Empresários criam solução para o troco no comércio

11 de julho de 2014
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ALAGOAS – Uma proposta de solução para o problema de troco que os comerciantes enfrentam vem de Maceió: a plataforma Piggo, criada por três empreendedores. A inspiração para o negócio surgiu quando o empreendedor Bruno Peixoto estava conversando com um empresário do ramo de bebidas, que estava prestes a aumentar o preço de um produto de R$ 8 para R$ 9. Com o reajuste, ele precisaria de muitas moedas de R$ 1 para o troco, porque a maior parte dos pagamentos seria feita com notas de R$ 10. “Como empreendedores, estamos sempre antenados, em busca de um problema para resolver. Após esse episódio, percebemos que esse poderia ser um bom segmento para atuarmos”, diz ele.

Os três empresários começaram a desenvolver a plataforma em agosto do ano passado. Três meses depois, o Banco Central regulamentou a legislação dos meios de pagamento móveis no Brasil, algo que ainda não existia. Por conta disso, o lançamento do Piggo foi adiado. “Tivemos que dar um passo atrás, para nos ajustarmos à lei”, diz Bruno. A startup planeja o lançamento oficial para daqui a um mês, com 30 pontos de venda parceiros em Maceió.

Até lá, os alagoanos correm atrás de estabelecimentos parceiros. Para usar o Piggo, o varejista deve se cadastrar e “colocar créditos” na plataforma – esse valor será usado para passar o troco aos clientes.

Por sua vez, o consumidor não precisa fazer nada para começar a usar o serviço. Para receber o “troco digital”, os clientes só precisam fornecer, em estabelecimentos parceiros, o CPF e o número do celular. Logo depois, será enviada uma mensagem de texto para o telefone do consumidor, com um texto de boas vindas, o link do site do Piggo e um código de ativação. “Com esse código, o cliente se cadastra no site e poderá ver todo o dinheiro que recebeu, de uma forma parecida com o serviço da Nota Fiscal Paulista e iniciativas semelhantes pelo país”, afirma Peixoto.

A meta do Piggo é, até a metade do ano que vem, ter 300 mil usuários. A startup também planeja chegar a outras cidades brasileiras até lá.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

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