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Afif recebe Ministra da Igualdade Racial

12-02-2015

afif_nilmaO ministro Guilherme Afif recebeu a visita da ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Nilma Lino Gomes, para propor novas parcerias entre as pastas e apresentar os rumos da SEPPIR na sua gestão. As duas secretarias tem atuado em conjunto na construção de políticas públicas para a promoção do artesanato quilombola, por meio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB).

O ministro Guilherme Afif destacou a importância do Microempreendor individual (MEI) como política inclusiva e ressaltou a necessidade de se aprofundar no perfil do MEI para estabelecer políticas direcionadas à população negra. “Saber o perfil detalhado do MEI nos dá a possibilidade de pensar, juntamente a SEPPIR, o que pode ser feito para tornar o MEI uma ferramenta ainda mais inclusiva para a população negra. Vamos trabalhar juntos para isso”, destacou.

Para a ministra Nilma Gomes, a integração das duas pastas é muito importante para garantir a formalização, emprego e renda para a população. “A histórica atuação do ministro Afif voltada para as MPEs, sempre foi muito importante para nós e para todos os brasileiros. A população negra é muito empreendedora e temos como meta garantir incentivos e apoio para que possam continuar crescendo”.

Por fim, o ministro lembrou que o próximo passo deve priorizar a qualificação profissional. “O Bolsa Família resgatou várias pessoas da linha de pobreza. O próximo passo deve ser o de investir em formalização e qualificação profissional. Por isso, estamos com o foco voltado para as oportunidades. Para dar a jovens e adultos a possibilidade de se qualificar. Contamos com a SEPPIR para que essa meta seja alcançada”.

VÍDEO – Jornal Nacional destaca o Simples

11-02-2015

https://www.youtube.com/watch?v=QQ_i68P2xaI

Afif assina acordo para o Pronatec Aprendiz

11-02-2015

afif_cidgomesO ministro Guilherme Afif e o ministro da Educação (MEC), Cid Gomes, assinaram nesta quarta, 11, convênio que irá criar e desenvolver cursos de formação e qualificação para jovens aprendizes. O acordo prevê também cursos de gestão de negócios para capacitação de microempreendedores (MEI). O Pronatec Aprendiz será implementado em todo o País, ainda este ano.

Com o acesso ao programa, as micro e pequenas empresas poderão contratar jovens trabalhadores e ajudá-los a entrar no mercado de trabalho. Para o ministro Guilherme Afif, as micro e pequenas podem contribuir muito para a formação de jovens a partir dos 14 anos. “A microempresa é uma macro família. É um ambiente onde o jovem aprendiz vai ter uma visão empreendedora e aprender uma profissão”, disse.

As empresas serão dispensadas de efetuar diretamente a matrícula do jovem no curso, que será custeada pelo programa. O aprendiz contratado receberá salário-mínimo hora da empresa, com expediente limitado entre 4 e 6 horas diárias, e terá vínculo empregatício, com anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social.

Segundo o ministro Afif, o programa já obriga que médias e grandes empresas tenham de 5% a 15% de seus funcionários contratados pelo Pronatec. No caso das MPEs, a contratação é voluntária. ”As micro e pequenas empresas representam 97% das empresas nacionais. E não eram incentivadas a contratar pelo Pronatec. Estamos criando a possibilidade para que cada empresa possa ter um aprendiz e que possa contribuir para a formação de nossos jovens. As MPEs já são grandes geradoras de empregos. Agora, vamos investir para que também sejam qualificadoras de profissionais”.

De acordo com o ministro da Educação, Cid Gomes, a meta do governo é oferecer 12 milhões de vagas até 2018. “Queremos suprir as deficiências e as dificuldades de acompanhamento de aprendizes, sobretudo de MPEs, e para isso, o governo vai arcar com os custos desses estágios através do Pronatec”, destacou.

