AMAZONAS – Quando a empresária Mônica Abreu e o marido Luiz Abreu decidiram, há dois anos, abrir um quiosque em um shopping de Manaus para vender bolsas, mochilas e outros itens feitos de tecido, a intenção era atingir todas as faixas etárias. Mas foram as crianças que se tornaram os principais “clientes” do casal. O colorido chama a atenção e atrai o interesse dos mais novos aos mais velhos para peças como carteiras, estojos para lápis de cor e faixas para cabelo.
“Minha história de amor com os tecidos começou há dez anos, quando li uma reportagem sobre bolsas artesanais. Comentei com uma vizinha que é costureira e ela se propôs a me dar aulas de costura uma vez por semana. As vendas começaram quando fui levar minha filha ao cinema com umas amiguinhas e elas perguntaram onde eu tinha comprado a bolsa. Em um mês eu vendi umas 40 bolsas”, lembra Mônica.
Ela conta que o sucesso foi uma surpresa e em poucos meses, o marido e as filhas Jéssica e Bruna estavam envolvidas na produção artesanal que se tornou um negócio de família.
“Trabalhávamos só com encomendas e depois houve a necessidade de ter produtos à pronta entrega, já que muitas pessoas me ligavam querendo para dar de presente. Foi aí que decidi transformar um dos escritórios da minha casa em uma lojinha e contratei duas costureiras”, destaca.
Foi quando o marido sugeriu que Mônica abrisse o primeiro quiosque. Hoje, com dois quiosques em shoppings de Manaus e mais de 80 produtos ela diz acreditar que o sucesso se deve à estamparia, a preços acessíveis e ao atendimento. “Nesse processo, o público infanto-juvenil é o nosso termômetro. Eles são sinceros, leais e sabem exatamente o que querem”, afirma.
O próximo passo da família Abreu é abrir mais um quiosque e iniciar as vendas pela internet. A meta é ter franquias espalhadas em todo o País.
Fonte: A Crítica