Até 2016, as MPEs que atuam no varejo eletrônico (e-commerce) no Brasil serão responsáveis por movimentar R$ 13,7 bilhões. As informações são da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABCom). Enquanto em 2011 havia 23 mil MPE on-line, para 2014 a projeção é chegar a 45 mil lojas virtuais.
Enquanto as grandes empresas do setor focam em produtos de grande procura, as menores atuam de forma segmentada, com produtos que variam de roupas de bebê a itens de informática. Segundo o presidente da ABCom, Maurício Salvador, a expectativa para 2014 é que o comércio eletrônico nacional fature R$ 39 bilhões, e as MPEs respondam por 18% do total.
Para ampliarem a visibilidade as pequenas marcas contam com o apoio dos marketplaces, que agregam em um só ambiente diversas operações e ajudam na fidelização do consumidor após a primeira compra. “Depois tudo fica mais fácil para os empresários”, disse o presidente da ABCom.
Mas para que as previsões deem certo, o segmento de MPE no Brasil precisa driblar o entrave logístico. Por terem volume menor de entrega, essas empresas não têm acesso às transportadoras e contam somente com os Correios para as entregas. “Essa falta de opção encarece o frete ao consumidor e não há nenhuma movimentação das transportadoras que atuam no Brasil em atender a demanda desse nicho específico”, explicou Salgado. Na ABCom existe um projeto de montar uma cooperativa de empresas. A ideia é que seja criado um centro de distribuição e elas consigam, em dois anos, contratar outras empresas para concluir suas entregas.
Fonte: DCI
