Produto novo faz empresa passar de pequena a média

8 de janeiro de 2015
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higienico_umedecido_feelclean_baldeSANTA CATARINA – O Grupo FW, de Blumenau, deixou de ser uma indústria de lenços umedecidos de pequeno porte para se transformar numa média empresa (faturamento anual acima de R$ 16 milhões) graças a um produto diferente. Com investimento de cerca de R$ 1 milhão e um ano de desenvolvimento, a empresa familiar criou e pediu patente do papel higiênico umedecido em rolo.

O dinheiro custeou pesquisa, testes com matérias-primas, promoção do produto e, principalmente, maquinário, segundo Rodrigo Flor, 31, diretor de marketing do Grupo FW.

Lançado em 2014, o produto ajudou a empresa a crescer. A fabricante calcula ter chegado a um faturamento de R$ 22,5 milhões em 2014. O lucro não foi divulgado. Em 2013, como pequena empresa, havia faturado R$ 13,8 milhões.

O produto, na realidade, não é feito de papel e sim de TNT (um tipo de tecido sintético), por isso, a empresa adotou o nome higiênico umedecido. Ele é vendido por R$ 9,90 a embalagem com uma unidade de 20 metros e um invólucro de plástico que mantém a umidade do produto. O refil, sem o invólucro, sai por R$ 4,90.

Encontrar equipamentos adequados e descobrir um material para substituir o tubo de papelão do centro do rolo, que perdia a firmeza ao contato com o material umedecido, foram algumas das dificuldades do desenvolvimento do produto, segundo Flor. O tubo do centro do rolo é de plástico.

“Com o higiênico umedecido, está mais fácil entrar em redes varejistas de grande porte. É um produto novo, sem similares no mercado, ao contrário dos lenços umedecidos, em que competimos com grandes fabricantes”, afirma.

O Grupo FW iniciou as atividades em fevereiro de 2010 por iniciativa do pai de Flor, que atuou por muitos anos em indústria da área de higiene e cosmética. “Em viagens ao exterior, ele observou que há diversos usos para os lenços umedecidos, na higiene das mãos em aviões, por exemplo. É uma questão cultural, queremos mudar o hábito de consumo desse produto no Brasil”, afirma.

Fonte: UOL

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