MPEs correspondem a 80% do setor de eventos

15 de outubro de 2014
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As MPEs no setor de eventos já representam mais de 80% do segmento, que só em 2013 faturou R$ 209,2 bilhões, o equivalente a 4,3% do Produto Interno Brasileiro (PIB). A informação foi divulgada pelo 2° Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil, desenvolvido pelo Sebrae e pela Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc). O levantamento também mostra que o setor de eventos gerou 7,5 milhões de empregos – apenas 132 mil diretos. A maior parte do setor é composto por profissionais indiretos (4 bilhões) e terceirizados (1,7 bilhão).

Os visitantes dos eventos têm sido os maiores propulsores do mercado. A receita gerada por eles em 2013 foi R$ 99,25 bilhões. Cerca de R$ 86,6 bilhões foram gastos por não-residentes das cidades sedes. Os outros R$ 12,56 foram de residentes. Entre os participantes que não moravam nos locais, a hospedagem representou o maior volume de gasto (55%) com 47,85 bilhões.

Alimentação e bebidas representaram faturamento de R$ 17,92 bilhões (21%). Transporte contou com R$ 11,8 bilhões (14%). Já entre os participantes de eventos que residem na cidade-sede, os maiores gastos realizados foram no segmento de alimentos e bebidas (48%) com R$ 5,97 bilhões, seguido por gastos com transportes (32%), com R$ 4 bilhões.

Ainda segundo o relatório, os tipos de eventos mais realizados nos espaços têm sido os socioculturais (78,7%), as reuniões (72,2%), as convenções (48,8%), congressos (38,9%), os eventos mistos (33%) e as feiras (18,8%). Seguidos ainda por eventos esportivos (18,8%) e exposições rurais e leilões (8,3).

A indústria de eventos arrecadou em 2013, em impostos, R$ 48,7 bilhões. O Simples Nacional é o principal regime tributário dos espaços de eventos, com 56,3% dos empreendimentos. O mesmo ocorre entre as organizadoras, que possuem 67,5% empresas no regime.

No último ano foram realizados mais de 590 mil eventos no País. Com a retração econômica e a realização da Copa do Mundo, a perspectiva do mercado desacelerou em 2014. Mas, mesmo assim, a previsão é que em 2015 o crescimento acelerado seja retomado.

Fonte: DCI

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