Formalização muda vida de microempresária

11 de março de 2015
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Germana_Andrea_Queiroz_Oliveira_Prata_PB_Marcus_AntoniusPARAÍBA – Há 10 anos, a paraibana Germana Andréa Queiroz Oliveira, 41 anos, em busca de autonomia financeira, decidiu abrir seu próprio negócio. Depois de anos trabalhando em serviços gerais em diversas empresas, ela voltou para sua cidade natal, mas enfrentou muitas dificuldades até criar coragem para abrir a empresa: uma barraca de alimentação no mercado público, na cidade de Monteiro, a capital do Cariri Paraibano. O machismo, pouco conhecimento e falta de capital, além da falta de controles gerenciais marcaram o início da trajetória da empreendedora que começou a mudar em 2010, quando formalizou o negócio.

“Queria abrir um negócio na área de alimentação, pois eu contava com larga experiência nessa área. Mas resolvi amadurecer a ideia e juntar um pouco mais de recursos. Tinha muitas dúvidas, faltavam recursos financeiros, capacitação, experiência no gerenciamento de negócios. Também tinha medo de arriscar, de enfrentar a concorrência”, confessa.

Em meados de 2005, depois de muitas pesquisas sobre preço, variedade e qualidade dos produtos dos concorrentes, ela decidiu alugar uma barraca no mercado público para fornecer refeições. A Barraca da Andréa, um negócio ainda informal, conquistou os clientes logo nos primeiros meses servindo pratos típicos da culinária do Cariri, como bode, cuscuz e mocotó. “Primeiro estruturei a parte do bar e me deparei com situações de discriminação devido ao fato de gerenciar um empreendimento considerado pela população como uma atividade masculina”, conta. “Por enquanto tenho pouco espaço na barraca para servir refeições. Quero servir, no futuro, almoços em um local amplo, com infraestrutura adequada para atender bem o cliente”, afirma.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

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