Sorveteria cresce e atrai investimentos dos EUA

6 de junho de 2014
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GOIÁS- Que tal ter uma empresa com unidades em nove Estados, mais de 950 funcionários e fatura mais de R$ 100 milhões ao ano? A resposta obvia: é muito bom. Mas para chegar a esses números, Antônio Benedito dos Santos teve coragem e o espírito empreendedor de pedir demissão do emprego de motorista de ônibus e começar um negócio próprio na garagem de sua casa.

Tudo começou em 1987 em Goiânia, quando comprou uma simples máquina de sorvetes e picolés e criou a empresa Creme de Mel que hoje tem sete pontos de distribuição e uma produção de 33 mil picolés e 15 mil litros de sorvete. Recentemente recebeu um investimento de empresa americana, gestora de private equity, que ajudará na construção da nova fábrica.

Segundo o empresário conhecido como “magnata do sorvete”, ele sempre sonhou em ter um negócio próprio, diferente do que existia no mercado e com produtos de qualidade. A escolha do ramo de sorvetes foi devido à possibilidade de poder controlar a produção e a venda.

Como era do ramo do transporte, ele teve que se capacitar e até hoje não para de procurar novos cursos, sistemas de produção, maquinários modernos e ingredientes diferenciados visando oferecer sorvetes de qualidade. Aprimorou o produto usando apenas frutas frescas e leite in natura e pasteurizando tudo artesanalmente, ao ponto de investir na compra de leite da vaca jersey, que possui um teor de proteínas e gordura mais apropriado para a produção de derivados como o sorvete. O fornecedor era seu chefe na empresa de ônibus, Odilon Santos, de quem comprou uma fazenda produtora de leite. De parceiro, hoje Odilon é sócio da Creme Mel, comprando 50% da empresa e com isso, possibilitou a ampliação da produção de sorvetes.

Para Antonio Santos, atualmente as micro e pequenas empresas têm mais possibilidade de obter sucesso. “A diferença é que agora têm mais acesso às mesmas tecnologias e matérias-primas das grandes empresas e, assim, mais chance de crescer.”

 

Fonte: PEGN

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