Comerciais do Brasil   e a Federação e da Associação Comercial de São Paulo.

Fonte: Jornal de Brasília

Para ser grande é preciso apostar no diferencial, diz presidente do Sebrae

01-11-2017

E possível começar micro, se tornar pequeno empreendedor e se estruturar para alcançar o patamar de grandes negócios. Para isso, e necessário planejamento inicial e cuidado com cada passo da empresa. 0 segredo, de acordo com o presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, é ter foco e fazer a diferença dentro da sua área de atuação.

Qual e o segredo para um pequeno empreendedor virar um grande empreendedor?
Primeiro tem que ter muito foco. ‘ pode dar passos maiores do que a perna, fazer um bom piano de negócios, um bom planejamento, uma boa assistência. Alem disso, as pessoas tem que ter cuidado ao tomar credito, porque o empréstimo no Brasil é tóxico e a gente esta lutando para que tenhamos crédito decente no país, principalmente para os pequenos empresários. Alem disso, é importante procurar sempre uma assessoria, um órgão como o Sebrae, para ajudar no planejamento.
0 que preciso levar em consideração antes de abrir um negocio? Vale a pena fazer um empréstimo?

Ao tomar um empréstimo, deve-se tomar cuidado porque no Brasil nos temos juros de agiota. Nos estamos lutando para que tenhamos microcrédito para assistir essas pessoas, mas ele tem que estar muito bem estruturado antes de dar um passo, para ele já não nascer devedor. E se ele esta devendo, ter um negócio que gere rendimento para pagar. Tem que ter renda.

Quais são os segmentos que estão dando certo ultimamente?
Serviços, em geral. Aquilo que você sabia fazer em casa e agora você consegue transformar em profissão. Quando você pega no universo feminino, é impressionante a industria da beleza. Então é cabeleireiro, manicure, toda essa atividade que a mulher tinha conhecimento pessoal e que, em uma perda de emprego, ela passa a aplicar a habilidade pessoal no negocio, então é um dos setores que mais tem crescido. Comida também. Serviços, em geral.

Como fazer diferença empreendendo?
Tendo foco. Você tem que fazer diferente. Não adianta ficar fazendo igual a todo mundo porque, de repente, você vai ter uma concorrência que te engole. Você sempre tem que buscar um fator de diferencial e planejar bem o negocio.

Empreender no Brasil é fácil ou ainda tem muitos obstáculos?
Embora o brasileiro seja um dos povos mais empreendedores do mundo, o ambiente de negócios do Brasil e hostil. A burocracia mata. As obrigações acessórias são torturantes, principalmente para os pequenos empreendedores. 0 programa Simples d um grande avanço, mas mesmo com ele, existem muitas obrigações acessórias para as empresas. E uma barbaridade e nos estamos investindo em um processo de eliminação dessas taxas. E incrível a burocracia que existe quando você tem que empregar alguém.

Qual e o beneficio do Sebrae para os empresários?
Sebrae tem uma rede de atendimento e esta sempre aberto para todas as pessoas que querem empreender. Hoje, alem do atendimento presencial nos nossos escritórios, estamos oferecendo soluções através do sistema digital, que sera a melhor forma de contato, especialmente se for MEI. E esse sistema tornara o atendimento a milhares de pessoas mais fácil.

Fonte: Correio da Bahia

Sebrae terá centro de economia criativa em prédio histórico de São Paulo

14-07-2017

São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou nesta sexta-feira (14) decreto de cessão do Palácio dos Campos Elíseos ao Sebrae, onde funcionará o Centro Nacional de Referência e Empreendedorismo, Tecnologia e Economia Criativa. O projeto irá beneficiar cerca de 20 mil empreendedores e potenciais empresários por ano. “Estamos unindo o passado e suas tradições e lançando as bases para o futuro dentro do empreendedorismo”, destacou o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, na solenidade que reuniu a diretoria do Sebrae São Paulo e secretários do governo paulista.

“Hoje nós estamos fazendo uma parceria com o Sebrae, entregando o prédio totalmente restaurado e por decreto também estamos transferindo o local para que possamos ter um Centro Nacional de Empreendedorismo de Inovação e Tecnologia com startups, capacitações, coworking e também museu. Um grande ganho para São Paulo, o Palácio restaurado e com o conteúdo voltado aos jovens e à inovação”, destacou o governador, que comemorou a parceria com o Sebrae: “Esta é a 12ª parceria que firmamos com o Sebrae, o que muito me orgulha”.

