Brasil: 30ª posição em dinamismo

23 de outubro de 2012
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Desenvolvido pela Economist Intelligence Unit, o Índice Global de Dinamismo 2012 (GDI) da Grant Thornton International colocou o Brasil na 30ª posição, entre as 50 principais economias do mundo. Foram consideradas cinco áreas chave para analisar o dinamismo econômico dos países após a crise de 2008: ambiente operacional dos negócios (leis de comércio, regulação legal e política, etc.); ciência e tecnologia; trabalho e capital humano; economia e crescimento; e ambiente financeiro.
“Dinamismo não é só crescimento econômico. O índice é um reflexo fiel do quão adequado é o ambiente para empresas dinâmicas”, afirma Paulo Sérgio Dortas, líder de Auditoria da Grant Thornton Brasil. Segundo ele, o ambiente operacional que não oferece segurança para as empresas representa um alto risco para investidores, o que é prejudicial ao crescimento econômico.

O ranking aponta Cingapura como a economia mais dinâmica do mundo, com uma soma total de 72.1 pontos. O pequeno país de economia aberta que se industrializou rapidamente nos anos 1970 e 1980 atua hoje como porta de entrada para mercados maduros em busca dos melhores retornos oferecidos por países asiáticos em desenvolvimento. Cingapura ficou com a primeira posição em ambiente financeiro, além de estar entre os 10 melhores nas cinco categorias avaliadas.

Brasil

Com 55.1 pontos, o país ficou em 30º lugar no ranking geral. O Brasil teve seu pior desempenho quanto ao ambiente de trabalho e capital humano, que avalia questões como desemprego e produtividade do trabalho, ocupando a 38ª posição. Na categoria ambiente operacional dos negócios, o Brasil ficou em 36º lugar. Na avaliação de ciência e tecnologia, o país foi o 32º colocado e em economia e crescimento, ficou em 24º lugar. Em relação ao ambiente financeiro, o país apresentou seu melhor desempenho, ficando com a 20ª posição. Nesta última categoria, o Brasil se destacou no quesito crescimento em valor de fusões e aquisições, em que ocupou a 3ª posição.
Finlândia, Suécia, Israel e Áustria completam os cinco primeiro colocados no ranking. O levantamento concluiu que apesar de a crise da zona do euro ter afetado as economias escandinavas, os fundamentos de crescimento no longo prazo são robustos, o que garantiu a boa classificação da Finlândia e da Suécia. As duas economias escandinavas que aparecem no topo da lista ficaram entre as três melhores nas categorias operacional dos negócios e ciência e tecnologia. No GDI, os Estados Unidos ficaram com a 10ª posição e a China com a 20ª. O Chile foi destaque entre os páises da América Latina na 12ª colocação. Os piores colocados no índice foram Venezuela (37.4), Nigéria (40.2), Grécia (40.2) e Egito (41.2).

Fonte: Época

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