A sujeira da propaganda nas ruas e o elevado índice de votos brancos e nulos das últimas eleições chamaram a atenção para a necessidade de mudanças no atual sistema eleitoral. Após o encerramento das urnas, o Voto Distrital volta à pauta ao propor um sistema que exija menos dinheiro para as campanhas políticas, permitindo que os candidatos levem suas propostas de forma mais clara, transparente e efetiva ao eleitorado.
“Mudando o sistema eleitoral, a gente muda completamente a estratégia das campanhas eleitorais. Você diminui muito o número de candidatos e, assim, o eleitor pode conhecê-los de outro jeito. E isso diminuiria também a influência do poder econômico nesse processo”, disse o sociólogo Ricardo Borges Martins, um dos coordenadores do Movimento Eu Voto Distrital, em entrevista à CBN.
Para Afif, o Voto Distrital também evitará a repetição de episódios como o Mensalão: “Eu sou um defensor do Voto Distrital, que é o primeiro grande passo para aproximar o representante do representado. A cada eleição fica mais evidente a necessidade de uma reforma política no Brasil. Acredito que se não mudarmos o sistema político, as janelas continuarão abertas para que outros mensalões aconteçam. Com o Voto Distrital, os políticos serão muito mais vigiados pela sociedade do que no sistema atual. É hora de começarmos a campanha por esta mudança”.
Fontes: CBN e Band News
Foto: TSE