Três em cada dez empreendedores do Brasil vieram do mercado informal, onde a maioria mantinha um negócio na ilegalidade há mais de cinco anos. É o que mostra a pesquisa Perfil do Microempreendedor Individual 2013, do Sebrae, que revela também que aproximadamente 50% dos empreendedores irregulares estavam nessa condição há mais de dez anos. “Todos esses dados revelam como a criação da figura do MEI e suas condições facilitadoras em termos de custo para abertura de uma empresa foram determinantes para dar cidadania empresarial a milhões de empreendedores”, analisa o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
Para estes microempresários a formalização não trouxe apenas ganho econômico, mas também cidadania empresarial. Além disso, a maioria dos entrevistados têm perspectivas de crescimento: 84% deles afirmaram que pretendem faturar acima de R$ 60 mil no próximo ano, ultrapassando o teto estabelecido para a categoria MEI e transformando seus empreendimentos em microempresa .
O levantamento do Sebrae também mostra que 68% dos MEI tiveram um aumento nas vendas depois da obtenção de seu CNPJ, sendo que para 78% dos entrevistados ficou mais fácil comprar de fornecedores depois da formalização, o que trouxe uma melhora significativa tanto na gestão do negócio quanto nas condições comerciais.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias