De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, apenas nos dez primeiros meses de 2014 foram criados mais de 1 milhão de empreendimentos formais no país. Em 2015, este ritmo de formalização de pequenos negócios no País deverá ser o mesmo de 2014. De acordo com o estudo, em alguns segmentos da economia voltados para o mercado interno as perspectivas serão melhores.
Entre elas estão empresas ligadas à alimentação, construção, estética e reparação de bens duráveis como automóveis que tiveram seu consumo estimulado durante o período de mais forte aquecimento da economia. Além disso, figuram entre as atividades com maior potencial para o próximo ano aquelas típicas de pequenos negócios e que independem da conjuntura econômica. Para chegar a esse resultado, o Sebrae identificou os segmentos com maior potencial de expansão nos últimos anos e os que mais tendem a se beneficiar com as tendências da nossa sociedade.
“O mercado interno cresceu muito na última década com a ascensão econômica de milhões de famílias das classes C e D. Isso gerou novas demandas e beneficiou diretamente os pequenos negócios, que oferecem serviços e produtos que foram incorporados ao dia a dia da população”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, que também alerta que não basta apenas investir nas atividades com melhores perspectivas: “Não podemos afirmar que apenas quem investir nessas atividades colherá bons frutos em 2015. Há chances de sucessos para muitas outras atividades. O importante é se preparar adequadamente para a entrada no mundo dos negócios”
Confira abaixo a lista das atividades mais promissoras para 2015:
- Preparo de alimentos para consumo domiciliar e comércio de alimentos
- Construção, instalações elétricas, sanitárias, hidráulicas e de gás
- Confecção e comércio de roupas
- Cabeleireiros, atividades de estética e beleza, comércio de cosméticos
- Bijuterias e artefatos semelhantes
- Reparação de veículos automotores e motocicletas
- Reparação de computadores e equipamentos de informática
- Reparação e recarga de cartuchos para equipamentos de informática
- Reciclagem
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios