Atualmente, no Brasil, sete em cada 10 empresas abertas são micro – uma porcentagem de 25%, segundo o Sebrae, que contabiliza 6,3 milhões de empresas de pequeno porte no país. Até mesmo em regiões onde o empreendedorismo era considerado difícil, como no Distrito Federal, a atividade cresce. A perspectiva é de que 152,3 mil microempresas estejam em funcionamento até o fim do ano naquela que é considerada a terra do funcionalismo público.
O faturamento das MPEs no DF já representa 20% de toda a riqueza produzida na capital, o que equivale a cerca de R$ 30 bilhões do total do PIB. É considerado um alto índice, se for levado em conta o peso da administração pública na economia brasiliense. A perspectiva é de que, até o fim do ano, 152,3 mil estabelecimentos estejam em funcionamento.
Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) realizada em 67 países, 43,5% dos brasileiros desejam ter o próprio negócio – um índice superior àqueles que pretendem fazer carreira em empresas (24,7%). No mundo, o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial em número de empreendedores.
As transformações sociais e econômicas no Brasil nos últimos anos contribuíram para o impulso dos pequenos negócios. Segundo especialistas, a economia mais estável e a maior capacidade de consumo da população criam um terreno mais seguro para investir.
De acordo com Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas, ocorreu também uma mudança na relação de emprego. “Antes, era o emprego pra vida toda. Hoje, existe esse investimento no capital intelectual, e empreender tornou-se uma opção de carreira”. Além disso, os empreendedores estão chegando no mercado mais preparados, o que ajuda na sobrevivência das empresas.
Fonte: Correio Braziliense