Catador de papel vira empresário de sucesso

24 de novembro de 2014
Tamanho da fonte Zoom in Regular Zoom out

catador de papelSÃO PAULO – De origem humilde, o empresário Robson Costa, 29 anos, nasceu em São José do Rio Preto e aprendeu a batalhar desde cedo. Com o desejo de ter seu próprio dinheiro, ele começou, aos 16 anos, a vender picolé, em dias de sol, e a catar papelão, em dias de chuva. “Papelão é (vendido) por peso, e quando chovia, ficava mais pesado”.

Depois de alguns anos trabalhando nas ruas, ele conseguiu emprego como operador de telemarketing em uma escola de inglês e começou a sonhar em ter uma franquia de uma escola desse tipo. Foi, em 2008, em Santos que surgiu a oportunidade de ele alcançar o sonho de se tornar empreendedor. A escola Minds costuma realizar campanhas de motivação para os empregados e uma delas consiste em premiar com um carro zero-quilômetro o melhor vendedor de matrículas da rede em todo o País. Costa venceu a disputa, e a primeira coisa que fez foi vender o automóvel.
Com o dinheiro da venda do carro e mais recursos que ele vinha poupando há algum tempo – “Cinquenta por cento do que eu ganhava todo mês eu guardava”, diz –, ele abriu, no ano seguinte, sua primeira franquia, no Centro de São Bernardo, com cerca de R$ 150 mil de investimento. Na unidade, são feitas em torno de 100 a 130 matrículas por mês, enquanto na média da rede, esse número gira em 30 a 40, cita o franqueado. Dessa forma, o retorno que costuma levar até dois anos, se deu em seis meses no local.

A partir da experiência bem sucedida, o empresário resolveu ter mais unidades. Em 2011, abriu a segunda, no bairro Paraíso, em São Paulo, com mais que o dobro do investimento da primeira (em torno de R$ 330 mil), e, pouco tempo depois, inaugurou a terceira, no Ipiranga, também na Capital.

Com faturamento anual de R$ 200 mil com as três unidades, Costa tem planos de expansão para 2015. “Meu grande sonho é abrir uma escola dentro de shopping”, afirma.

Fonte: Diário do Grande ABC

Deixe um comentário!