Governo lança programa para contratação de aprendizes

11-02-2015

aprendizesO governo federal anunciou nesta quarta-feira a criação de um programa para incentivar a contratação de jovens aprendizes pelas pequenas empresas. Batizado de Pronatec Aprendiz, o convênio firmado entre a Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) e o Ministério da Educação (MEC) vai criar e desenvolver cursos de formação e qualificação para jovens trabalhadores, além de módulos de gestão de negócios para capacitação de micro empreendedores (MEI).

O plano é disponibilizar 12 milhões de vagas até 2018. Oferecido nacionalmente, a meta é inaugurar o processo de formação ainda em 2015.

Basicamente, as pequenas empresas serão dispensadas de efetuar diretamente a matrícula do jovem no curso, que será custeada pelo programa. O aprendiz contratado receberá salário mínimo hora da empresa, com expediente limitado entre 4 e 6 horas diárias, e terá vínculo empregatício, com anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social.

“Queremos suprir as deficiências e as dificuldades de acompanhamento de aprendizes, sobretudo de MPEs, e para isso, o governo vai arcar com os custos desses estágios através do Pronatec”, afirmou o ministro Guilherme Afif Domingos.

Segundo ele, o programa já obriga que médias e grandes empresas tenham de 5% a 15% de seus funcionários contratados pelo Pronatec. No caso das MPEs, a contratação será voluntária.

Frente da MPE mantém foco no SuperSimples

09-02-2015

congresso1A reativação da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa vai manter suas ações focadas no aumento do teto de receita anual e nas tabelas do regime do Supersimples. A proposta conta com o apoio de cerca de 250 congressistas.

O comando do colegiado, que era previsto para ficar com o deputado Jorginho Mello (PR-SC), passou às mãos de Covatti Filho (PP-RS), que apresentou a lista de assinaturas para a reabertura da Frente antes do parlamentar gaúcho.

Neste ano, a Frente terá grande visibilidade diante da manifestação do governo federal em apoiar a melhoria da tributação para as empresas de menor porte e para o Microempreendedor Individual (MEI). “Não importa quem está no comando, o que importa são as micro e pequenas empresas que fazem parte de uma causa muito bonita”, disse o deputado Jorginho Mello ao DCI.

Mello vinha colhendo as assinaturas para a reabertura da frente e já contava com uma lista com mais de 200 adesões. O deputado Covatti, por meio de sua assessoria, informou que no momento do registro não havia outro pedido semelhante e por isso apresentou o requerimento. A relação que Covatti entregou na última terça-feira tem a subscrição de 243 parlamentares. Ele informou que depois disso teve a assinatura de mais 50 apoiadores, que também serão anexados. O deputado antecipou que os próximos movimentos serão a realização de um grande encontro com os parlamentares interessados no tema para se definirem as coordenações da frente e um debate para definir futura pauta de trabalhos. Pelas regras legislativas, as frentes têm que ser reabertas a cada legislatura. Para isso, é necessário que um dos parlamentares colha por escrito o aval de seus colegas.

Covatti disse também que já pediu uma agenda com o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif, que foi marcada para amanhã. A principal pauta do encontro, segundo Covatti, é a revisão do teto do Supersimples. A meta da frente é aprovar o Projeto de Lei Complementa 448/2014, que aumenta em até 400% o teto de receita anual para enquadramento de micro e pequenas empresas no regime tributário. Passará de R$ 3,6 milhões para R$ 14,4 milhões.

Fonte: DCI – SP

MPEs já geraram 526,9 mil vagas

05-02-2015

apresentacao1Só entre 2011 e 2014 as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 84% do saldo de geração líquida de empregos no país contra 16% gerados pelas médias e grandes empresas. A informação foi divulgada durante a apresentação do levantamento sobre a adesão de novas empresas ao Simples Nacional no início dessa semana.

Segundo o ministro Guilherme Afif, as micro e pequenas empresas têm sustentado o emprego no Brasil nos últimos 10 anos, sendo responsáveis pela geração de 3.547.428 vagas entre 2011 e 2014.

Só no ano passado as MPEs foram geraram 526 mil novos empregos – um saldo acima da média – enquanto as grandes e médias cortaram 380 mil vagas e apresentaram um saldo negativo de 263.325 na criação de postos de trabalho.

“Isto deixa claro que as empresas que mais receberam incentivo foram as que mais desempregaram. E nós vamos precisar rever isso, até porque a pequena empresa tem um ativo a ser demonstrado para que ela seja incentivada ao crescimento, principalmente num momento de ajuste como esse”, disse o ministro.

Empresas poderão ser fechadas na hora

03-02-2015

afif_03022015Nesta segunda-feira, 02, o ministro Guilherme Afif anunciou que, a partir do próximo dia 26 de fevereiro, finalmente será possível fechar uma empresa “na hora”, ou seja, sem qualquer demora.

“Dizem que, no Brasil, abrir empresa é difícil. Fechar, é impossível. Então, vamos dar prova de que temos, sim, capacidade para desburocratizar esse processo. O sistema já está pronto e, no dia 26, deverá ser anunciado para todo o Brasil, para que as empresas que até hoje não conseguiram cerrar suas portas, possam fazê-lo na hora. É só procurar a junta comercial, levar os documentos e o fechamento será feito na hora através do sistema integrado”, explicou.

O anúncio foi feito durante a divulgação dos dados sobre as novas adesões ao Simples Nacional, que teve a inserção de 502 mil empresas ao sistema. “Mais de meio milhão de empresas querem entrar no Simples. Esse aumento foi fruto da universalização do sistema, a abertura para as outras categorias. Estimávamos 420 mil novas empresas aderindo e tivemos 502 mil. Portanto, as empresas correm atrás da simplificação. É sinal de que estamos no caminho certo”, comemorou o ministro.

Sobre a proposta de simplificação das tabelas do Simples Nacional em 2016, Afif afirmou que intenção é reduzir o número de faixas de tributação e elevar o teto, para que mais empresas participem do programa. Ele ressalvou que a proposta não se choca com a meta de ajuste fiscal do governo, porque vai estimular a maior formalização do setor, com um crescimento da base de arrecadação.

“Vamos pegar o exemplo do microempreendedor individual (MEI), que estavam em sua maioria na informalidade. Hoje, são mais de 4,7 milhões de pequenos empreendedores que passaram a contribuir. Antes, não contribuíam. Quando todos pagam menos, o governo arrecada mais”.

Afif também destacou o crescimento da geração de emprego no setor, que abriu 3,5 milhões de novas vagas durante os quatro anos do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff, contra um déficit de 325 mil vagas das medias e grandes empresas.

“As empresas que mais receberam incentivos fiscais foram as que menos empregaram. Enquanto as que menos receberam, foram as que mais empregaram. Portanto, temos que ter um olhar muito especial sobre os pequenos”, disse ele, lembrando que já existe uma proposta do governo no Congresso que prevê a simplificação da tributação do setor.

Assista ao depoimento do ministro Afif sobre as adesões ao Simples e a matéria do Jornal Nacional sobre a divulgação dos dados.

Fonte: Portal Brasil

 

VÍDEO: Entrevista coletiva sobre adesão ao Simples

03-02-2015

MPEs se destacam na geração de empregos

03-02-2015

MICROA pequena empresa de transportes e mudanças, Leão de Judá, localizada em Aparecida de Goiânia, é um exemplo nítido e claro que o segmento de micros e pequenos negócios no Brasil, que possui cerca de oito milhões de estabelecimentos formalizados, vêm contribuindo de forma concreta com a geração de emprego e renda e ajudando no desenvolvimento socioeconômico do País. A Leão de Judá, apesar de ser uma constituição de microempreendedor individual oferece trabalho para o sustento de sete famílias, a do proprietário, a de três motoristas e a de três ajudantes, com salários em média de R$ 2 mil.

O exemplo acima é uma realidade do fortalecimento da nossa economia. Isso porque os dados concretos e oficiais nos revelam que entre os vários setores que contribuíram decisivamente para a ampliação e geração de empregos e renda no Brasil, e que está permitindo que os trabalhadores tenham melhores condições e qualidade de vida, destacam-se as micros e pequenas empresas (MPEs), que hoje se constitui em um segmento extremamente importante para a nossa economia.

O setor é tão importante que mereceu destaque especial do governo da presidente Dilma Rousseff com a criação, em 2013, com status de ministério de Estado, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República (SMPE/PR), cujo ministro-chefe desde quando a Pasta foi criada, e posteriormente reconduzido ao mesmo cargo no segundo governo, é o experiente e tradicional defensor do setor produtivo Guilherme Afif Domingos.

As micros e pequenas empresas deram uma contribuição extremamente positiva no bom desempenho da geração e criação de empregos em 2014, onde tivemos a menor taxa de desemprego de nossa história, com um índice de apenas 4,8% de desemprego, conforme mostram os dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no dia 29 de janeiro de 2015.

O levantamento revela que, ao contrário das previsões pessimistas e alarmistas da imprensa e dos analistas de plantão dos principais veículos de comunicação, 2014 foi o ano, em uma década, que a economia brasileira foi mais criticada pela chamada grande mídia, onde a taxa de desemprego fechou com o menor nível da nossa história.

Enquanto vários países em todos os continentes, principalmente na Europa e mais precisamente na chamada “zona do euro” ainda continua grave a crise de geração de empregos, na Espanha, por exemplo, o índice de desempregados é de 25% a 30% da população economicamente ativa, aqui no Brasil podemos celebrar, com muito orgulho, que nós temos uma das menores da taxa de desempregados do mundo, pois em dezembro de 2014 o índice de desemprego em nosso País caiu para apenas 4,3%, o menor do País em todos os tempos e um dos menores do mundo.

A pesquisa mostrou ainda que o rendimento médio real dos trabalhadores deu um salto de 33,1% entre 2003 e 2014, o equivalente a R$ 522,85. Passou de R$ 1.581,31 no primeiro ano do governo Lula, a R$ 2.104,16 em 2014. Os empregados domésticos registraram alta ainda mais expressiva: 69,9%, a maior entre as diferentes atividades.

Para se ter uma ideia da importância e da contribuição das micros e pequenas empresas para a economia do Brasil e para a ampliação de novos empregos, atualmente existem oito milhões destes estabelecimentos constituídos em todo País. O ministro Guilherme Afif Domingos destacou recentemente em um evento para empreendedores internacional no BNDES, no Rio de Janeiro, que a capacidade de geração de empregos das micros e pequenas empresas é de no mínimo de 25% de todos os postos de trabalho do País, o que beneficia diretamente 32 milhões de famílias brasileiras.

A estratégia do governo brasileiro, com a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, é de estabelecer um incentivo ao segmento, baseado na simplificação e desburocratização da legislação, e na diminuição dos custos para a formalização de qualquer empreendimento de pequeno porte.

Nas palavras de Afif Domingos, a “burocracia é que nem colesterol: tem a boa e tem a ruim”, comparou. “A boa é a que lubrifica as artérias e a ruim é a que entope as artérias e faz o sistema econômico e social enfartar”. A Pasta também normatiza e dá total apoio às Juntas Comerciais de todo o País no sentido de facilitar e incentivar o registro empresarial das micros, pequenas, médias e grandes empresas que pretendem investir no país.

Outro aspecto importante que o ministro Afif Domingos vem trabalhando desde que tomou posse no ministério é o apoio à inovação, as garantias para concessão de crédito às micro e pequenas empresas e a parceria entre pequenos empreendedores, via Secretaria da Micro e Pequena Empresa e o Pronatec Aprendiz. Esses projetos já estão em execução e milhares de trabalhadores formalizados deste segmento já estão sendo beneficiados.