Construído no século 19, o prédio chama atenção pela arquitetura. Foi restaurado e agora será um polo de encontro entre investidores e empreendedores desta nova economia criativa. O subsolo abrigará salas de startups e será ocupada por novos empreendedores que pensarão ações para empresas em fase inicial que buscam explorar inovações no mercado.  É o passado lançando suas bases para o futuro. “Hoje nós estamos frente a um grande desafio, principalmente com os jovens”, acredita Afif. “O que precisamos hoje é de parceria. Precisamos colocar muito jovem aqui. Até porque hoje quando o jovem quer um emprego ele cria um. E esse é o conceito deste centro: de criação de tecnologia, de desenvolvimento, de inovação do emprego, do auto-emprego e da multiplicação dos empregos”, destacou.

O superintendente do Sebrae em São Paulo, Bruno Caetano, lembra que a instituição foi responsável por uma parceria pioneira com o governo do estado. “O governo de São Paulo oferece financiamento aos pequenos empreendedores a juros zero. Hoje as cinco maiores empresas do mundo são da área de tecnologia e inovação. Essa é a área que mais cresce nos mundo dos negócios atualmente.”

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Governo quer usar ‘startup’ para levar crédito a microempresa

22-06-2017

Para destravar o acesso das micro e pequenas empresas às linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o governo estuda envolver o uso de “startups” financeiras – as chamadas “fintechs”. O presidente Michel Temer pediu pressa ao presidente do banco de fomento, Paulo Rabello de Castro, na indicação de caminhos para estimular e simplificar a trajetória dos pequenos empresários aos recursos da instituição disponíveis para o segmento – um volume estimado em R$ 7 bilhões.

Na próxima segunda-feira (26), o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif, reúne-se com Paulo Rabello em São Paulo para apresentar um plano de trabalho com medidas para desburocratizar e encorajar os pequenos investidores a reivindicar os recursos. Uma delas é um acordo entre o Sebrae e o BNDES para permitir o uso das fintechs no processo de pré-análise das micro e pequenas empresas, a fim de acelerar a qualificação dos potenciais tomadores dos empréstimos. Essa possibilidade de usar as fintechs ampliaria o leque de opções de oferta de recursos do BNDES às empresas de menor porte, que muitas vezes têm dificuldade de acessar esse dinheiro.

“Também vou querer a garantia dos juros do Joesley [Batista] para os pequenos”, disse Afif ao Valor. Em geral, o BNDES oferece juros da TJLP nas linhas de crédito às empresas. “É preciso romper essa cultura do BNDES de só emprestar no atacado para os grandes”, critica.

A proposta de Guilherme Afif de recorrer às fintechs para destravar o acesso ao crédito ainda será analisada pelo governo. Afif diz que as startups oferecem facilidades com operações mais rápidas e enxutas, quase sempre online. Um levantamento feito pelo Sebrae mostra que as fintechs ganham espaço no mercado financeiro: as instituições cadastradas no Banco Central saltaram de 54 em 2015 para 244 em 2017, sendo que 32% gerenciam pagamentos e 18% focam nos serviços de créditos. Em 2016, R$ 1 bilhão foi investido em startups.

O governo já estabeleceu que uma das ferramentas de combate à crise é a ampliação da oferta de crédito. Na segunda-feira, o presidente do BNDES confirmou que o banco procura mecanismos para “desobstruir o que está travado”. Também foi informado que negocia com o Banco do Brasil e outras instituições uma nova linha de financiamento voltada para os pequenos. A ideia é reforçar a parceria com o BB para finalmente fazer os recursos chegarem ao destino.

A realidade é que já existe uma linha de crédito para esse público com recursos do BNDES e do BB, no valor de R$ 8,2 bilhões. Os recursos foram anunciados pelo presidente Temer em janeiro deste ano, com o nome “Empreender Mais Simples”. No caso do BB, um levantamento do Sebrae mostrou que apenas R$ 30 mil (do total de R$ 1,2 bilhão), foram contratados. Para Afif, um dos entraves é o excesso de exigências a pequenos para os empréstimos. “Não é possível aplicar as regas da Basileia, de igual forma, aos grandes e aos pequenos”, critica Afif. O outro problema é o temor com a instabilidade política.

As micro e pequenas empresas respondem pelo maior número de vagas no mercado de trabalho. Em contrapartida, apenas 53% desse segmento têm acesso ao crédito. A ideia do governo de facilitar esse caminho implica, também, estimular novos investimentos tendo em vista a geração de empregos.

