O MEI (Microempreendedor Individual) já ajudou mais de dois milhões de trabalhadores brasileiros, como cabeleireiros, vendedores e pedreiros – típicas ocupações urbanas. Mas esse instrumento começa a beneficiar, também, batalhadores de fora das grandes cidades. O índio Xiuhka Apalay Waianã é um deles. Com uma barraca de churrasquinhos, ele se tornou o primeiro MEI do Estado do Amapá.
Apalay saiu recentemente de sua aldeia, nas montanhas do Tumucumaque, pela capital (Macapá) em busca de melhores condições de vida. Primeiro, foi professor da rede pública de ensino. O contrato com o órgão em que trabalhava foi suspenso e, assim, perdeu o emprego. Foi aí que ele decidiu trabalhar por conta própria. Com o MEI, ele espera ampliar seu negócio.
O que Afif tem a ver com isso?
Idealizado por Guilherme Afif, o MEI foi criado em 2008. Beneficia os trabalhadores informais, que podem legalizar suas atividades pagando apenas o valor mensal de R$ 32,10 (comércio ou indústria) ou R$ 36,10 (prestação de serviços), incluindo contribuição para a Previdência e pagamento de todos os impostos (federais, estaduais e municipais). Leia mais.
Fonte: Estadão