As micros e pequenas empresas estão cada vez se fortalecendo no País. Com o incentivo federal para a sua formalização, diminuição de impostos e apoio integral de um ministério exclusivo para o segmento, é a demonstração clara que o governo federal está oferecendo total apoio ao desenvolvimento socioeconômico do País. Toda a cadeia econômica sai fortalecida com a criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa, pois o desenvolvimento das empresas de menor porte é fundamental para a inclusão social do País.

A presença do ministro Guilherme Afif Domingos à frente da Secretaria da Micro e Pequena Empresa se deve à sua trajetória de luta em defesa do setor produtivo. O ministro tem uma longa trajetória em defesa de uma ação e desenvolvimento institucional em prol da pequena empresa em sua carreira. Mais que experiência, ele tem ousadia e ideias audaciosas.

O empresário Guilherme Afif Domingos foi por duas vezes presidente da Associação Comercial de São Paulo, ex-presidente do Conselho do Sebrae, ex-deputado federal Constituinte e vice-governador de São Paulo entre 2011 e 2014 na chapa com Geraldo Alckmim. Afif Domingos tem tido papel relevante em todos os processos que, nos últimos anos, resultaram no estímulo e na valorização das micro e pequenas empresas no País.

A carreira política de Afif Domingos começou como secretário de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo na gestão do ex-governador Paulo Maluf. Foi deputado federal constituinte pelo Partido Liberal (PL) em 1986. Em 1989 candidatou-se à Presidência da República e terminou a disputa em sexto lugar. Em 1998 assumiu a Secretaria de Planejamento do município de São Paulo. Entre 2007 e 2010 foi secretário de Emprego e Relações de Trabalho na Gestão de José Serra.

A presidente Dilma Rousseff ao nomear Afif Domingos para a Pasta da Micro e Pequena Empresa ressaltou, na oportunidade que “o novo ministro foi um brasileiro que colocou na pauta do País, na nossa pauta, o apoio às micro e pequenas empresas, fazendo com que reconhecêssemos que essa é uma questão estratégica e é uma questão imprescindível para o futuro e para o presente do País”.

A intenção da presidente Dilma com a criação no novo ministério e da indicação de Afif Domingos e sua recondução no segundo governo, foi da necessidade do País ter um ministro experiente olhando só para a questão dos micro e pequenos negócios. Dilma diz ter “profunda consciência” da importância da desburocratização, “em especial nos pequenos negócios”.

Segundo a presidente da República, houve um momento em que o País teve de construir “mecanismos perversos” para conter o gasto público. “Essa é a burocracia que temos sistematicamente que derrubar nos próximos anos”, afirmou. Conforme a presidente Dilma Rousseff, o ministro Afif Domingos teve importância fundamental na aprovação do Estatuto da Microempresa e da aplicação da proposta do Simples Nacional, medida implementada durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que, segundo a presidente, “reduziu, unificou e simplificou os impostos e seu recolhimento”.

Publicado no Diário da Manhã em 03/02/15

MPE arrecada mais 7,23% e gera 3,5 mi de empregos

02-02-2015

afif entrevistaAs micro e pequenas empresas brasileiras tiveram um crescimento real acumulado de 7,23% na arrecadação junto à Receita Federal, estados e municípios entre 2013 e 2014, contra um recuo de 1,9% na receita tributária geral neste período, informou nesta segunda-feira (2) o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), Guilherme Afif Domingos.

Ele destacou também o crescimento da geração de emprego no setor, que abriu 3,5 milhões de novas vagas durante os quatro anos do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff, contra um déficit de 325 mil vagas das medias e grandes empresas.

“As [empresas] que mais receberam incentivos fiscais foram as que menos empregaram. Enquanto as que menos receberam, foram as que mais empregaram. Portanto, temos que ter um olhar muito especial sobre os pequenos”, disse ele, lembrando que já existe uma proposta do governo no Congresso que prevê a simplificação da tributação do setor.

O ministro informou ainda que, com a universalização do novo Simples, aprovada no ano passado, mais de 502 mil empresas solicitaram adesão ao programa em 2015, um aumento de 125% em relação a 2014, quando foram registradas 223 mil adesões. O prazo de adesão ao programa, que unifica o pagamento de oito tributos cobrados pela União, estados e municípios, terminou na última sexta-feira (30).

“Ou seja, mais de meio milhão de empresas querem entrar no Simples. É sinal de que estamos no caminho certo”, comemorou Afif. O novo sistema permitiu a inclusão de mais de 140 atividades nesse modelo de tributação em 2015.

Fechamento na hora começa dia 26

O ministro Afif Domingos anunciou que, a partir do próximo dia 26 de fevereiro, finalmente será possível fechar uma empresa “na hora”, ou seja, sem qualquer demora.

“Dizem que, no Brasil, abrir empresa é difícil. Fechar, é impossível. Então, vamos dar prova de que temos, sim, capacidade para desburocratizar [esse processo]. O sistema já está pronto e, no dia 26, deverá ser anunciado para todo o Brasil, para que as empresas que até hoje não conseguiram cerrar suas portas, possam fazê-lo na hora”, explicou.

Formalização da economia

Sobre a proposta de simplificação das tabelas do Simples Nacional em 2016, Afif afirmou que intenção é reduzir o número de faixas de tributação e elevar o teto, para que mais empresas participem do programa. Ele ressalvou que a proposta não se choca com a meta de ajuste fiscal do governo, porque vai estimular a maior formalização do setor, com um crescimento da base de arrecadação.

“Vamos pegar o exemplo do microempreendedor individual (MEI), que estavam em sua maioria na informalidade. Hoje, são mais de 4,7 milhões de pequenos empreendedores que passaram a contribuir. Antes, não contribuíam. Quando todos pagam menos, o governo arrecada mais”.

Rampa suave

Guilherme Afif Domingos disse estar confiante na aprovação do projeto de lei, porque vai destravar um crescimento ainda maior do setor. Hoje, uma das grandes dificuldades identificadas pelo ministério é a mudança das faixas e o limite na tabela do Simples em R$ 3,6 milhões, que restringe a participação de mais empresas. “Esse limite não foi corrigido e, desta forma, faz com que a empresa pague mais imposto em cima da inflação”, destacou.

“O que queremos é, em lugar dessa escada que a empresa é obrigada a subir com muito sacrifício, pagando mais impostos quando cresce, construir uma rampa suave. Como a do Imposto de Renda, em que você, quando cresce, paga um imposto só sobre a diferença da nova faixa – e não sobre todo o faturamento”, disse.

Com isso, o ministro prevê que haverá uma formalização muito grande no setor. Porque, atualmente, as empresas, para escaparem das mudanças na tabela, param de faturar quando chega no final do mês ou acabam abrindo outras empresas em nome de terceiros, para não terem de pular de faixa.

“Poderemos dizer às empresas: ‘Não tenham medo de crescer. Cresçam com eficiência’. Esse é o lema da nova proposta que estamos trazendo.”

Morte súbita

Outro problema já identificado é o que Afif Domingos chama de morte súbita. É quando a empresa ultrapassa o limite do Simples e “cai no complicado. E ela não tem casco para agüentar mar alto”.

Por isso, lembrou, vale a pena continuar no Simples, onde há vários benefícios, como pagar todos os impostos em uma só guia, de uma vez só. “Incluindo os impostos federais, estaduais, a Previdência. O recolhimento [do imposto] passa não mais a ser sobre folha de pagamento, mas sobre o faturamento. A empresa tem uma profunda desburocratização e simplificação do processo de apuração de imposto. Essa é a grande vantagem”.

Veja o vídeo da entrevista

Fonte: Portal Brasil