De cada dez micro e pequenas empresas, oito utilizam algum tipo de financiamento, cinco recorreram a empréstimos nos últimos cinco anos e duas o fizeram somente em 2014. Os dados são da Pesquisa Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil em 2014, que foi divulgada no IV Fórum de Inclusão Financeira. O estudo realizado pelo Sebrae, em parceria com o Banco Central, revela o aumento do acesso ao crédito pelos pequenos negócios e uma elevação no grau de confiança dos empreendedores no ambiente financeiro. Para 58% dos entrevistados, está mais fácil agora do que há cinco anos tomar financiamento em bancos, cooperativas ou programas de microcrédito.
Segundo Carlos Alberto, o Brasil apresentou avanços para combater a informalidade, mas ainda precisa melhorar. “Pensar globalmente é pensar grande, mas com atuação local. Temos a pretensão de estimular pequenas empresas de classe global a ocuparem espaço no mercado internacional. Uma das importantes alavancas para a competitividade está no ambiente legal de negócios e na questão do financiamento”, afirmou.
O levantamento ouviu 1,5 mil proprietários de empresas de pequeno porte, de microempresas e MEIs, entre agosto e setembro de 2014. Entre as de pequeno porte, 68% afirmaram ter tomado empréstimo. Já entre as microempresas o percentual é de 53% e do MEI, 36%.
A pesquisa aponta uma tendência de aumento, nos últimos cinco anos, na proporção de empresas que
fizeram financiamento em bancos públicos e/ou privados – em 2014, 24% dos entrevistados tomaram empréstimo, sendo que em 2013 o número era de 22% e, em 2010, de 12%. Em relação à forma como o crédito é tomado, 92% das empresas de pequeno porte e 76% das microempresas afirmaram que utilizam Pessoa Jurídica. Já 46% dos MEI preferem financiar enquanto Pessoa Física.
O estudo revelou que 55% dos empresários entrevistados avaliam como bom e muito bom o financiamento bancário no Brasil, 10% o consideram regular e 35% disseram que é ruim e muito ruim. Em relação a 2009, primeiro ano da pesquisa, o número de empresários que consideraram o financiamento bom e muito bom era de 48% e ruim e muito ruim era de 49%.
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Fonte: Agência Sebrae de Notícias