Dentro desse esforço por ampliar crédito para as empresas de menor porte, o BNDES FGI, um fundo garantidor de crédito, pode ter seu acesso facilitado, de forma a viabilizar um acesso mais amplo dessas empresas ao crédito, já que a falta de garantias tem sido um entrave à captação de recursos. Além disso, as empresas menores têm inadimplência mais elevada. Dados do Banco Central mostram que a taxa de calote das pequenas e médias empresas fechou 2016 em 6,66%, contra 5,43% em 2015. Já a das grandes empresas foi de 1,1%, antes 0,54% em 2015. O crescimento do crédito para as PME foi de 12,2% no ano passado, enquanto encolheu 8,5% para as grandes.

Apesar de buscar alavancar o crédito para esse setor, as medidas em preparação em sua maior parte são reembrulhos de programas e linhas já existentes, com algumas melhorias e um esforço para, de um lado, tentar criar demanda e, de outro, uma pauta para contrabalançar a agenda política altamente negativa para o governo desde a delação do empresário Joesley Batista contra Temer.

Fonte: Jornal Valor Econômico (Colaborou Eduardo Campos)

Pequenos negócios parcelaram mais de R$ 20 bilhões de dívidas tributárias

09-06-2017

Brasília – Mais de 342 mil empresas optantes pelo Simples Nacional regularizaram seus débitos tributários com a Receita Federal e parcelaram cerca ?de R$ 20 bilhões junto aos cofres da União. O resultado da parceria entre a Receita e o Sebrae, que culminou no Mutirão da Regularização, permitiu que as micro e pequenas empresas permanecessem no regime especial.

O balanço foi divulgado após reunião entre o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid?. A avaliação de ambos é que as ações conjuntas renderam excelentes resultados.

“A Receita Federal implantou sistema eletrônico para o parcelamento de débitos do Simples Nacional, permitindo facilidade aos micro e pequenos empresários no ato de negociação de suas dívidas”, destacou Jorge Rachid.

Rachid ressaltou ainda a importância de os optantes pelo Simples manterem regularidade no pagamento dos débitos correntes. “O Simples Nacional traz grandes benefícios aos micro e pequenos empresários e somente a regularidade tributária garante a manutenção dos benefícios deste regime simplificado de apuração e recolhimento de tributos”, lembrou.

A Lei complementar nº 155/2016 permitiu o parcelamento especial de 120 meses de dívidas tributárias existentes até maio de 2016 para empresas que faturam até R$ 3,6 milhões ao ano. Antes, a regularização poderia ocorrer apenas com o pagamento à vista ou com o parcelamento em até 60 meses.

Em setembro de 2016, a Receita emitiu intimações para 587 mil empresas comunicando sobre a necessidade de regularização de débitos no valor de R$ 21,3 bilhões. Após o Mutirão da Regularização, lançado em dezembro de 2016 e encerrado em março de 2017, 96% do total notificado foi regularizado pelos devedores.

“O pequeno empresário é bom pagador. Ele não gosta de ter débitos. Quando criamos mecanismos que facilitam e desoneram a vida dele, ele adere”, comenta o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Afif diz que essa alta adesão é mais uma prova de que medidas que beneficiam as micro e pequenas empresas geram retorno para o Governo e, principalmente, para a economia, pois as empresas desse porte são responsáveis por mais de 27% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 54% da massa salarial.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Brasil e Argentina buscam simplificar o comércio bilateral entre pequenos negócios

29-05-2017

Brasília – “As nações não podem mais esperar as solução das crises políticas para seguir avançando. O mundo segue seu curso e a economia tem que buscar seu próprio caminho que, temos certeza, passa pelas pequenas e médias empresas”. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (29), em Buenos Aires, pelo presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, durante o Seminário Pymes Brasil-Argentina: Simplificación de Nuestro Comercio, realizado na Embaixada do Brasil na capital argentina e que reuniu empresários e especialistas dos dois países, além do ministro da Produção da Argentina, Francisco Cabrera. Entre os resultados do evento, que fez parte do projeto de implantação do Simples Internacional, foi elaborado um documento com sete recomendações aos governos dos dois países para descomplicar as operações.

Afif ressaltou que as pequenas e médias empresas são as primeiras a encontrar oportunidades em épocas difíceis e as que menos desempregam. “O que a gente tem que fazer neste momento é reduzir a ‘Cordilheira dos Andes’ de trâmites e burocracias e, principalmente, não atrapalhar”, completou. Ele destacou que hoje o desemprego nas grandes empresas tem origem estrutural, na aceleração da robotização do processo de produção industrial, e não conjuntural como muitos podem supor. “Os empregos tradicionais estão deixando de existir, o que contribui com a redução de vagas nas grandes empresas. Inversamente, isso não acontece nas pequenas, que continuam sendo geradoras de postos de trabalho, especialmente na área de Serviços”. Segundo o presidente Sebrae, nos últimos sete anos as micro e pequenas geraram 10 milhões de novas vagas, enquanto as grandes fecharam cerca de 1,5 milhão.

