Empresa fatura com roupas de inverno no verão

9 de fevereiro de 2015
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size_810_16_9_Benevento-med-webSÃO PAULO – Fundada em 1992, uma pequena empresa brasileira especializada no comércio de roupas de inverno iniciou as atividades com a importação de roupas, e produtos de mesa e banho de marcas dos Estados Unidos e da Europa. Com o tempo, a empresária Laura Burgers percebeu o aumento da demanda por casacos, calças e equipamentos para baixas temperaturas e esportes na neve. “Éramos atacadistas e tinham os clientes que compravam roupas de inverno”, explica.

Até que em 2006 um cliente comentou sobre um fornecedor de roupas de esqui. “Resolvemos importar e veio uma quantidade a mais. Estávamos começando no mercado de varejo e anunciamos no site que tínhamos produtos de esqui. Vendeu muito e achamos nosso nicho”, conta Laura. Desde 2007, a empresa focou nesse segmento.

Um dos fatores que contribuem para o sucesso da empresa é o fato de que poucas marcas brasileiras trabalham com roupas especializadas para baixas temperaturas e neve. “Entendemos a real necessidade do brasileiro e qual é o seu gosto. Tem produtos que os estrangeiros amam e aqui não vende”, ressalta Laura.

De acordo com a empreendedora, casacos e jaquetas, calça de esqui feminina e roupas térmicas são os produtos com mais saída da Benevento. O ticket médio é de 1,5 mil reais e os preços variam de 89 reais a 1,4 mil reais.

O perfil do cliente da empresa é aquele que viaja para o exterior e prefere ter a comodidade de não ter que fazer compras durante a viagem. De acordo com Laura, a Benevento fatura de novembro a fevereiro, quando é inverno no hemisfério norte, e em julho e julho. “Tem muito brasileiro que vai esquiar no Chile”, conta.

Para Laura, trabalhar em um mercado de nicho tem suas vantagens e desvantagens. “Você consegue se diferenciar e consegue investir em atendimento por se tratar de um negócio específico”, afirma. A importação dos produtos e a previsão de vendas são alguns dos desafios apontados pela empresária.

A expectativa para esse ano é de um aumento de 15% no faturamento. Hoje, a pequena empresa conta com três endereços na capital paulista e uma loja em Campinas.

Fonte: Exame

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