Morto aos 104 anos nesta quarta-feira, Oscar Niemeyer imortalizou sua marca na capital paulista em obras que hoje fazem parte da história da cidade. É possível relembrar o legado do maior arquiteto brasileiro em um roteiro por diferentes pontos de São Paulo.
O Edifício Montreal, na esquina da Avenida Ipiranga com a Cásper Líbero, foi a primeira obra de Niemeyer na cidade, onde o arquiteto empregou os recursos da fachada ondulada que foram repetidos mais tarde, na década de 50, no prédio que é um dos cartões-postais da capital: o Edifício Copan.
Projetada em 1951, a galeria Califórnia, que liga as ruas Barão de Itapetininga e Dom José de Barros, com fachadas para as duas vias, já foi um dos locais mais charmosos da cidade. Sua sustentação em V é uma das principais características da obra de Niemeyer.
Já na praça da República está o edifício Eiffel, em formato que lembra o de um livro. A existência de apartamentos duplex, uma novidade na época, o diferenciava de outros prédios residenciais.
No Memorial da América Latina, na zona oeste da cidade, destacam-se no espaço a escultura A Mão, a passarela e o auditório Simón Bolívar. Mas o maior conjunto de criações de Niemeyer pode ser encontrado no Parque do Ibirapuera, onde estão o Pavilhão da Bienal, o Museu de Arte Contemporânea, o Museu Afro Brasil, a Oca, a Grande Marquise e o Auditório do parque.
Além das obras na capital, Niemeyer também projetou os dois principais institutos do país ligados à ciência e tecnologia aeronáutica – ambos estão instalados em São José dos Campos (SP) há mais de 60 anos.
Fontes: Veja e G1