O ministro da Produção argentino, Francisco Cabrera, afirmou ter esperanças de que a crise política que afeta o Brasil não prejudique a retomada da economia.  Ele lembrou que o comércio entre os dois países caiu muito nos últimos anos e precisa ser recuperado com urgência. “Este encontro é uma oportunidade de estreitar o diálogo e aumentar a integração produtiva entre as pequenas empresas, a exemplo do que acontece com o setor automotivo”, declarou Cabrera, acrescentando que a principal preocupação da Argentina hoje é o emprego privado formal. “As pequenas e médias empresas são as que estão em melhores condições de gerar estas vagas e nossa missão é ajudá-las a seguir adiante”.

Durante o evento, empresários dos dois países debateram formas de simplificar as operações de comércio exterior, em especial os trâmites aduaneiros e a quantidade de exigências de certificados sanitários e fitossanitários. “Os empresários precisam fazer duas vezes os mesmos processos por falta de padronização de exigências entre os países, o que é um absurdo”, alertou o presidente da Câmara de Comércio Argentina Brasil, Jorge Zavaleta.

Operador Logístico

Entre as recomendações do documento elaborado pelo setor privado durante o seminário, está a figura do Operador Logístico, previsto pelo Simples Internacional, em dezembro passado, por instrução normativa da Receita Federal. “São empresas privadas, como a DHL e a UPS, já cadastradas, entre outras, que fariam todos os trâmites para o pequeno empresário. Este ficaria com um a única preocupação: fechar o negócio” destacou Afif, lembrando que hoje o emaranhado de burocracias é tão grande que a maioria das empresas desiste de vender a outros países. De acordo com pesquisa do Sebrae, sete entre 10 micro e pequenas empresas brasileiras que conseguem vender para fora do país não segue exportando nos anos seguintes.

O documento tem outras medidas, como facilitação aduaneira e integração de certificados sanitários e fitossanitários, melhorias em capacitação e, ainda, o desenvolvimento de uma legislação que permita aos pequenos e médios vender aos governos e a possibilidade de realizar toda a operação na moeda nacional de cada país, não sendo mais necessária a conversão, além, é claro, de uma velha conhecida: a facilitação dos trâmites aduaneiros.  “Não é possível que os empresários tenham que fazer as mesmas operações dos dois lados da fronteira”, comentou Zavaleta. Atualmente, nas fronteiras brasileiras com a Argentina, a média de tempo para a liberação de um caminhão é de 15 dias. Para o embaixador do Brasil na Argentina, Sergio Danese, há anos a agenda das pequenas e médias empresas “se arrasta” e está na hora dos governos responderem de forma mais eficaz.

Empresas conectadas

Durante o seminário, foi lançada a ferramenta Connect Americas na comunidade Brasil-Argentina. Criada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a rede social empresarial reúne micro e pequenas empresas para que busquem oportunidades de negócios entre si. Para o presidente do Sebrae, o futuro está na redes. “Se as pessoas se conhecem e até casam pela internet, porque não fazer negócios?”, indagou Afif. Para ele, esta seria uma maneira de encurtar caminhos, por exemplo, entre um empresário de Rosário e outro do Paraná.

A plataforma, que tem mais de 1,5 milhão de usuários em todo o mundo (sendo 150 mil de pequenas e médias, muitas das quais com vários usuários), ganhou um espaço específico para Brasil e Argentina, que está sendo usado como piloto. Até agora, são 260 empresas cadastradas dos dois países. “A ideia é que eles se conheçam,  integrem-se comercialmente e, quem sabe, no futuro, possam integrar-se também em suas plataformas de produção e tecnologia”, destacou Mariano Mayer, secretário de Empreendedores e Pymes do Ministério da Produção Argentina.

Em 2016, cerca de 25.550 empresas brasileiras exportaram. Dessas, 6.269 venderam para a Argentina, sendo que 14% (900) eram negócios de micro e pequeno porte, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Nesse mesmo ano, a corrente de comércio entre o Brasil e a Argentina atingiu US$ 22,5 bilhões, com exportações de US$ 13,4 bilhões e importações de produtos argentinos de US$ 9,1 bilhões.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias